O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 1


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Cdmm 19/05/2024

Saga feminista
A História do Rio Grande do Sul contada de forma belíssima através de personagens comuns sofridos e que carregaram a formação desse Estado através do trabalho, batalhas, luto e resiliência, mas principalmente sob a perspectiva das mulheres que sofreram tanto caladas, esperando e perdendo com tantos e tantos conflitos. Uma saga familiar digna de veneração. Feminista, pois no século passado Érico Veríssimo coloca sim, na conta dos homens todo o sofrimento gerado às famílias e dá voz às mulheres com delicadeza, consideração e precisão e reconhece a vida, o trabalho invisível de tantas e tantas mulheres que GERARAM o seu estado Natal.
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Vitor.Assis 16/05/2024

Amo meu país rio grande do sul
Eu li esse livro TÃO rápido primeiramente pq estamos numa crise climática, segundo pq esse livro me prendeu TANTO.
Pra mim "O tempo e o Vento" fala sobre ódio, sobre como o ódio pode passar de geração pra geração prendendo toda uma família em um ciclo vicioso. Que perpetua ódio, vícios e preconceitos.
Além disso esse livro é um dos que mais mostra todos os lados de um personagem, os bons e os ruins. E explorar todas essas características se entrelaçam.
Lendo Érico Veríssimo eu me sinto assistindo uma novela das 19h. Mas me pergunto muito como o elr trata de assuntos tão pesados de jeitos leveis e teatrais, parecendo uma peça, uma novela.
Enfim, é muito muito bom, e ao mesmo tempo muito pesado (contém gatilhos) e reflexivo.
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Pri.Kerche 15/05/2024

Publicando de novo a resenha que tinha sumido!
"O Continente I" é o primeiro volume da Saga O Tempo e O Vento.
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O autor monta uma estrutura cinematográfica para contar a história.
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Nas primeiras páginas somos levados para 1895 e imersos na tensão do cerco ao Sobrado, residência de Licurgo Terra Cambará, chefe político de Santa Fé e Republicano (Chimango).
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José Lírio, soldado Federalista, está de tocaia no campanário da igreja com ordem para atirar em qualquer um que saia do sobrado na tentativa de pegar água no poço do quintal.
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Sozinho no alto da torre, Liroca (apelido engraçado) se angustia dividido entre o dever militar e a afeição que sente pelos moradores do Sobrado. Afinal, antes da revolução ele frequentava aquela casa, tem paixão por Maria Valéria e se preocupa com a velha Bibiana e as crianças. Então, notamos que logo de cara Erico consegue nos colocar diante de duas guerras: a Revolução Federalista e a guerra psicológica/emocional que se desdobra na mente de um povo que se volta contra si mesmo.
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O primeiro capítulo fecha no auge da tensão e o segundo começa em 1745, num nascer do sol idílico lá nas missões jesuíticas! Então, vemos o Rio Grande que nunca conhecemos, com índios tocando violinos que eles mesmos fabricavam com a arte da luthieria ensinada pelos padres.
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Você sabia que nas missões o refinamento da arte chegava a esse ponto? Eu não sabia. E adorei acompanhar a história do padre Alonzo e do místico Pedro Missioneiro, filho de uma índia e um branco, que nasce e cresce na Missão de São Miguel.
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No Continente I, Erico segue essa estrutura, mesclando capítulos do passado com o presente (que no caso é o momento do cerco ao sobrado). E aos poucos descobrimos que os capítulos do passado mais longínquo nos apresentam a história dos ancestrais da família que mora no Sobrado. Então, fica mais interessante perceber o agora e seus porquês, que vêm lá de trás. Como por exemplo, o motivo pelo qual Licurgo defende tão ferrenhamente aquela casa.
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"O Continente II" seguirá com essa estrutura presente-passado-presente, sendo o presente ainda o momento do cerco do sobrado.
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No início do Continente I, me admirei e me irritei com a insistência de Licurgo em não pedir trégua, mesmo com a esposa dando à luz e adoecendo em seguida. Mas acompanhando a história passada e a formação da personalidade dele (mostrada no Continente II), entendi o porquê (embora entender não seja concordar, posso dizer ao menos que entendi).
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Ana Terra! Preciso falar dela! Personagem fascinante, uma mulher forte e como o próprio nome declara: uma mulher da Terra, da Nossa Terra.
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Achei o texto tão vivo ao descrever o rancho no qual vivia com os pais, os sofrimentos que passou e a viagem de carro de boi até Santa Fé, que a impressão que tive é que fui abraçada por aquelas palavras e transportada para aquele tempo. Eu não estava lendo a história de Ana Terra, estava vivendo ao lado dela, sacolejando com ela naquela carroça de roda pesada que toda hora atolava na estrada lamacenta.
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Tenho esses livros há muito tempo e estava enrolando para começar a ler, pois a saga é longa (7 volumes ao todo: O Continente I e II, O Retrato I e II, O Arquipélago I, II e III). Também, assisti ao filme no cinema e confesso que não gostei, achei chato e muito arrastado. Só tomei coragem quando a Michela falou da Leitura Coletiva. Pensei comigo: é agora ou nunca! E para minha surpresa, estou amando essa saga!
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Então, um conselho a quem for ler O Continente I e II: dispa-se de todos os receios e todas as prevenções que você tiver, mergulhe sem pensar nesse texto rico. Você só tem a ganhar.
Max 15/05/2024minha estante
Otima resenha, Pri!?
Vou por em minha lista interminável...?


