O Lôbo da Estepe

O Lôbo da Estepe Hermann Hesse




Resenhas - O Lobo da Estepe


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Giovana 22/10/2022

Socorro
Amei demais, não consigo acreditar nesse final, apesar de tudo, senti esperança, senti vida em meio a um caos que indica de alguma forma a morte. Hesse é incrível
Virginia 17/12/2022minha estante
pra mim é o melhor livro do Herman Hesse. amo demais esse livro




Peter.Molina 21/10/2022

Solidão ao alcance de todos
O livro é um clássico da literatura, tem uma escrita por vezes poética às vezes surrealista. Tem muitos gatilhos e no início pode ser considerado uma experiência bastante depressiva. Na segunda parte o livro toma outra característica e se torna mais vibrante. É uma obra de muitas camadas principalmente na parte do Teatro Mágico, acredito que as referências que o autor utilizou sejam melhor entendidas por quem tem algum conhecimento de psicologia. Um livro que precisa ser lido con calma e reflexão, uma obra sobre solidão, depressão, senectude e o sentido da vida.
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Gabo 12/10/2022

O Lobo da Estepe
Foi uma leitura extraordinária! Hermann Hesse aborda assuntos nietzscheanos e junguianos, com esse toque de solidão e introspecção que só ele consegue fazer! Haller é um protagonista com uma profundidade imensa, com contradições legitimamente humanas e com um desfecho excepcional.
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rschuwenk 29/09/2022

O lote de estepe
A vide de mais um. Nos conflitos e angústias de quem ainda não se encontrou no mundo e nem busca se encontrar.
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erbook 24/09/2022

Literatura psicanalítica de alto nível
Hermann Hesse, escritor alemão (Nobel de literatura), em seus romances meio autobiográficos, escreveu Demian, Sidarta e O lobo da estepe, sobre os quais os especialistas dizem que podem ser lidos, respectivamente, como a grande busca de si mesmo na infância/juventude, na vida adulta e na maturidade.

Hesse, aos 50 anos, escreveu esta obra que narra a história de Harry Haller, homem também de 50 anos, solitário e intelectual que adora Mozart e Goethe. O personagem despreza a vida burguesa, mas, paradoxalmente, vive num quarto alugado no seio de pessoas dessa classe social. A vida de Haller muda radicalmente quando conhece a misteriosa Hermínia, que traz mais emoções a sua vida racional, iniciando no mundo da dança e posteriormente num labiríntico teatro “mágico” com possibilidades de vivenciar situações diversas.

Percebe-se que o autor se inspirou profundamente na psicanálise de Carl Gustav Jung e Freud, pois o enredo é permeado pelos ensinamentos desses grandes pensadores e médicos da psique humana. Numa fase da vida, Haller se vê depressivo dando vazão aos instintos primitivos, como se o lobo do inconsciente tomasse conta do homem, do racional, da consciência. Esse período faz alusão ao pensamento de Freud, para quem o homem civilizado é aquele que reprime os instintos naturais e secretos que permeiam o inconsciente. Como Haller não consegue essa inibição, não consegue conviver harmoniosamente na sociedade e consigo.

Porém, como “o peito, o corpo, é sempre uno, mas as almas que nele residem não são nem duas, nem cinco, mas incontáveis”, Haller transforma sua personalidade no curso da existência. Isso porque a personalidade é múltipla e a cada momento da vida várias combinações podem ser formadas. Tal qual a música de Marisa Monte, no teatro mágico da vida há muitas portas e possibilidades, sendo impossível escolher uma só.

Há muitos aprendizados nesta obra, mas destaco o ensinamento de levar a vida com mais bom humor. Concluo a resenha com o pensamento de C. G. Jung: “Cada um já tem muito o que fazer com a própria consciência já bastante carregada e o que todos desejam saber e aprender é como conseguir reconciliar-se com as próprias falhas, como amar o inimigo que se tem dentro do próprio coração e como chamar de ‘irmão’ ao lobo que nos quer devorar” (Espiritualidade e transcendência, Ed. Vozes, 2015, fl. 167).
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Danilo Andrade 22/09/2022

Nada como um fôlego de loucura!
Uma das facetas implícitas da leitura é de certa forma sobrepujar nossa "individualidade" e fazer com que enriqueçamos nossas perspectivas sobre assuntos distantes até mesmo de nosso ponto no espaço-tempo... digo implicita, pois não necessariamente o leitor está aberto à essa jornada, mas o aspecto mágico das palavras é justamente essa, uma das mais belas, interessantes, perniciosas, deslumbrantes, e até mesmo nocivas criações humanas, que guarda em si as mais profusas contradições, o que não podia ser diferente, se tratando de humanos.

