O Lôbo da Estepe

O Lôbo da Estepe Hermann Hesse




Resenhas - O Lobo da Estepe


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Flávio 10/02/2022

Lupino
Harry é um homem de 50 anos, dificil de se relacionar, e muito calado. Vive uma vida isolada, e se identifica como um lobo da estepe. Quando a depressão o toma, é o lobo que está nele, se manifestando furiosamente. Quando conhece Hermínia, sua vida muda para sempre.
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Gabriel.Alves 09/02/2022

O velho da rodoviária
Sentado em um banco de uma rodoviária, recebo de um desconhecido, o que seria a passagem para a vida de Harry Haller, O Lobo da Estepe.
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Anthoni.Brunetto 05/02/2022

O Lobo da Estepe
Para quem espera um livro com uma trama correlata, banalizada, de começo, meio e fim terá dificuldades.

Agora, se você é uma pessoa que tem abertura para novas questões, que tem curiosidades antidogmáticas por excelência, gosta de se propor novas investigações, se você duvida e faz com que o ceticismo se volte contra a própria dúvida, terá uma experiência extraordinária.

O nosso protagonista, esse misantropo de meia idade, sabedor de que compartilha sua existência com outra persona, seu lobo da espete, tentando justificar suas angústias busca reformar-se diante da dor e sofrimento até que encontra Herminia, mulher que lhe mostrará um mundo de luxúria e perversões, culminando em seu êxtase no teatro mágico.
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Vitor Y. 02/02/2022

O apego à personalidade
Inevitável não refletir intensamente após esta obra. Traz à tona diversas discussões essencialmente humanas, como amor, morte, suicídio, solidão, humor, desejo, "pensamentos elitistas" ou simplesmente "elitismo" (eg., discussões sobre o que seria "música de qualidade" são bem interessantes).

É sem dúvida um livro bem denso. Apesar disso, achei a linguagem bem concisa, direta e objetiva.

Dentre as inúmeras facetas e abordagens deste livro, a que mais me chamou a atenção foi ideia de "apego à personalidade" que possuímos. De fato, nos apegamos tanto a conceitos e personalidades ("eu tenho personalidade X") , que deixamos de aproveitar a (bela) multiplicidade inerente da natureza humana.

Segue um trecho que me marcou muito:

"Harry compõe-se não de dois, mas de cem ou de mil seres. Sua vida (como a de cada um dos homens) não oscila simplesmente entre dois polos, mas entre mil, entre inúmerveis polos, tais como o corpo e o espírito, o santo e o libertino, mas entre mil, entre inumeráveis polos." (P.68).
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Drubzy 02/02/2022

Já quero ler novamente
Realmente gostei muito desse livro, tanto da forma como ele é escrito quanto da história. Foi interessante ver os diferentes lados do protagonista, lados que muitas vezes se contradiziam e o tornavam um pouco incoerente, mas que pra mim foram bem verdadeiros. Já fazia um tempo que não lia um livro que me trouxesse tantas questões e me fizesse pensar tanto.
Por depois de certa parte ser escrito apenas na visão do protagonista, os outros personagens acabam sendo um pouco misteriosos, e descobrimos sobre eles apenas o que eles quiseram mostrar mas achei eles muito bem estruturados, todos tendo sua devida importância para a construção da jornada do protagonista.
É muito fácil se identificar com o protagonista e se ver nas mesmas dores que ele passa, compartilhar dos mesmos pensamentos, porém ele desenvolve seus questionamentos de forma própria, o que faz o leitor pensar e se questionar.
As metáforas são muito bem feitas e mesmo nos menores detalhes, se tu se atentar um pouco, vai ver que há um significado por trás disso.
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Mari 28/01/2022

