Estação Jugular

Estação Jugular Allan Pitz




Resenhas - Estação Jugular


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naniedias 14/06/2011

Estação Jugular, de Allan Pitz
Franz é um fugitivo. Técnico de informática, ele se encontra perdido e só sabe que precisa fugir. De quê? Ele não tem muita certeza.
Entra esbaforido no ônibos, querendo saber do motorista o destino final. Mas a enigmática figura apenas diz que irá até o ponto final. Onde isso fica exatamente, ele faz questão de não detalhar.
"- Aliás, você nem sabe qual é a sua estação!
- É... Não sei mesmo."
Nessa estrada única, Franz e o motorista embarcam numa viagem surreal e, ao mesmo tempo, super realista, que levará o leitor a descobrir um pouco mais de si mesmo.
"Uma estrada infinita para a loucura e as cores vivas de Van Gogh, escolhido desde o início por esconder na loucura toda a beleza de suas obras, de seus sentimentos, seus sentidos, sua genialidade."

O que eu achei do livro:
Eu já me tornei uma fã incondicional de Allan Pitz - este mestre na arte de escrever. E é com muita alegria que afirmo: Estação Jugular é mais uma obra magistral de Pitz.
Utilizando-se de alegorias e metáforas, Pitz nos leva para uma viagem inebriante, que nos fará conhecer um pouco mais de nós mesmos e da humanidade como um todo. A linguagem de Pitz novamente é poética, deliciosa ! Sorver as páginas desse livro é um alimento para a alma - Pitz escreve muito bem e sabe como escolher as palavras. O livro tem um ritmo bem veloz até a metade, quando nos deparamos com uma descoberta totalmente inesperada. A partir desse ponto, a leitura se torna um pouco menos dinâmica e muito mais reflexiva. É um livro que nos faz pensar do início ao fim! Apesar de suas poucas páginas - o livro tem apenas 95 páginas - essa não é uma leitura que possa ser feita muito rapidamente, porque é necessário pensar, refletir, se encontrar.
Não perca essa obra singular, que vai de Van Gogh, à favela e aos portões do paraíso!

Nota: 9
Dificuldade de Leitura: 8

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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RUDY 05/07/2011

Resenha e minha opinião.
RESENHA: O técnico de informática Franz se encontra perdido e só sabe que precisa fugir. De quê? Ele não tem muita certeza. Acaba entrando todo esbaforido em um ônibus e quer saber do motorista qual o destino final.
O motorista, uma figura enigmática e de poucas palavras, diz apenas que vai para o ponto final, sem detalhar onde é esse ponto.
A viagem é um tanto conturbada. Passam por diversas estações sem nomes, apenas numeradas, como uma evolução de estágios a serem galgados. Algumas estações são paradisíacas (e enganadoras), enquanto outras, temerosas e assustadoras.
Franz fica cansado da viagem e pede um comprimido ao motorista para aliviar a dor de cabeça. O motorista dispõe de alguns comprimidos para Franz que ‘apaga’. Ao acordar recorda os acontecimentos que o levaram a pegar o ônibus para aquela viagem e as coisas começam a se esclarecer em sua mente. Passa a refletir sobre suas atitudes e se prepara para chegar ao destino final.

MINHA OPINIÃO: Sabedora da versatilidade do Allan, embarquei na ‘estação jugular’ sem expectativas, quis apenas deslizar pela estrada e curtir a viagem...
Imaginei que seria uma viagem curta, já que poucas eram as páginas do livro, claro que me enganei...
Fiquei confusa ao iniciar. Sem o real entendimento da história e do objetivo do livro, tive dificuldade na assimilação de determinados trechos iniciais. Isso me incomodou, mas percebi que o erro era meu, não na forma como o escritor descrevia os acontecimentos.
Parei e recomecei a leitura vagarosamente e aí, a viagem foi tranqüilidade e reflexão.
O Allan se utiliza de metáforas e simbologia para construir os diálogos e o enredo do livro; mistura realidade com abstração e extrapola sua criatividade, nos conduzindo a uma viagem interior, em busca dos recônditos esquecidos e alertando para nossas atitudes. Elas são nossos condutores e responsáveis pela passagem nas estações até a chegada ao ponto final.
Surpreendente ! Esse é o adjetivo principal do livro. Vale muito a pena ler.
Michelle 01/04/2023minha estante
vou recomendar o livro




