Marta.Lorena 08/06/2024
Enervante.
Tenho tanta coisa pra falar sobre esse livro que fico com preguiça de escrever tudo aqui.
- A Suzanne tem um talento incrível pra terminar cada capítulo com uma ponta boa o suficiente pra te fazer querer ler o próximo imediatamente. Cada fim de capítulo é um susto diferente.
- É incrível a forma como a autora conseguiu o feito de fazer com que num triângulo amoroso eu me importe com ambos os rapazes lutando pela garota. Na maioria das vezes, um triângulo amoroso é 8 ou 80, você ama um e odeia o outro ou vice versa. Nesse aqui, ambos são boas pessoas, difíceis de odiar. Eu tenho sim o meu favorito, mas a escrita da autora tem nuances tão bem construídas que eu não quero que o outro sofra.
- Digo e repito: eu amo a crítica social que ela faz através desses livros. Pela forma como nós ficamos entretidos com os jogos, é como se ela estivesse dizendo: "Olhem, vocês são a Capital".
- Que escrita criativa tem essa autora! Apesar de ter assistido os filmes antes, é impossível não se admirar com as ideias dela. A arena ser um relógio foi tão inteligente! Fora certas genialidades dos personagens que são na verdade a genialidade da própria Suzanne.
- Eu acho o Peeta genial. Ele pode não ser bom com caça ou ter habilidades na floresta, o que é compreensível considerando que ele nunca esteve em uma, mas a forma como ele lida com pessoas é sensacional. Ele sabe exatamente o que dizer e quando dizer pra manipular a situação a favor dele. A cena da entrevista foi incrível, o cara conseguiu fazer as pessoas da Capital, que são o próprio retrato da indiferença, se revoltarem contra os jogos que tanto amam. Aquilo foi demais.
- Admiro muito a pessoa do Gale até aqui. Ao contrário da Katniss que só queria saber de si mesma na maior parte da história, Gale claramente é uma pessoa politicamente ciente desde o primeiro livro. Ele é um rebelde nato e realmente se importa com a causa.
- Nesse ponto da história sinto que, não importa quem vença, EU vou sair perdendo.