Um livro que mexeu comigo. Um homem que se reencontrou depois dos 50 anos. Teve a coragem de aprender o novo e deixar que o novo mostrasse que pode fazer muito bem. Ele se considerava o Lobo da Estepe porque vivia solitário com suas músicas, livros e escritos. Contudo, sabia que o lobo interior o machucava. Esse lobo se confunde com Harry, decidindo por um fim em sua vida. No entanto, ele não queria matar o Harry mas sim o lobo. Decidira fazer aos poucos, passando a viver, dançar, viver novos amores. Harry é um homem que aos seus 50 anos acreditava que sua vida solitária que levava em meio às palavras de Goethe, partituras de Mozart, dependia da sua integridade. Hermínia, apresenta a ele o jazz. A dança o mostra que é possível viver sem se preocupar com convenções sociais. "Não ligue para isso, filho pródigo, não farei um escândalo. Mas pobre daquele que não pode se dar a um prazer sem pedir antes a permissão dos outros".
Dhewyd 29/01/2022minha estante
Perfeito ? ?




Natasha.Louredo 25/01/2022

Um lobo solitário
A narrativa da história explora o olhar externo do coletivo e a análise da dinâmica do universo interno, psicológico, do ser em análise, no caso, o personagem principal, Harry Haller. As iniciais HH remetem diretamente a um caráter autobiográfico, sendo apenas uma das ?brincadeiras? de estilo do autor, mostrando para nós que há uma projeção pessoal sobre a obra.

Na obra ?O lobo da estepe?, o protagonista é um brilhante intelectual recatado, que não possui facilidade em se socializar com outras pessoas devido a sua timidez. Harry acredita que sua integridade moral está atrelada ao isolamento e ao consumo inveterado de Goethe e Mozart.

A obra nos leva ao mundo de Harry, seus pensamentos e sentimentos. Ele é um ser solitário que não consegue encontrar seu lugar no mundo, nos convida à refletir sobre encontrar o sentido da vida em uma sociedade moderna, uma sociedade de massas na qual não parece haver lugar para intelectuais ou pessoas diferentes.
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Luiz 22/01/2022

"Só para loucos"
Escolhi esse livro pra ser o primeiro do ano, e não podia ter feito escolha melhor. A princípio fiquei relutante em lê-lo, pelo fato dele demandar bastante atenção. E ainda bem que li.

Em certos momentos, a obra, parecia estar viva dentro de mim. Eu não me via como o personagem principal, e narrador, Harry Haller, mas adquiri empatia por ele, e senti a necessidade de entender ele. E o autor expressou da maneira mais profunda e surrealista, uma crise existencial e moral, parecido com o que Dostoiévski fez, em "Crime e Castigo", com o Raskólnikov.

O livro deixa várias perguntas, e as que são respondidas, geram outras perguntas. Não só Harry intriga o leitor, mas todos os personagens, principalmente a Hermínia. O fim me deixou desesperado, abatido, e sem palavras, pelo fator empatia. O fim não responde e nem deixa nada claro, porém ele é incrível e original.

O autor afirma que não é um livro de um homem em desespero, mas de um homem que crê. Mas em que ele crê? Talvez em uma vida de arrependimentos, talvez nele mesmo... Essas é uma das perguntas não respondidas, para mim.

O livro agora faz parte do meu imaginário, ele é incrível e vale super a pena, a falta de respostas não o torna sem sentindo, mas guia o leitor para uma atividade de reflexão. Não superei e talvez demore para superar ele. Apenas leiam.

"Uma vida fácil, um amor fácil, uma morte fácil - tais coisas não eram para mim."

Lobo da Estepe
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Danile.Machado 21/01/2022

O mais desafiador que já li...
Um livro que com certeza vale a leitura e ainda mais a releitura...acho que com cada nova experiência conseguimos aproveitar essa história de forma diferente e a pessoa que sou hj reconhece a grandiosidade da obra mas sei que a pessoa que eu serei (talvez em dois anos, ou até mesmo amanhã) vai aproveitar esse livro de uma forma diferente e talvez melhor, filosófico como o livro kkk.
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Evandro.Markendorf 09/01/2022

Todos temos uma fera dentro de nós...
Me pergunto pq não li esse livro antes..
Leitura densa um pouco difícil,mas ao mesmo tempo nescessária.
Hermann Hesse nos guia através dos escritos do Harry Haller o lobo da estepe e sua dualidade que depois de algum tempo vê que não somos somente dois, (metade homem metade lobo) e sim somos muitos...
Livro denso ele tem pensamentos depressivos e suicidas, mas como o próprio autor fala no posfácio esse livro é sobre redenção...
Na segunda metade quando ele encontra a Hermínia ela o guia para o caminho "correto".
No começo achei meio estranho a escrita e durante o livro em algumas partes também mas apesar de densa a leitura flui...
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Amandaa...a 08/01/2022