Aline T.K.M. | @aline_tkm 13/08/2011

Doses de loucura em uma viagem singular
O livro, de fato, nos leva nessa viagem junto a Franz. Enxergamos através dos seus olhos cada etapa, cada “absurdo” e, por fim, cada descoberta. As pitadas nonsense me foram deliciosas, e as referências a obras de Van Gogh doam uma “loucura visual” que enriquece todo o cenário em nossas mentes. Através de associações e metáforas, cada capítulo nos coloca a refletir e é muitas vezes concluído com uma frase de alguma personalidade célebre, o que incentiva o pensamento a percorrer caminhos mais profundos. Achei super pertinente a inclusão de tais frases – um ponto mais que positivo do livro, em minha opinião.

A leitura acontece de forma muito fluida e mantém o leitor suspenso em uma curiosidade constante. Mesmo quando o leitor já palpita sobre o que está realmente acontecendo com o personagem central, e quando as revelações começam a se desdobrar, a avidez por saber o que ocorrerá com Franz não deixa de estar presente em nenhum momento.

LEIA O REVIEW COMPLETO EM:
http://escrevendoloucamente.blogspot.com/2011/07/estacao-jugular-allan-pitz.html
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Wanessa 05/11/2011

Estação Jugular
Resenha: A história começa com um homem - Franz - correndo, querendo pegar o ônibus, com o intuito de fugir, fugir sabe-se lá de quem ou do que. Aparentemente queria fugir do sol que o castigava brutalmente, mas nem tudo é o que parece.
Eis que surge um ônibus, vazio, e nele um motorista - aparentemente normal - e uma vontade incrédula de chegar ao ponto final, tendo que passar por uma estrada tenebrosa e ao mesmo tempo fantástica, que esconde muitos mistérios. A cada paisagem um novo desafio, pois elas são mais vivas do que você imagina.

Terminei de ler Estação Jugular hoje, juntamente com o livro Um Peixe de Calças Jeans e Outras Histórias para Unir, que recebi do próprio Allan Pitz, que é parceiro do nosso blog. No próximo dia 12 de outubro (Dia das Crianças) estarei divulgando a resenha desse livro fofo, destinado às crianças.

A Estação Jugular é uma corrida intensa contra o tempo, nela você é capaz de sentir diversas reações durante todo o percurso. Dedique-se a essa leitura magnífica, sem dúvida, não irá se arrepender! Ah, e outra coisa, não ligue se você chorar no final, acho que é normal, ou pelo menos quase; eu chorei.

O livro propõe uma verdadeira lição de vida a todos nós, humanos, mortais como qualquer um outro. A cada página uma nova reflexão. Nunca imaginei encontrar um livro assim, tão fantástico e complexo, tudo na dose certa.

Conheci Pitz através de resenhas de outros livros dele em blogs que sigo. Então comecei a me apaixonar pelo seu trabalho. Essa é sua primeira obra que leio, e pretendo em breve ler as outras, que com certeza são divinas e marcarão a minha vida da mesma forma que o Estação Jugular marcou, ou mais.
Simpático, simples; o bom e velho Allan Pitz, com o seu dom de modificar vidas com suas sigelas palavras.


"Profunda, poética, reflexiva: assim é a Estação Jugular. No emaranhado das sensações sensoriais descritas estão nossos medos, desejos e anseios. Pesadelos e sonhos. Esperanças e angústias. Uma viagem cuja estação é a incerteza de nosso próprio destino."
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C@rl!nho$ 22/03/2013

Estação Jugular é um livro que começa aparentemente sem sentido, mas que, no decorrer da leitura, nos revela coisas muito interessantes e nos faz refletir sobre como temos vivido nossa vida e os efeitos que causam as nossas ações.

