Nêmesis

Nêmesis Philip Roth




Resenhas - Nêmesis


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Wesley.Sancho 06/06/2021

Final amargo
Um livro com uma temática delicada que é a poliomielite e com diversos paralelos com o que estamos vivendo hoje, realmente um livro que sensibiliza.
O autor realmente é impressionante, consegue te prender na leitura, mesmo que o assunto abordado naquele momento não seja interessante.
Sobre o final do livro, realmente me surpreendeu e me deixou com um gosto amargo, gostei bastante do livro.
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Rodolfo 06/06/2021

Bucky Cantor é um jovem que vive a frustração de não poder combater a Segunda Guerra junto com seus amigos devido um forte grau de miopia.
Quando uma forte onde de poliomielite atinge a cidade no verão de 1944, Bucky passa a se fazer questionamentos com relação a doença e sua consequências.
Confesso que acreditei que seria uma leitura mais fácil, porém muitas passagens e principalmente o final da história são bastante perturbadores.
Trata-se também de uma obra com ares autobiográfico do autor Philip Roth.
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Kleyanne 05/06/2021

O livro Nêmesis vai retratar sobre a epidemia da poliomielite de 1944, a Segunda Guerra Mundial, a doença e a morte. Sobre os primeiros sinais da epidemia e o terror de ser acometido por essa moléstia ou ver crianças saudáveis em pleno verão serem acometidas e morreram ou ficarem aleijadas por esta doença até então desconhecida, principalmente quanto a sua forma de contágio.
Entretanto, este livro não fala somente sobre a epidemia da pólio ou sobre a morte na Segunda Guerra Mundial, mas trata também sobre o que se apaga ou se acende dentro de cada um de nós no momento da tragédia.
Que podemos mto bem refletir no atual momento em que estamos passando com a pandemia da Covid 19, o que essa tragédia irá apagar ou acender dentro de cada um de nós.

"Podemos ser juízes muito severos de nós mesmos quando não há motivo para isso. O senso de responsabilidade mal orientado ppde ser uma coisa bem debilitante." (ROTH, 2021, p.77)
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Sayd 05/06/2021

Bom
Nos revela uma história importante para o momento em que estamos passando, além de muitas passagens importantes de reflexão. Iniciei as 3h da manhã e as 11h20 já havia finalizado.
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Náthali 05/06/2021minha estante
Eu sofri pra terminar o livro em


Karina.Carvalho 05/06/2021minha estante
O tema é pesado para o momento e o personagem principal não me cativou tb




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Marina 30/05/2021

Qualquer semelhança não é mera coincidência
Quanto cabe de semelhança em uma epidemia de pólio na Newark de 1944 e uma pandemia de Covid no mundo de 2021?
.
Me identifiquei com muitos sentimentos do protagonista e dos que estavam ao seu redor. Todas as incertezas, medos, renúncias e perguntas que vi inseridas no livros são as mesmas que me faço desde março/2020.
.
Um ótimo livro, com texto ágil e direto, que me envolveu do começo ao fim. Mesmo com um fim do qual eu não esperava, pois não parece fim. Mas talvez essa seja a vida não?!
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Larissa Oliveira 30/05/2021

Meu Bauzin: Nêmesis
Em um primeiro momento, ao ler suas primeiras páginas ou até mesmo somente a sinopse, o leitor se depara com um sentimento de estar lendo sobre o momento pandêmico atual.

A história se passa em um verão em Newark, onde as crianças ainda saiam para brincar com as outras em pátios recreativos até que uma onda de poliomielite invadiu a cidade. Aos poucos, os alunos de Bucky, nosso personagem principal, foram infectados e sucumbiram a doença. A partir dessa situação tudo tornou-se uma possibilidade de ser transmissor da poliomielite: suor, mosquitos, os próprios alunos tudo era considerado um transmissor em potencial. Vale ressaltar que a vacina contra tal ainda não existia.

Uma onda de isolamento começou, as famílias ficavam com medo de mandar suas crianças aos pátios recreativos, a ordem geral era esterilizar tudo (parece algo que estamos vivenciando?), desinfetar qualquer coisa que chegasse.

Bucky recebeu a proposta de sua namorada para sair da zona de surto da pólio e em meio a questionamentos e sentimentos de amargura e tristeza pela morte de muitos inocentes, ele começou a questionar o papel de Deus naquele cenário devastador.

É um livro que trouxe muitos sentimentos para mim, por estar vivenciando um momento trágico de pandemia, ler um livro que aborda um surto como o abordado, me deu um pouco de bad, não vou mentir, mas a escrita é muito boa, o roteiro bem detalhado e claro.