Ventania - Só Para Loucos
De início, achei que se tratava de uma narrativa sobre um homem na crise da meia idade, e de fato é, mas não é apenas isso. Assim, ao decorrer do livro vamos acompanhando o personagem Harry Haller e o seu complexo de melancolia, a sua dedução de que nele havia uma natureza dual, meio homem e meio lobo. Conhecemos suas angústias e reflexões, a cerca da hipocrisia da burguesa, a cerca da guerra, alucinógenos, arte, morte, sexo, moralidade, a cerca de tudo que se pode discutir ou refletir no íntimo.

Depois, com o tratado do lobo da estepe e com a chegada dos personagens Hermínia, Pablo e Maria, a narrativa toma um rumo diferente e Harry aos poucos quebra esse paradigma de dualidade e se vê múltiplo, descobre que não há somente o lobo e o homem, mas muitas outras personalidades e sensações dentro dele; percebe que a vida vai além de seu campo de visão, de sua idade, classe social, senso moral e ético; vê que existem outros que sofrem as mesmas angústias que ele, embora por motivos distintos, tirando-lhe a idéia de que é um caso único, ele não é mais uma ilha. Agora, com a ajuda de seus amigos libertinos, vai em busca da redenção.

Algumas vezes, achei tedioso, outras vezes fiquei admirada com as críticas do Harry, e ainda outras vezes simplesmente não compreendi, como no final quando o Harry faz uma viagem alucinógena, cheia de auto descobertas. Fiquei confusa no final.
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gabrieus 04/01/2022

Para o leitor desavisado, o prefácio não é prefácio, já o livro! Não pulem. Nele, um burguês nos fala um pouco do período que Harry Haller (O lobo da estepe) foi seu vizinho e, no fim de sua narrativa, fala de um manuscrito que este deixou para ele, e então passamos a ler esse manuscrito. À princípio, parece um diário, mas logo se assemelha à uma obra de ficção. Termina o livro e você não sabe o que é. O livro foi escrito numa crise de Hermann Hesse, que lutou contra a depressão a vida toda, logo, aborda temas pesados como desespero e suicídio. Mas não se enganem! Hesse guia o protagonista rumo à uma redenção, deixando uma mensagem que não sabe definitivamente qual é, motivo de debates dos leitores que fazem essa leitura. O que eu acredito é que Hesse não quis dar uma resposta, mas fazer-nos acreditar que há uma resposta. Como o próprio autor diz em seu posfácio, Harry Haller é um homem que crê. Sem dúvida, o meu livro favorito do Hermann Hesse, apesar de livros como Sidarta e Demian também estarem no meu coração.
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Carol 23/12/2021

O lobo da estepe
Quando me indicaram essa leitura pensei que realmente faria ?, mas não foi tão sensacional quanto imaginei. É um ótimo livro, muita coisa que Hesse escreveu em 1927 que podemos comparar com as coisas que acontecem atualmente, mas não mexeu comigo como Sidarta.
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Karen 21/12/2021

Luz e sombra
Leitura maravilhosa sobre nos aceitarmos como somos; seres de luz e de sombras.
"Mas pobre daquele que não pode se dar a um prazer sem pedir a permissão dos outros.".
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Cristina.Amaral 20/12/2021

Só para loucos! Só para raros!
Harry tem sua vida contada pelo sobrinho de sua senhoria. Inicialmente o estranho e solitário Harry causa agonia no jovem, mas, aos poucos causa fascínio. Ele apresenta ao mundo o que o velho Lobo da Estepe deixou registrado. Um mergulho na "loucura", tristeza e solidão. O retrato da depressão, esquizofrenia em um homem muito inteligente, chegando na 3° idade e com muitas dores no corpo e na alma.
Pode ser um gatilho sobre depressão e pensamentos suicidas.
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