Tudo começa quando Franz, um técnico de computadores, acorda em um laboratório muito sinistro. Sem saber como foi parar ali, ele foge em desabalada carreira, indo parar em um ponto de ônibus. Aproveitando que tem um ônibus prestes a sair, ele entra sem saber onde vai parar, deixando que o destino o leve para algum lugar seguro. Este é apenas o desfecho inicial para uma incrível viagem que fazemos ao ler este livro!

Allan Pitz encontrou uma maneira muito criativa de tratar sobre essa reflexão e nos trazer valiosas lições para a vida.

Sem dúvida, é um livro que me surpreendeu muito e que eu recomendo a todo mundo!
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danilo_barbosa 22/06/2011

Comece a sua jornada...
Comece a mais deliciosa jornada pela mente humana nas mãos do genial Allan Pitz.
Quando eu pensei que ele não poderia me surpreender e me transportar nas mais loucas viagens pelos tortuosos e deliciosos caminhos da mente humana, como ele fez em A morte do cozinheiro, ele me joga mais uma vez na loucura ânsia de ler em Estação Jugular (Multifoco, 98 páginas).
Tudo começa quando Frans, um técnico de computadores, acorda em um laboratório muito sinistro. Sem saber como foi parar ali, ele foge em desabalada carreira, indo parar em um ponto de ônibus.

Aproveitando que tem um veículo prestes a sair, ele entra sem rumo, deixando que o destino o leve para algum lugar seguro. Este é apenas o desfecho inicial para uma das melhores viagens pela vida que já passei.

Apesar do livro ser curto, ele tem a dose certa de cada coisa, como o autor é ótimo em fazer. Todos os fatos aparentemente simples adquirem um novo significado nas mãos hábeis e linguagem madura de Pitz. Nos diálogos ferinos e filosóficos entre o único passageiro do ônibus e seu misterioso motorista, eles decompõe os sentimentos humanos e nossas atitudes em meio a metáforas inteligentes e que nos fazem pensar e analisar nossas próprias vidas.

O autor sabe como tocar na ferida, expondo sem dó nossos desejos, anseios e nossa eterna busca vazia e sem sentido pela vida, sem saber como viver. Passando por diversos lugares, uns extremamente reais, seguindo de outros tragicamente fantásticos, cada frase é como uma pincelada mágica diante do quadro do infinito.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/mQ4jkz
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Jung Angel 01/07/2012

Minha Opinião sobre "Estação Jugular "
Franz é um fugitivo. Técnico de informática, ele se encontra perdido e só sabe que precisa fugir. De quê? Ele não tem muita certeza.
Entra esbaforido no ônibos, querendo saber do motorista o destino final. Mas a enigmática figura apenas diz que irá até o ponto final. Onde isso fica exatamente, ele faz questão de não detalhar.

"- Aliás, você nem sabe qual é a sua estação!
- É... Não sei mesmo." (Pag25)

“O Silêncio tomou conta de mim; nada seria igual depois de ter presenciado tudo aquilo. A figura material criada exclusivamente para racionar por nós havia perdido essa batalha!” (Pag33)

PS: Apesar de o livro ser curto, ele tem a dose certa para cada capitulo. Durante o trajeto de Franz ao seu destino, ele e motorista vivenciam situações sinistras e confusas que muitas vezes me fizeram lembrar Silent hill. Em muitos momentos fiquei confusa, mas quando a explicação chega às coisas tomam forma e rumo e tudo começa a se encaixar perfeitamente!

O livro tem um ritmo bem veloz até a metade, quando nos deparamos com uma descoberta totalmente inesperada. A partir desse ponto, a leitura se torna um pouco mais lenta e reflexiva.

