Para onde vão as sombras

Para onde vão as sombras Jadna Alana




Resenhas - Para onde vão as sombras


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anya 14/01/2022

bom, mas faltou algo
O título dessa resenha resume bem meus sentimentos enquanto lia o livro. Não sei se é pela minha falta de costume com distopias, mas algumas coisas só não me desceram muito bem.

Com certeza, a metalinguagem é o que faz desse livro único, isso é inegável. Em alguns momentos, eu amava a intromissão da narradora; em outros, eu sentia que tirava um pouco da seriedade do livro. Era algo muito 8 ou 80 para mim.

O mundo deles é muito interessante, com a situação dos condenados e das pessoas morrendo aos poucos mas continuando ali. No entanto, tudo que concerne a COMO e POR QUE as coisas são do jeito que são me parece forçado e um pouco sem sentido.

A maioria das reviravoltas eram bem previsíveis e sinto que a coisa que mais senti falta na história foi emoção. Talvez seja pessoal, talvez mais pessoas tenham se sentido assim, mas eu não consegui desenvolver muitos sentimentos durante a leitura e muito menos me conectei com os personagens ? a Ananda, em específico, foi uma protagonista que me estressou do início ao fim.

Em pontos positivos, diria que a escrita é muito boa e dá para sentir o amor da autora pela literatura em cada palavra e escolha de citação. Os atos da história são bem divididos e início, meio e fim entregam o que prometem. Achei as críticas à nossa sociedade muito bem feitas e todas as analogias estavam no ponto, mas de alguma forma senti que faltou mais maturidade na hora de desenvolver certos aspectos da política dentro do livro.
voracious 16/01/2022minha estante
Anya, acho que por ser infanto-juvenil algumas coisas não tiveram profundidade. Mas me senti assim, desse jeito, como se faltasse algo. Também achei forçado, tipo "as coisas são assim pq sim, aceite que doi menos". Acho que se fosse mais explicado não teria ficado tão bom quanto ficou, e talvez a autora não quisesse fazer continuações em mais um dois livros, mas faltou um pouco de tempero na emoção mesmo.




pam.ggs 14/01/2022

"Eu reivindico meu final feliz!"
A única coisa que eu gostaria é que Jadna Alana ficasse sabendo que seu livro se tornou meu favorito.

Nem consigo entender o porquê desse fato. Se é pela história em si, pela metalinguagem ou pelo diálogo narradora-leitor, só sei que mesmo não concordando com muitas ações da protagonista, em 15% da leitura já era como se eu estivesse lendo aquela história a anos e já sentia a dor em pensar em acabá-la.

Não tenho críticas. Imagino que no começo tenha ficado um pouco confuso, mas todo começo de livro, ainda mais fantasia, é assim. Um ou outro diálogo ficou confuso, não soube quem falava o que, mas tudo se resolveu no decorrer da trama.

Adorei a representatividade tanto preta, lgbtqia+, e o que eu não esperava, representatividade não-monogâmica também. Quando percebi o que acontecia eu me incomodei porque nunca gostei muito de triângulos amorosos em histórias, mas parei pra pensar e percebi que condizia totalmente com a realidade deles, já que a liberdade é algo inestimável.

Foi tapa atrás de tapa. Crítica social atrás de outra e isso tudo foi perfeito, mas acho que minha parte favorita foi os livros hahah.

A metalinguagem é linda, as personagens se questionando se são parte de um livro, mas acho que o que me pegou foi a parte de fora. O fato de que da pra montar um To Be Read só com os livros que Jadna citou no começo de cada capítulo - e aliás, ver como a citação se encaixa perfeitamente no capítulo é linda -; a narradora merece meu carinho, amor e mais um pouco já que me senti como se estivesse lendo a história com uma amiga ao lado, as duas sofrendo de amores ou de tristeza, revoltadas ou alegres com atitudes de alguns personagens. Simplesmente bela e com comentários durante a leitura que nem tenho coragem de dizer que foram interrupções; por último, os nomes dos capítulos por sí só me parecem poesia.