Recomendo o livro? Por demais.
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Andrea 28/05/2021

Ações e reações
No verão escaldante de 1944 em Newark, uma cidade do estado de Nova Jersey, as crianças filhas de famílias que não tinham condições de irem para lugares mais frescos, passavam suas férias em um pátio de escola, sob a supervisão de Bucky Cantor, um professor admirado por todos, que assume a tarefa com a sua característica seriedade.

Mas após o feriado que marca o início da estação, ocorre o primeiro caso de poliomielite. A primeira orientação é não se dobrar ao medo e permitir que as crianças sigam a sua vida normal, brincando e interagindo normalmente. Mas logo a cidade se vê enfrentando um surto da doença, atingindo inclusive as crianças do pátio que aos poucos começam a ser hospitalizadas, seguida de casos de morte e paralisia.

Em um livro curto, de escrita fluída, Philip Roth coloca o leitor em uma comunidade judaica, em um mundo em polvorosa, a poliomielite acaba somando-se a preocupação de seus habitantes, despertando as mais diferentes reações, que vão da tristeza extrema a busca por um responsável pelo cenário trágico.

Mas ao contrário do que se possa imaginar, o foco não é o surto de poliomielite em si, mas como Cantor reage a tudo o que lhe aconteceu na vida, assim como a busca constante e fracassada da possível imagem que o avô, já falecido, teria esperado dele.

Por isso me arrisco dizer que aqui estamos lidando com uma visão de um homem em relação as suas opiniões, crenças, dúvidas, sonhos, perdas, orgulho, honra, autoestima ao se ver em uma situação limite para ele, já que cada pessoa reage de uma maneira diferente dentro da própria história.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2021/05/nemesis.html?m=0
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Thimsilva 27/05/2021

Retrato antigo do futuro que é hoje
Imaginar que esse livro foi escrito em uma outra época é surreal, uma vez que retrata tão bem tantos aspectos daquilo que vivemos hoje. Polio ou COVID, sempre haverá negacionismo, ceticismo, desconhecimento, culpados e, no fim, muitas vidas ceifadas. Demorei a engatar a leitura pelo ritmo um pouco lento, que melhora na segunda metade.
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Rodrigo Melo 27/05/2021

Guerra Civil
História envolvente e de fácil leitura.
Excelente história pra ilustrar o quanto a poliomielite foi devastadora e deixou marcas naquele país. Imagino que isso não seja de conhecimento tão amplo, pois ao mesmo tempo os Estados Unidos entravam de cabeça na segunda guerra mundial. Enquanto seus soldados lutavam no velho mundo, internamente travavam uma guerra contra as mazelas da pólio.
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Duda 26/05/2021

Busca por culpa
Ler sobre uma pandemia em meio a outra nos leva a refletir sobre as diversas formas de ver uma mesma situação. Qual é o nível de autocrítica por trás de cada ação exercida por um sujeito? Quais são suas preocupações e prioridades? Com certeza o negacionismo e a busca incessante por culpados não são características exclusivas de nosso tempo.
Nêmesis nos trás um olhar nada romântico sobre os diferentes barcos que abrigam pessoas em meio a uma tempestade alarmante, e justamente quem são os tripulantes de cada um deles. A obra também nos faz refletir sobre conceitos de masculinidade, culturas e xenofobia, transformando a leitura uma espécie de análise para os tempos atuais.
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rdrg 26/05/2021

my biggest enemy is me pop a 911
Nêmesis é bem rápido e direto na sua narrativa e a aura de meu maior inimigo sou eu mesmo. Previ o final? Em certos aspectos sim. É bem triste mas é a vida né?
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Ecris 25/05/2021

Atual
Muito bom. Consegui me colocar no lugar do protagonista em vários momentos da história. Muito próximo do que estamos vivendo hoje com o COVID 19.
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Pedro 25/05/2021

Roth é sempre uma escolha segura.
Roth é um escritor que nunca me decepciona. Mesmo em livros que, reconhecidamente, não são seus melhores trabalhos, a leitura é sempre fluida e leve, em que pese a profundidade dos temas narrados. Em Nêmesis temos a história de um rapaz judeu que desejava ir à Guerra, mas não foi possível em virtude de um problema de visão. A partir de então, passamos a acompanhar sua relação com a poliomelite que afligiu a cidade de Newark em 1944. Não é o melhor Roth, mas é um belo livro.
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