O autor sabe como tocar na ferida, expondo sem dó nossos desejos, anseios e nossa eterna busca vazia e sem sentido pela vida! Mostrando-nos o quando somos seres dependentes, fracos e obsessivos por coisas que não enriquece nossa alma. É um livro que nos faz pensar do início ao fim!

Depois de ler Estação Jugular eu entendi o porquê todo mundo que le se torna fã de Allan Pitz, além de escrever muito bem o Livro é Perfeito e sim com certeza eu o indico, espero que gostem como eu gostei do livro! Só tenho a agradecer ao autor pela bela e maravilhosa leitura. Obrigada!

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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ana paula 28/08/2011

Um livro para refletir!
Quando meu querido amigo Allan me pediu para ler o seu livro, ainda no prelo, Estação Jugular, fiquei encasquetada sobre o que encontraria. A surpresa foi ótima. Estação jugular é um livro ímpar, reflexivo sobre a vida, nossa estrutura, com uma linguagem figurada e ao mesmo tempo direta que nos remete dentro de nossos próprios anseios sobre o que encontraremos após a morte. E mais, sobre como nos comportamos diante das nossas dificuldades. Com certeza, recomendo!!!!
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Carol Mancini 26/01/2012

Uma estação, uma estrada, muitas perguntas. E tudo parece efêmero.
O “estilo Allan Pitz”, como já citei neste blog, havia me marcado pela rapidez das narrativas, a adrenalina, e a seqüência criativa e fluida com que escreve, mas outra característica também presente nos livros “A Morte do Cozinheiro” e “Um Peixe de Calça Jeans” agora ficou muito mais evidente: Graciosidade. Não aquela graça forçada, cheia de retoques rebuscados ou excesso de delicadeza. É outra coisa. Uma construção de metáforas e pensamentos cheios de imagens que nos envolvem em seu raciocínio facilmente, mas mesmo assim, sem ser chapado, sem ser preto no branco nem muito colorido, mas incrivelmente fluída. Metáforas, constatações, reflexões, paisagens do consciente onde planam em constante troca o real e o onírico.
A narrativa é em primeira pessoa, e como elementos principais há o narrador (que começa entrando em um ônibus sabe-se lá para onde), o motorista do ônibus e um cenário inconstante e perturbador.

Leia o restante aqui:
http://carolinamancini.blogspot.com/2012/01/estacao-jugular-uma-estrada-para-van.html
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Beatriz Gosmin 03/01/2013

Resenha por Beatriz Gosmin - www.livroseatitudes.com.br
Depois de ler o adorável “A arte da invisibilidade” do autor, livro no qual eu me encontrei (e me apeixonei pela escrita do Allan), não via a hora de ler este.
Neste livro existe um personagem que logo no início se encontra fugindo de algo, algo que ele nem mesmo lembra o quê. Então chega em uma estação e embarca em um ônibus comum, porém vazio. Seus tripulantes era somente ele e o motorista.

A viagem parecia normal, mas logo ele nota que não. Sem saber direito para onde estava sendo levado – o motorista apenas falava que o ônibus seguia para o ponto final – o personagem, Franz, começa a passar por experiências incríveis, não felizes e alegres, mas reflexivas.

Do lado de fora do ônibus a paisagem mudava rapidamente: de uma praia para deserto, de deserto para campos de trigo e destes para cidades, estas, bem diferentes das comuns. As pessoas que encontravam, em sua maioria, lutavam para entrar naquele ônibus, e suas ações e aparência eram um tanto quanto... apavorantes.

" As pessoas fariam de tudo para entrar naquele ônibus, eles matariam qualquer um, passariam por cima de tudo para estar ali, passageiro, como eu, sem rumo, sem lógica; era evidente a gana em sentar naquele banco e seguir viagem. Por quê? - pg 46 "

Neste livro o autor nos coloca a refletir sobre nossas ações e capacidade de se questionar, ou melhor, a capacidade de permitir questionar-se sobre assuntos diversos, dentre eles, a morte. Como será que é após a nossa morte? Para quem acredita na vida após a morte, como será que chegamos até o paraíso? Será que voamos até o céu, pegamos carona com alguém, vamos de trem, e quem pode entrar lá? Até que ponto os pecados podem ser perdoados? Quem deve ser aceito?