A história é linda, e finaliza com esperança. Por favor, leiam!! Leiamleiamleiam
Jady 14/01/2022minha estante
Uma das resenhas mais lindas que já li! Obrigada mesmo! Eu fico muito feliz que você tenha conseguido pegar as referências e entender o intertexto. Você conseguiu ver além; e somente pessoas de almas sensíveis conseguem realmente sacar a grande jogada de POVS! Gratidão.


pam.ggs 15/01/2022minha estante
Nossa, meu coração ta quentinho. Obrigada Jadna!! ?? Ps: eu sou do time que não odeia o Axel.


Jady 15/01/2022minha estante
Aaaaahhhhhhh eu já te amoooo




Lommy 14/01/2022

As histórias vivem
Fiquei triste com a decisão final da Ananda, mas parece muito justa e condiz com a personalidade da nossa protagonista.
Ver algumas das personagens mais fortes morrerem e não terem a chance de "vivenciar" pelo que lutaram foi bem triste.
Gostei da escrita e como fluiu bem ao decorrer dos capítulos e a forma que a narradora se "intromete" durante a história foi muito divertido.
Ananda me deu raiva em alguns momentos e queria uma redenção melhor para o Axel por ter gostado dele.
Leiam autores nacionais, recomendo ^^
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Nic 13/01/2022

Campina Grande
A história se passa em Capina Grande e mostra um mundo diferente, que apesar de ser criado como uma versão melhor que o nosso, acabou por ser pior. A história não é ruim mas não é o meu tipo preferido
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spoiler visualizar
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Luna 09/01/2022

Por que ninguém conhece essa obra de arte??
A protagonista é uma leitora que vai parar em outro universo... preciso falar mais??

Achei um pouco confuso no começo, não vou negar, mas pra mim é normal porque eu sempre demoro um pouco pra me habituar com a escrita e o universo, mas depois que consegui eu não parei mais de ler.
Favoritei porque me deu diversos tapas na cara com as críticas à sociedade e surtos e mais surtos.
Jady 09/01/2022minha estante
Musaaaaa




Ceci 08/01/2022

Interessante e devastador
Confesso que iniciei o livro sem muitas esperanças e mal sabia qual seria a história mas comecei a ler e já adianto que passei bastante estresse com Ananda (irei chamar assim para não dar spoiler). Algumas das decisões dela me irritavam, o jeito imaturo e inconsequente dela me deixavam a ponto de entrar no livro e gritar por ela ser teimosa, impulsiva e orgulhosa (meus históricos de leitura que o digam) mas eu gostei MUITO do livro.
Não diria que concordei com a personagem e muito menos com algumas de suas decisões mas eu entendo e achei o final levemente surpreendente apesar de já imaginar o plot do Samuel.
Gostaria de exaltar tantos personagens aqui, e a evolução da Ananda foi... impressionante, mas vou deixar menções honrosas a Axel, Ben e Kalo. Personagens incríveis.
Vou passar aos meus elogios a autora, que desenvolveu uma escrita fluída e eu adorei a narração e a mudança de pontos de vista, a representatividade foi fantástica e no meu ponto de vista, o livro também traz críticas ao fanatismo religioso (obviamente KKKKKKK) e isso é tão importante.

Só não darei mais estrelas pois eu particularmente queria um final melhorzinho para Axel e desejava que o casal Axel e Ananda acontecesse, mas no meu coração isso aconteceu kkkkk.

Vou mencionar aqui dois trechos que me deixaram com o coração quentinho.

"Ela era sua liberdade, sua justiça e sua coragem.[....] Kila era devastação, ruína e caos."

"E a esperança tinha a cor dos olhos de Kila."
Jady 09/01/2022minha estante
Só queria dizer que te amo por amar o Axel tbm kkk é um personagem muito polêmico no poverso (nome que a gente deu pro ?fandom?) mas que eu amo demais




Devaneios 06/01/2022

"? Bem-vindos à Cidade Invertida [...]"

Então, acho que ao longo desse livro a única coisa que eu achei realmente constante foi: ele é chato. Achei uma leitura bem chata, arrastada, maçante, densa, e todos esses outros adjetivos similares.

Admito que a premissa é muito interessante. Uma realidade paralela em que as pessoas "vivem" com uma disputa entre facções de ideias opostos? Em que o lado "bom" é a favor da igualdade e liberdade e fim dos preconceitos? Uau. Sem falar que é bem criativo o modo de narração escolhido, em que a narradora muda de ponto de vista e se apega aos personagens tanto quanto o leitor.

