O lobo da estepe

O lobo da estepe Hermann Hesse




Resenhas - O Lobo da Estepe


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Sara.Goncalves 08/06/2024

Só para loucos!!
Gostei por inúmeros motivos, dentre eles, o fato de ter sido uma leitura rio, por assim dizer, algo que se vai, não rapidamente, embora constante, gradual. Fora importante para Harry ter certos pensamentos e por conseguinte cair em tais circunstâncias, uma pedra essencial no caminho de quem precisava tropeçar, cair, levantar-se e ver o mundo fora duma bolha em que se está acostumado/ acomodado. Ele era muitos e não sabia, não somente Harry, o homem ou o Lobo da Estepe, somos muitos, milhares.. incontáveis.
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deysialfher 05/06/2024

Embora escrito pelo mesmo autor de Sidarta, achei O lobo da estepe um pouco difícil de ler. Há muitas coisas simbólicas no final, e para ser sincera, não sei se realmente as entendi. Foi um livro interessante e me confundiu de uma maneira estranha.
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Hygor.Zorak 30/05/2024

Um sonho dentro de um sonho
Um livro importante sobre a busca que a alma deve seguir para romper as barreiras do ego, superando o fixo apego à ideia de identidade, aos limites vividos quando há apego e aversão. A jornada proposta não é a entrega aos prazeres de Dionísio, mas a compreensão que a individuação está além de todo esse mundo de sensações e de ideias, por mais ?elevadas? que sejam. É, por fim, uma obra que propõe um mergulho na própria alma.
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Erica.Amaral 23/05/2024

Percepções e perspectivas! Fé e crença! Deboche! Poesia e puxão de orelha! E a melhor mensagem para a vida: não se esqueça de rir!!
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Mel 23/05/2024

E de quantos eus somos, afinal, feitos?
É uma pena ter deixado tanto tempo passar após a leitura pra escrever essa resenha, tenho certeza que deixei escapar muitas reflexões. Mas a essência do meu ponto de vista não se perdeu ou modificou.

A imersão nessa narrativa é absolutamente única, o jeito que ele permeia as profundezas do ser em toda a sua complexidade, despedaçando-o de dentro pra fora, mostrando que estamos longe da unidade ou mesmo da dualidade. Acho que esse trecho, que reduzi, foi um dos que mais me tocou:

"... então veria, talvez, que nem mesmo os animais possuem a unidade da alma, que também neles, atrás da bela e austera forma do corpo, vive uma multiplicidade de desejos e de estados; que também o lobo tem abismos no seu interior e também sofre. [...] No princípio das coisas não há simplicidade nem inocência; tudo o que foi criado, até o que parece mais simples, é já culpável, já complexo, foi lançado ao sujo torvelinho do desenvolvimento e já não pode, não poderá nunca mais, nadar contra a corrente. [...] Em vez de reduzir teu mundo, de simplificar tua alma, terás de recolher cada vez mais mundo, de recolher no futuro o mundo inteiro na tua alma dolorosamente dilatada, para chegar talvez algum dia ao fim, ao descanso. [...] Nascimento significa desunião do todo, limitação, afastamento de Deus, penosa reencarnação. Volta ao todo, anulação da dolorosa individualidade, chegar a ser Deus quer dizer: ter dilatado a alma de tal forma que torne possível voltar a conter novamente o todo."

E me tocou muito porque fez paralelo e desenvolveu uma de minhas epifanias: que pra existir incorporamos e desenvolvemos uma parte do todo, damos uma forma — o que somos é o nosso limite.
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Renato Agnus 20/05/2024

Pesado
É um livro bem complicado com uma leitura densa, pesada e demorada.

Mas ainda assim, a verdade é que todas as abordagens feitas pelo autor são necessárias para fazer com que o Leitor atinja a reflexão necessária dessa história.

É um livro que deixará o leitor refletindo e pensando sobre o assunto após muito tempo do término da leitura.
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Jane192 17/05/2024

Livro com alma
O lobo da estepe é um livro com alma, daqueles do qual não se sai sem ter a existência remexida por pensamentos profundos. É uma reflexão sobre o que é a vida e quanto perdemos quando não estamos abertos ao descobrimentos de novas vivências.
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andrecaztro 12/05/2024

Todo o final do livro no teatro mágico muda completamente a percepção que eu tinha da história, ao mesmo tempo em que se mantém fiel a todas as suas mensagens (que com certeza não entendi e absorvi por completo). Muito bom mesmo, com certeza vai valer uma releitura no futuro.
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Artur42 06/05/2024

Deixei de lado quando tentei ler na primeira vez por ter achado uma melancolia meio lesa.