O livro é maravilhoso e é um pequeno gancho para a libertação do questionamento e do saber humano, um amontoado de ideias e mensagens que cada um poderá interpretar à sua maneira. Mas o principal recado, creio que seja: não se cale. Não se contente. Não se acomode.

Se você é do tipo questionador, que buscar saber, criar, criticar as coisas erradas ao seu redor – principalmente a sociedade - , permita-se conhecer um liberto de tudo isso através de seus livros, que poderá te ajudar a encontrar seu caminho para a própria libertação.

Leia a resenha no post original:
http://livroseatitudes.com.br/2013/01/resenha-estacao-jugular-allan-pitz.html
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patyalgayer 28/07/2011

"Assim como um Van Gogh, Estação Jugular é desconfortável, perturba o normal, desafia o óbvio, nos faz caminhar a esmo, tentar ver o mundo pelo lado inverso do binóculo."

Esta bela frase, escrita pelo autor Jacob Pétry, ilustra muito bem esta obra incrível de Allan Pitz. Estação Jugular é intenso, alucinante, nos faz repensar sobre a vida e as conseqüências de nossos atos, faz com que olhemos para nossa realidade de uma forma totalmente diferente. É um livro que já começa num ritmo frenético, com Franz, o personagem principal da trama, fugindo do sol e de um local que ele nem mesmo reconhece. Desesperado, entra em um ônibus, que o levará em uma viagem maluca e inimaginável. Nesta viagem, aos poucos, Franz descobre o porque de estar naquele lugar, além de descobrir a respeito de coisas que nunca imaginara até então.
O livro todo é uma jornada de revelações e descobertas, escrita com maestria por Allan Pitz, de uma forma que torna impossível parar de ler. A trama conta com apenas dois personagens principais - Franz e o motorista do ônibus - , o que não é de forma alguma empecilho para a complexidade e criatividade da história. O texto é muito bem desenvolvido e a história muito interessante, achei o livro incrível!
Estação Jugular tem uma bela capa, diagramação simples mas caprichada, e 98 páginas de um texto incrível. Agradeço sinceramente ao autor, pela oportunidade de ler um livro maravilhoso como este. Super recomendado! Nota 10, para o autor e a obra!!!

http://magicaliteraria.blogspot.com/2011/07/magica-de-resenha-estacao-jugular.html
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Gi 13/07/2011

Uma leitura surpreendente
Quando vi esse livro pela primeira vez não tive muita ideia do que esperar, não conhecia nada sobre ele e a sinopse só me deixou mais curiosa.

Quando comecei a ler me envolvida num redemoinho de sentimentos e medos que eram guiados pelos passos do personagem. Um homem que fugia não se lembrando de onde e que pegou um ônibus que também não sabia para onde ia. Durante o trajeto ao seu destino, homem e motorista vivenciam situações sinistras e confusas que me fizeram questionar o objetivo do livro, mas quando a explicação chega as coisas tomam forma e tudo vai para seu devido lugar...

Minha parte favorita foi o final, quando o personagem começa a aceitar como tudo funciona e analisar o mundo e o ser humano.