E esse livro, em muitos dos assuntos que aborda, vai de encontro à esse mar revolto de um ser que se vê constantemente desalinhado do quadro de convenções de sua época, alguém sensível e acuado por um alter ego que constantemente rejeita o "progresso" inflamado por um ufanismo belicista, o culto declarado à aparência e aos prazeres dos sentidos, á ordem e asseio da burguesia que vive em seu teatro medíocre, evitando a insolitude em seus atos de falas repetidas e vazias. E Hesse trama uma surpreendente e bela jornada de redenção deste homem, ao estilo Camusiano, claramente sob influência dos dilemas morais, éticos e espirituais trazidos à tona após a 1ª grande guerra. E é muito interessante, o fato de um jovem ler e se identificar com um senhor de cinquenta anos e suas questões...lendo o tratado e se enxergando em cada linha... absorvendo para si as admoestações maternais de Herminia, como se fosse você mesmo aquele homem até então autoconsiderado dual, com aquele fino verniz de infantilidade, tentando se equilibrar em sua balança imaginária de selvageria e cordialidade, e nesse ponto do livro, algo me dizia que Hesse não cairia nessa ladainha de psicologia barata, e tive a feliz surpresa dele ir além, e tratar o assunto de maneira honesta, assumir o princípio da incerteza que rege nossas vidas, e que artificialmente a conduta burguesa tenta expurgar por meio das suas rotinas definidas, seus planos de carreiras delineados e toda sorte de ilusões que regem essa orquestra diáfana.

enfim, realizei diversas anotações e apontamentos que com certeza, após releituras, serão alteradas, revistas, adicionadas, sempre com a certeza da mutabilidade de meus "eus" que encerro dentro do meu peito.
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Maricota 20/09/2022

DUALIDADE
O livro traz uma reflexão acerca dos nossos "seres internos" que acabam exteriorizando para o mundo, atitudes diversas. Além disso, é possível notar um sentimento de melancolia no decorrer da leitura, como se fossemos nos identificando com cada personagem que aparece. Somos Harry, somos Pablo, somos Hermínia: somos um só dentro de diversas personalidades.
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Naiara 19/09/2022

Gostei das reflexoes do começo, depois ficou um tanto chato, ate demorei pra terminar por isso.
Vale a pena ler para saber do que se trata a obra, é diferente, mas nao é um lixo que considero bom..
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Flavio.Muniz 17/09/2022

Um solitário de cinquenta e poucos anos questionando ideias fascistas que estão ganhando terreno na Alemanha revanchista. Em busca pela Verdade no amor humilde que a ele é endereçado.

O protagonista Harry Haller, 50 anos, é um intelectual tentando equilibrar-se à beira do abismo entre quem ou o que ele é e o mundo que se abeira do fim em um futuro indefinível e cinzento da guerra que se aproxima. O seu mundo que é a Europa ameaça implodir.

Sendo um erudito-misantropo, com grande dificuldade para se expressar, ele também quer a destruição desse mundo, mas uma destruição suave do mundo que é uma parede para a qual ele grita e que não o responde. O mundo não tem ecoa, não ressoa sua voz.

E só vai encontrar um pouco do que quer nos braços da Hermínia. Mas será Hermínia um pouso verdadeiro para ele? Ou será ela só uma ideia conceituada, sem profundidade e verdade nenhuma?
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Bruno 16/09/2022

O lobo da estepe
Por anos fugi deste livro, recomendado por conhecidos que falaram que eu me identificaria. É meu quarto livro do Hermann Hesse e criei que li em um bom momento, caso contrário não teria capturado todas mensagens que capturei.

O livro narra a história do protagonista, que sendo um homem erudito vivia na constante dualidade interna entre viver na sociedade e administrar seu lobo interno que desejava estar sozinho e, quando em contato com a sociedade, sentia sede de morder e atacar as pessoas por sua falta de conteúdo e senso crítico.

