Marcele 30/06/2013
Resenha Esquizofrênica?!
Apresentação: Olá, cerejudos, que podem ter despertado meio maçãs, ligeiramente acerolas ou até mesmo bananas (ui ui ui). Hoje é dia de resenhar mais um livro nacional de uma jovem autora: As Bruxas de Oxford, da querida Larissa Siriani. E, para tanto, eu resolvi convidar um dos meus alter-egos DeTonas (personagem da minha Saga DT) para ajudar no serviço. Você vai entender o motivo já já, prometo… Então, para começar, que tal você fazer as honras, Tibico? Considere um estágio para quando lançar o seu quadro próprio de resenhas em versão estrela solitária. Puxa o bonde aí, “bofe”!
Estrela solitária? Hihihi, sou vascaíno, benhê. Eeeeeenfim… Olá, meus pãezinhos de mel do Tibi! Como estão? Eu estou glamour lustradinho, careca no estilo, como sempre! Vim aqui hoje, a título de mera participação, para ajudar a minha madrecita autoral, a nada-sucinta Cambeses, a falar sobre As Bruxas de Oxford. Pega a água benta e vamos junto com o Senhor, geinten! Até trouxe comigo a minha inseparável mini lanterna para encaminhar o mal pra luz, caso nos seja necessário; vem sem medinho.
Avaliação: Bom, pro pega ser de família, vamos começar te apresentando ao livretinho em questão, porque catar qualquer desconhecido pelas lojas nem sempre gera o “orgasmo lit” vislumbrado, né… Então, comecemos! Malena Georgina Gordon (cujo nome divo se enfraquece por esse Georgina intruso que me faz quase mascar chiclete ao ser pronunciado em inglês) é a sétima filha de um casal sem televisão e PH vaginal favorável ao espermatozóide Y, porque o resto da prole é macho. Tá… Já vou fazer aqui uma breve pausa dramática por um motivo de surto: SEIS HOMENZINHOS EM CASA?! E TODOS GATOS E LOUROS? É abundância demais para a minha pessoa! Seríssimo! Logo me vi no lar delicioso lar dela, tocando banjo (??) em uma bandinha campestre só para ver essas gracinhas balançando as suas bundocas numa ciranda e… Preciso de ar, “madrecita”; prossiga daqui, que eu volto em breve. Deixe que eu me recomponha.
Ok, Tibi! Sabemos que fartura glútea é emoção demais pra sua compostura. Enfim… Como ele disse, Malena é a irmã mais nova de seis rapazes cobiçados e, como marca registrada da desigualdade entre as pessoas, é desprovida do que o nosso Tibi tem de sobra: melanina – sim! Em uma divice inusitada para o padrão de beleza que as protagonistas costumam deter, Siriani criou uma albina! Deslocada dos jovens do lugar em que vive pelo distúrbio, Malena tem uma grata surpresa quando é bem recebida ao se mudar para Oxford; terra natal dos seus pais “coelhos”.
No entanto, a despeito da integração social antes não experimentada, a personagem ainda não se sente por inteiro habituada nem à nova casa, nem à cidade pacata que poderia ser facilmente comparada às de “uma rua, uma praça” que vemos tanto Brasil adentro. Isso porque, além de estabelecer morada em um casarão cheio de lendas sobre magia e assassinatos, a coitadinha começa a ter surtos dignos de um X-men. Vai, Tibi…
Pois é, benhê! Aberração ambulante, perigo constante; é nisso que se transforma a nossa Lena (sim, sou íntimo, besitos na face). Simplesmente e de repente (rimou, que agito!), acontecimentos bizonhos passam a rondá-la como se um encosto incontido remodelasse o universo ao redor dela conforme as emoções que a atingem (cê é boba, amiga! Se chamasse o Fantástico, ia ganhar uma bolada por mostrar que o sobrenatural existe; ia pirar na riqueza e tirar sarro do Quevedo, um luxo midiático…). Tá com raiva, algo explode; levou um susto, coisas se arremessam sozinhas; tá com a bichaninha acesa, objetos queimam, e por aí vão as coincidências que fazem o leitor rezar para a gatinha translúcida não sofrer de uma TPM, prisão de ventre, ou muitos menos ter um orgasmo. Afinal, se só de interagir com o bofe mignon de que falaremos mais tarde, há um mini incêndio espontâneo do nada, imagina na hora do vamos ver, fofetes? Inquisição/desencarne em massa, porque né… Me benzo!
No transcorrer da narrativa, somos cordialmente apresentados a um grupinho de “coads”: a Yara (Glória! Aleluia! É “bf” de uma herege, que ironia a sua) – evangélica super do bem e trabalhada na camaradagem e tranças/saias longas –, o Ned (belezinha oriental como a minha madrecita fictícia e calculadora humana como o meu irmão ranzinza), o Patrick, a Kathi (tira essas lentes de filha do demo, por favor, que não é show de cosplay, assombração) – gótica antissocial cujos espartilhos eu invejo –, as gêmeas “Quem?” e “Who?”, que não mudaram muito a minha vida, mas que eu apoio na piriguetagem com os “bros” da Lena (são Hellen e Halley, Tibico! Deixa de recalque por também ser gêmeo, mas não estar lá para atacar os Gordon boys. Isso é feio!) e o Sam; foquemos nele por um instante.
Sam Goyle… Ou melhor, Sam Gol, porque ele não curte um 0×0, é um loirinho gatíssimo que eu comeria assadinho no espeto sem nem hesitar (tem quem entenda, hihihi – mal passado, por favor). Meigo, atleta delicinha e dono de um sorriso fácil, só conquistou uma ressalva minha que eu pretendo abordar nos “protestos” na hora da nota. Retoma daqui, Cambesita!
Ok, meu bem.
Apesar de acolhida por esse grupo mencionado acima – mais os membros amáveis da família (como a Frida, diva Oktoberfest, segundo os apelidinhos do Tibi) –, nem mesmo um primeiro amor é capaz de distrair a Malena do “lado ruim” das mudanças vividas: o despertar paranormal. É isso mesmo… Já se esperava pela capa e pelo título da obra que a protagonista não fosse uma garota normal; a própria sinopse, aliás, é bastante precisa em nos informar que um mistério existe e que a Casa Azul faz parte dele. Mal-afamada por, no passado, ter abrigado 7 bruxas e ter sido palco de dois homicídios brutais, a residência dos Gordon em Oxford tem mais a ver com os segredos de Malena do que ela mesma poderia imaginar. O maior deles? CONTINUE LENDO NO LINK FORNECIDO.
site: http://www.marcelecambeses.com.br/2013/06/resenha-esquizofrenica-as-bruxas-de-oxford/