A tristeza do personagem é aquela boba e que ele se coloca consciente da situação, mas ao mesmo tempo não consegue sair dela. Porém o foco é justamente esse de estudar essa condição e isso vai se esclarecendo no decorrer do livro. Tanto de uma forma mais material e palpável até uma mais espiritual e profunda.

Ultrapassando dessa indagação no problema, uma resolução muito viva e transformadora. Colocando o personagem que era bobo por se levar tão a sério, em um estado de melhor consciência verdadeira por abraçar mais a vida e acreditar em um estado superior de universo.
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phdeandrade 03/05/2024

Um livro só para os loucos
Ler Hermann Hesse sempre me traz muitos aprendizados. Mais do que nunca, aprendi com este livro sobre a importância de não levar a vida tão a sério; e, fazendo isso, talvez ela realmente seja apreciada. Gostei tanto da evolução do Harry, e como no final ele faz uma burrada e é justamente nisso que ele aprende. Adorei os diálogos com Hermínia e adorei a percepção de que o ser humano não é formado por duas ou três partes, mas sim cem mil partes fragmentadas em um mesmo ser, em uma mesma alma. Aprendizado para levar para a vida. Sou grato por conhecer as obras de H.H. em minha adolescência, mas como sempre vejo em vários lugares, este é o momento decisivo para ler esse autor: os temas da formação da identidade, o desprendimento do lar, a ideia de que em nós há tudo, de que podemos ser tudo, é incrível. Sobretudo, cativante. Entrou para a lista de favoritos!
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Alice1720 28/04/2024

Ao riso do imortal
Herman Hesse escreveu um livro que deveria conduzir à redenção, como ele bem expressou no posfácio desta edição.
Harry Haller pode ser para mim um homem insatisfeito com a realidade imutável e com todas as leis que tornam a vida inevitável, tal como ela se encontra; ele pode ser um homem ávido por viver o sublime, o espiritual, tudo o que é superior e eterno; Harry pode ser alguém cujas aspirações elevadas o fizeram esquecer de que, apesar de todos os horrores da vida, deve-se viver; mas acho que, definitivamente e à parte de tudo o que eu não consegui depurar de uma existência como a de Harry (ou de Herman), Harry é alguém que precisa usar do que sobrou de sua vida para aprender a rir. Creio que seja essa uma noção apropriada para redenção.
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Jeverton 28/04/2024

Simplesmente não consigo definir se o livro é ruim ou é bom. Sinto que existe algo, não tão superficial, que talvez eu não tenha compreendido.
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Márcia 27/04/2024

O lobo da estepe, uma história pesada
Temos aqui um clássico e, por isso mesmo, precisava lê-lo. Mas, confesso que li arrastando. Não sei se eu esperava mais da obra, até por ter lido Sidarta, também de Hesse. Nada a ver uma obra com a outra.

O romance (que mais parece uma confissão) é interessante por mostrar a disputa entre os dois lados da nossa mente, que se digladiam para ter o domínio de nossas atitudes diante das demandas da vida. Harry Haller, personagem central, é um sujeito culto e autossuficiente, que não acredita nas relações humanas, despreza as pequenezas da vida burguesa e não tem vontade de se envolver com ninguém, além de ser um feroz denunciador da sociedade burguesa. Enfim, é um lobo solitário, um niilista, que vive na Berlim do início do século XX, e resolve um dia acabar com sua vida diante da dificuldade de enxergar sentido no mundo. Antes de colocar cabo de sua vida, conhece Hermínia, pessoa que devolverá, de certa forma, sua fé na humanidade. Até então, prevalecia o lobo da estepe.

O romance é meio autobiográfico, pois, à época de sua escrita (1927), Hesse passava por depressão e se sentia sozinho e alienado do mundo. Segundo Ivo Barros, prefaciador da obra, tinha uma esposa em que crise psiquiátrica e ele próprio se consultava em Luzerna com o Dr. J. Lange, discípulo de Jung.

Pelo menos gostei da conclusão: para alcançar a harmonia interior é necessário aprender a viver, entender e aceitar os traços pessoais e rir das bobagens e banalidades do mundo e de si mesmo.
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