Mas não sei, não consegui me apegar de verdade a nenhum dos personagens, a Ananda simplesmente não me descia, os vilões são meio estranhos e sem presença, apesar dos ideais de igualdade eu só consigo lembrar de dois personagens pretos na história (e uma deles está morta)...

No fim de tudo, eu só não me conectei e terminei a leitura na força do ódio, acho que se eu pensasse mais acharia mais coisas pra dizer, mas no momento é isso.
Amanda 11/01/2022minha estante
Me senti representada


Amanda 11/01/2022minha estante
Excelentes pontuações




@iludidadolivro 31/12/2021

te faz pensar na sua existêntia
Distopia nacional que se passa no Nordeste e que aquece teu coração. POVS [para os íntimos] foi um livro surpreendente para mim. A escrita, a narradora, os personagens, o universo. Quanta singularidade. É difícil descrever. Muitas críticas a igreja. Representatividade de forma natural. Sofrência. Amizade. Memórias. Só leiam e adentrem no poverso!
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Sofia fdias 25/11/2021

Eu gostei
Eu estava bem animada para esse livro. Ele é nacional e parecia bem interessante. O começo do livro foi bom, eu estava gostando. Na metade eu não estava curtindo tanto assim e tinha me desanimado um pouco, mas as últimas 100 páginas foram bem legais. Teve muita ação nessa parte final e foi muito bom. Eu conheci esse livro pelo tiktok e me disseram que era uma distopia 12+. Eu não tenho certeza disso (acho que não é na real, diria que é uma fantasia +14. Eu não pesquisei então devo estar errada mas pareceu isso pra mim) mas de qualquer forma foi um livro interessante. A Cidade Invertida e tudo que envolve ela é muito criativo, eu adorei isso.
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Mari Ribeiro @oqueamarile 18/11/2021

Uma distopia nacional muito boa!
Quero começar dizendo que uma das minhas partes favoritas foi a construção do universo, ele tem uma pegada de Divergente, com uma cidade invertida dividida em duas facções, sendo que uma quer dominar tudo. Mas a parte inovadora desse livro é que as pessoas na Cidade Invertida estão "morrendo", porém é um processo lento que depois de um tempo, elas passam a ser eternas, e isso é muito interessante, é uma espécie de vida após a morte, onde as pessoas param de envelhecer, de respirar, não sentem fome, em outras palavras, tornam-se imortais, enfim só lendo para conseguir entender certinho.

Gostei muito da escrita também, e principalmente da narradora, a autora fez um trabalho de narrador que conversa com o leitor e se intromete no meio da história para dar sua própria opinião do que está acontecendo e eu achei isso incrível, porque na grande maioria das vezes, parecia que eu de fato estava conversando com ela sobre algum personagem ou cena.

Além disso as referências de outros livros, bem como a representatividade de pessoas não brancas, lgbtqiap+, as críticas em relação a política, a religião e as reflexões sobre o conceito de liberdade, foram pontos muito positivos. E outro fator que eu também amei, foi toda a parte de construção do texto, como por exemplo, os títulos dos capítulos, seguidos de uma citação de um livro diferente, dando ao leitor uma breve noção do que irá se desenrolar em cada capítulo, foi um trabalho muito bem feito. Além, é claro, dos flashbacks com outros personagens que permitem ao leitor ter noção da dimensão do universo e da construção do mesmo.

Infelizmente eu não consegui me conectar com os protagonistas tanto quanto eu gostaria, mas isso não me atrapalhou no decorrer da história, porque o universo, junto com a escrita me prendeu do começo ao fim.

Eu gostei muito dos plots e dos recursos utilizados pela autora para amarrar as pontas do livro e com certeza o último capitulo é genial. Ele fecha e conclui todos os arcos construídos nessa história, mas termina de uma forma que possibilita a expansão do universo. Ou seja, com certeza a autora poderá explorar mais esse mundo e seus personagens. E eu sei que ela tem previsão de fazer isso.