Leitura recomendadíssima. Allan Pitz soube colocar eu poucas páginas, séculos de evolução humana que fazem qualquer um reavaliar a própria vida!
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Cassia 31/07/2011

Estação Jugular
Franz é um técnico em informatica sua vida segundo ele era apenas isso o trabalho que ele fazia com as Máquinas.
Franz se vê fugindo de algo, mas no momento ele não sabe exatamente do que ele esta fugindo encontra o primeiro ônibus e logo sobe sem saber para onde vai e nem onde ele esta.
O motorista um cara muito gentil trata Franz da melhor forma possível, mas ele se mostra relutante em fazer o mesmo com o motorista.
Mesmo assim começam uma viagem onde o objetivo acaba se tornando o ponto final, Apenas Franz e o Motorista viajam pela estrada sempre em caminho reto, porém logo a frente começam a surgir estações, mas Franz não sabia qual era sua estação então o objetivo de descer no ponto final foi seguindo nessas passagens de estação para estação coisas realmente incríveis acontece é a viagem mais estranha que eu já vi, mas a mais esclarecedora tanto para mim quanto para Franz.
Nessa viagem Franz descobre um pouco de si mesmo e mais um pouco sobre tudo. Parece complicado, mas é pra ser complicado a todos aqueles que vêm de fora, mas aqueles que viajam por essa estrada sabe muito bem do que estou falando na verdade uso as palavras de Jacob Pértry que descreveu o livro da seguinte forma; Assim como um Van Gogh, Estação Jugular é desconfortável, perturba o normal, desafia o óbvio, nos faz caminhar a esmo, tentar ver o mundo pelo lado inverso do binóculo. Você realmente caminha a esmo não sabe para onde ir viaja junto com Franz e o Motorista para o ponto final e onde é esse ponto final.
O que podemos esperar desse livro é uma surpresa assim como foi pra mim espero que seja pra vocês. O tema já me agradava muito e depois que li e vi o assunto principal o clímax da estória ai eu me entreguei de vez a essa viagem que desafia o óbvio.
Eu indico esse livro para todos aqueles que assim como eu apreciam um bom mistério e apreciam levar suas dúvidas para as ultimas páginas.
Acreditem talvez pegar um caminho sem saber onde é o final e mesmo assim seguir em frente até chegar lá pode ser uma sábia escolha.

Por: Cassia
http://aleitoracassia.blogspot.com/
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AndreLSarausa 09/09/2012

Franz, um técnico de informática, corre sem destino e se depara com um ônibus. Entra nele e começa a conversar com o motorista. Ele não lembra do que estava correndo, porque estava correndo. Estaria fugindo? Sim. Mas de quem? Do que? Ele realmente não se
Resenha completa aqui: http://www.viajandonoslivros.com/2012/09/resenha-estacao-jugular.html


Franz, um técnico de informática, corre sem destino e se depara com um ônibus. Entra nele e começa a conversar com o motorista.
Ele não lembra do que estava correndo, porque estava correndo. Estaria fugindo? Sim. Mas de quem? Do que?
Ele realmente não se lembra.

O motorista vai guiando seu ônibus por lugares bizarros para Franz ( e para qualquer pessoa), o fazendo divagar sobre o motivo de tudo naquele lugar ser diferente e o porque dele estar ali. O lugar parece muito cruel para ele, chegando até em um ponto que tem um quebra-molas humanos, em que o ônibus por cima quebrando os ossos das pessoas.

Depois de tudo isso ele acorda. Sim, estava sonhando. Fica feliz com isso, mas um fato realmente marcante o faz voltar para lá, e ele entende onde estava e o real motivo de estar fugindo.


O livro foi feito para pensarmos. Não é aquele livro para nos divertirmos, é para nos fazer questionar a vida, questionar os motivos, questionar tudo. Querer saber o porque das coisas e dos hábitos. Saber o que se passa na mente humana, o que está por trás de tantos erros e acertos dessa raça.

Ele é bem curto, tem umas 90 páginas, mas é o suficiente. No começo ele até tem bastante conversa entre os personagens, mas os últimos capítulos são somente o narrador contando o final de sua história, desvendando os mistérios desse estranho passeio.
Porém... não gostei muito. EU não gostei muito. Muita gente vai gostar, e muita gente já gosta desse livro, claro. Mas não achei muito meu estilo de leitura. Mas pra quem gosta, vale a pena!
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ricardo_22 28/01/2013

Resenha para o blog Over Shock
Estação Jugular: Uma Estrada para Van Gogh, Allan Pitz, 2ª edição, Içara-SC: Dracaena, 2012, 132 páginas.