Nosso lobo se prepara para desistir dessa vida, até que, por acaso, conhece uma jovem que o faz refletir sobre sua vida, personalidade e conceitos e preconceitos que carrega consigo. Nesse momento o protagonista começa seu caminho de redenção, de quebrar essa sua dualidade de homem-lobo por algo muito mais complexo e plural, passando a ver novo sentido na vida.

Recomendo.
Juliana 16/09/2022minha estante
Tô pensando em ler há alguns meses, coloquei no carrinho de compra on-line e olho de vez em quando. Essa resenha vai me fazer comprar agora mesmo!! Obrigada por compartilhar ?




Jorlaíne 12/09/2022

Só para loucos!
Como cita o próprio Hesse, talvez este seja um livro "só para loucos". A narrativa vai revirar a sua mente e fazer você sentir a depressão, a esquizofrenia e o psicodélico. Hesse não falha neste livro surreal!
Rayza.Figueiredo 12/09/2022minha estante
meu Deus, QUERO!


Will 12/09/2022minha estante
Foi pra minha lista de leitura futura depois dessa análise.




anonimoBR 10/09/2022

"Mas eu me sentiria contente se alguns desses leitores pudessem perceber que a história do lobo da estepe, embora retrate enfermidade e crise, não conduz à destruição e à morte, mas, ao contrário, à redenção"
-Herman Hesse
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Rafael.Gomes 10/09/2022

O começo e o final do livro são fantásticos, mas o desenvolvimento do livro é bem chato. As aventuras mundanas do senhor de 50 anos não conseguiram me cativar e pareceram até infantis. :-( Apesar disso, o livro é repleto de reflexões incríveis.

Trechos:

O olhar do lobo da estepe penetrava todo nosso tempo, toda afetação, toda a ambição, toda vaidade, todo o jogo superficial de espiritualidade fabricada em frívola. Ah! lamentavelmente, o olhar ia mais fundo ainda, e além das simples imperfeições e desesperanças de nosso tempo, de nossa espiritualidade, de nossa cultura. Chegava ao coração de toda humanidade; expressava, num único segundo, toda a dúvida de um pensador, talvez a de um conhecedor da dignidade e, sobretudo, do sentido da vida humana. Esse olhar dizia: ?Veja os macacos que somos! Veja o que é o homem!? E toda a celebridade, toda a inteligência, toda a conquista do espírito, todo o afã de alcançar a sublimidade, a grandeza e o duradouro do humano se esboroavam de repente e não passavam de frívolos trejeitos!

O Lobo da estepe perecia por sua própria independência. Havia alcançado sua meta, seria sempre independente, ninguém haveria de mandar nele, jamais faria algo para agradar aos outros. Só e livre, decidia sobre seus atos e omissões.? Pois todo homem forte alcançava indefectivelmente o que um verdadeiro impulso lhe ordena buscar. Mas, em meio à liberdade alcançada, ele compreendia de súbito que essa liberdade era a morte, que estava só, que o mundo o deixara em paz e de uma inquietante maneira, que ninguém mais se importava com ele, nem ele próprio, e que se afogava aos poucos numa atmosfera cada vez mais tênue de isolamento e falta de relações.??
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Karen 08/09/2022

Simplesmente incompreensível
É incompreensível, simplesmente incompreensível, nada mais que incompreensível. Eu pretendo ler daqui a alguns anos, tenho minha opinião sobre significado irá ser distinta. Eu vou arriscar dizer o que eu acho neste, mesmo sem ter certeza para ser registrado. Harry não jogou como deveria ter feito, as regras estavam subentendidas, mas estavam lá. No final tudo é uma grande metar, tudo o que ele deveria fazer é olhar para a vida é apenas viver, sem dá significado aos seus passos, e ainda deixar de ser egocêntrico, é muito complicado e o significado que dou parece clichê, é meio carpe diem e foi isso que Harry não fez, não teve humor, e quando isso ñ acontece, não é para desistir do jogo, apenas tentar continuar com a bagagem e tentar vencer.
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Regiane @agentejaleu 07/09/2022

Atordoante
Não foi uma leitura fácil pra mim, fiquei atordoada em vários momentos. Achei confuso, apesar dos questionamentos que nos despertam, a forma que foi feito não funcionou pra mim. A luta interna entre Harry e o Lobo foram os poucos momentos que me prendeu na leitura. Todo o resto foi uma viagem louca no ácido.
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