Enfim, eu adorei conhecer essa história e recomendo muito a leitura.
Jady 02/12/2021minha estante
Uma das resenhas que mais amei




monniquesantos 10/11/2021

"A liberdade é algo inestimável." ??
Só queria dizer que amei a história, a escrita da Jadna me cativou e amei o livro ter sido ambientado no Nordeste, isso fez eu me conectar e me sentir muito próxima dos personagens. Dei muita risada com o Benjamin, fiquei triste junto com a Ananda, me identifiquei com o amor dela pelos livros, só quem é leitor consegue entender esse sentimento. Sem contar que é cheio de críticas sociais que nos fazem refletir muito. Enfim, o livro é maravilhoso, vale muito a pena ler.
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mi 09/11/2021

Livro simplesmente maravilhoso
Não tenho palavras o suficiente pra expressar o quanto eu amei fazer essa leitura, distopia incrível que se passa no nordeste.
Leitura rápida , muita representatividade e bastante referências a clássicos. Recomendo!!
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raconteurr 08/11/2021

O maior de 2021!
Eu já esperava que fosse bom, mas não que fosse tão bom!!!! O livro é muito bem amarradinho, tudo tem seu motivo e quem presta atenção vai notar. Esse livro me prendeu muito, e eu estava sedenta pra sentir isso de novo, sério. Acho que é porque ele é exatamente o meu tipo de lritura: uma ambientação sombria, distopia com direito a críticas sociais e morais f*das, e endereçado no Brasil!!!!!! Me deu uma vontade imensa de ir para Campina Grande e conhecer o Açude Velho depois de embarcar nessa história (Jadna, a senhora que me espere. Já vai juntando dinheiro pra minha terapia).
Acho que devo agradecer a Jadna por ter tido muita paciência com meus surtos na dm dela! Poder comentar com o autor sobre a história é uma experiência de outro mundo, sério. Foi a primeira vez que tive esse contato e acabei me aprofundando ainda mais no livro e conhecendo uma pessoa sensacional!!!
Vou sentir falta do Clay, Ben, Alice no País das Maravilhas, O Pequeno Príncipe, Axel (meu protegido incompreendido) e, mais do que qualquer um, Kalo. As saudades dessa bichinha mata, viu? Só não vou sentir tanta falta assim da Kila (da Ananda talvez... mas ela ainda me dava nos nervos!). Diacho de menina impulsiva KKKKKKKKKKK mas faz parte.
Enfim, favoritado.
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Helena 16/10/2021

A liberdade é, de fato, algo inestimável.
Já pensou em acordar em uma nova realidade, onde a sua cidade está em ruínas?

Em "Para Onde Vão as Sombras", quinto livro da escritora Jadna Alana, vamos conhecer a história de Ananda, uma jovem moradora de Campina Grande que leva uma vida normal até que ela e seu melhor amigo, Benjamin, são arrastados para a Cidade Invertida, uma cópia de sua sua amada Campina Grande, mas repleta de caos e morte. Com uma iminente guerra entre as duas facções existentes, Ananda e Ben precisarão mais do que apenas coragem para sobreviverem; precisarão um do outro.

Personagens cativantes, enredo intrigante e reviravoltas de tirar o fôlego são um pouco do que você encontrará ao entrar na Cidade Invertida — literalmente, já que a autora faz questão de arrebatar o leitor para dentro da narrativa. Leitor esse com quem ela mantém uma relação muito próxima durante a narrativa, quebrando a quarta parede e se dirigindo diretamente a ele por diversas vezes, seja para adicionar uma informação, seja apenas comentar sobre a cena ou decisões do personagens. Inclusive, em um dos pontos altos da narrativa, uma das quebras se dá para que ela possa salientar que os personagens tem vida própria e tomam suas próprias decisões.

Trocando numeração por títulos cativantes e uma citações sugestivas, retiradas de um vasto repertório literário que vai desde Margaret Atwood até Liev Tolstói, Jady inicia todo o capítulo te dando um gostinho do que lhe espera nas próximas linhas e isso, meus amores, faz com que você não queira largar o livro nunca — afinal, quem nunca se enganou com a clássica "só mais esse capítulo capítulo"? O problema é que a gente sempre dá uma espiada no início do próximo capítulo e com POVS todo o início de capítulo te instiga a continuar a ler — até que você se depara com a frase final do livro e chora.

Para Onde Vão as Sombras é um presente para o leitor, então fica a dica de leitura para o final de semana. Aproveita e já engata no spin-off, As Flores São Para os Mortos, porque um passarinho me contou que vem mais por aí...
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