Dono de um estilo inconfundível de escrever, Allan Pitz é apontado por muitos como uma das maiores apostas da nova fase literária brasileira. Com inúmeras premiações e participação em diversas antologias, já teve livros lançados em países como Inglaterra e Canadá, e uma de suas principais obras foi relançada pela editora Dracaena em 2012.
Lançado originalmente em 2011, Estação Jugular: Uma Estrada para Van Gogh começa nos apresentado a um técnico de informática que está fugindo, sem saber de quem ou para onde está indo. Ele simplesmente entra em um ônibus, o único na Estação Jugular, e é informado pelo motorista – única pessoa além dele nesse ônibus – que estão indo ao ponto final. Durante a viagem, o protagonista se vê em um mundo novo, onde nada é como deveria e costumava ser, e a cada nova estação, ele luta para entender o que de fato aconteceu com si mesmo.

“Esse homem era absurdamente louco! A humanidade evoluiu muito de Moisés a Dolce & Gabanna; seus comparativos são no mínimo ao melhor estilo "advogado porta de cadeia", não poderia haver comparativos! Jesus barrado numa Fashion Week?! Giselle Bündchen fotografada com São João Batista e Maomé!” (pág. 23).

Inúmeras são as razões para o livro ter em seu título o nome de Vincent van Gogh, um dos maiores pintores de todos os tempos. O motivo pode ser devido ao estilo de Van Gogh, um pintor do pós-impressionismo que mostrou ao mundo uma forma diferente e única de se expressar através de sua arte, com trabalhos em que “nada é como deveria ser”. A personalidade, e a própria história de Van Gogh, também podem ser fundamentais para essa escolha, lembrando que o pintor enfrentou diversos fracassos em sua vida. Ou talvez seja uma mistura de ambos os casos.
A princípio é bom frisar que Estação Jugular não é um livro destinado a todo tipo de pessoa, e muitos podem não encontrar o que estão acostumados na literatura. Apesar de também estar classificado como uma distopia, não é um livro de entretenimento. É sim um romance, mas um romance filosófico em que, a exemplo de outro livro de Allan Pitz, A Arte da Invisibilidade (Resenha), ele joga as palavras na cara do leitor para que esse reflita da maneira que bem entender.
Mas existe uma clara diferença em ambas as obras, principalmente em relação a forma polêmica como o autor utiliza as palavras. Apesar delas também serem jogadas, elas não possuem um tom de revolta com o mundo; talvez apenas revolta do protagonista com a situação vivida por ele próprio, afinal, o livro é narrado em primeira pessoa. Acaba sendo simplesmente reflexivo, obrigando o leitor a deixar o livro de lado para discutir consigo mesmo o que está na vida do personagem e nas páginas dessa obra.

“O dia mais temido é aquele em que as respostas sucumbem às perguntas, em que os trilhos parecem não sustentar o trem, em que o descarrilamento mental parece a única saída lógica para seguir num trilho, qualquer trilho, desde que seja uma linha com trajeto indiscutivelmente conhecido” (pág. 69).

A cada nova página, o protagonista vai avançando pelas estações desse lugar em que está, e vamos nos surpreendendo com a criatividade do autor, ao mesmo tempo em que esperamos ansiosamente pelo que ainda está por vir. Vamos também conhecendo a verdadeira personalidade desse personagem, a evolução que sofre ao longo da história, e ainda o motivo que o levou até a chamada Estação Jugular. Podemos, ou não concordar com certas opiniões, mas independente do caso, vamos refletir sobre nossa visão do mundo, e até mesmo sobre o poder de Deus ou da energia que comanda tudo.

Mais em: http://www.blogovershock.com.br/2013/01/resenha-131-estacao-jugular-uma-estrada.html
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