Pri.Kerche 15/05/2024minha estante
Nem diga, Max. Minha lista de "quero ler" é infinita tb




Corquiola 14/05/2024

Uau
Que leitura... Adorei Os Terra, principalmente a Ana e é impossível conhecer esses personagens em meio desse cenário histórico e parar no primeiro volume ?
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Alexya. 05/05/2024

Esplêndido
Tenho uma mania no meu cronograma de leitura, é a seguinte: Leio um escritor estrangeiro e um nacional.
Eis que chegou a vez de Érico Veríssimo e eu ainda estou sem palavras.
O continente é uma obra de arte, uma das coisas mais lindas e absurdas (positivamente) que já li.
Você não consegue parar, a história te agarra desde o primeiro capítulo. Enquanto você vai lendo, IMPOSSÍVEL não imaginar tudo aquilo se passando, você literalmente é teletransportado.
A história do Brasil contada na literatura, principalmente sobre o Rio Grande do Sul. Aqui fala-se da formação da família Terra - Cambará, de guerras, conquistas, política e revolução.
Em específico, teve uma personagem aqui que conquistou meu coração: Ana Terra, a personagem fez tanto sucesso que o capítulo do livro que conta a sua histórica foi retirada e teve um livro só dela. Caso você não queira ler O Continente, já fica essa dica!
Sem mais delongas, aquele que passar por essa vida e não ler uma obra como essa, tá perdendo um dos maiores estábulos da literatura brasileira.
É lindo, arrebatador e transformador. Já estou ansiosa para ler os outros.

10/10
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Rafaela.Zatt 05/05/2024

"Noite de ventos, noite de mortos"
O continente parte 1 irá contar a narrar a história da família terra e cambará, desde o início, contando em paralelo a história do estado do Rio Grande do Sul.
É uma história envolvente, que muitas vezes lhe pega assustado ou simplesmente viciado na escrita de Érico Veríssimo. Personagens reais e humanos, que lhe fazem refletir como a história foi criada.
Confesso que no início da leitura achava que ia ser entendiante e pacata, difícil de entender, mas foi o contrário, gostei bastante da leitura, consegui entender e viver a história junto.
Indico esse livro, da mesma maneira que minha professora de português me indicou, vale a pena a leitura. Mesmo que a coleção inteira tenha seis livros, continua valendo a pena ler pelo menos o primeiro livro, para entender a genialidade de Érico Veríssimo em suas obras.
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Fabi 05/05/2024

Maravilhoso.
Uma das melhores leituras que fiz. Uma jornada maravilhosa. Personagens riquíssimos, ótima descrição do ambiente e das situações. Fiquei encantada com a narrativa e ansiosa pelo segundo livro.
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Luana:) 29/04/2024

Esse é o primeiro livro do Érico Verissimo que eu li e eu me encantei pela escrita desse autor, pois comecei esse livro com medo de ser algo cansativo e arrastado e acabei me surpreendendo com uma narrativa envolvente e que me fez ter curiosidade sobre como seria o futuro daqueles personagens.
Não conheço quase nada sobre a história do Rio Grande do Sul e depois desse livro fiquei curioa para saber mais a respeito.
Super recomendo!
Rosangela Max 30/04/2024minha estante
Todos os livros desta Saga estão entre os meus favoritos. Muito amor pela escrita desse autor. ?




Mel 28/04/2024

Início da saga
1º volume de ?O Continente? finalizado e deixando um gostinho de ?quero mais?. Muito bom ler este romance de Érico Veríssimo que remete às nossas origens e nos lembra do tradicionalismo e dos costumes gaudérios.
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Vanessa1073 28/04/2024

Pelas minhas lembranças, é o primeiro contato que tenho com o autor, apesar da fama que ele tem. É realmente um bom livro, com uma boa escrita e um desenvolvimento que te faz expressar diferentes sentimentos ao longo dos capítulos e das gerações.
É muito interessante ver como esses personagens são humanos, sem a névoa de bom moço ou vilão. Acompanhar a trajetória da guerra a partir das vidas dos personagens foi uma boa maneira de nos fazer enxergar que a guerra também pertence a mulheres, crianças, idosos. Está ali para destruir, segregar e matar os envolvidos, seja de forma direta ou indireta.
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Nathy 23/04/2024

Conhecendo o Continente
Comprei o livro a algum tempo. Sempre tive vontade de ler Érico Veríssimo, então iniciei minha coleção. Comprei os volumes de O Tempo e o Vento e Olhai os Lírios dos Campos. O primeiro volume de o Tempo e o Vento, acabo de ler devido a um clube do livro. Os clubes sempre me ajudam a ler os livros que compro e vou deixando pra ler um dia...
O texto flui bem e envolve o leitor do início ao fim. Muito interessante a construção dos personagens em meio à história do Sul do país.
A escrita do autor torna a leitura ávida e prazerosa. O texto é muito rico em acontecimentos reais, além dos fatos ficcionais de seus personagens.
Ansiosa pelo próximo volume, mas acho que não o lerei tão rápido. Preciso tirar outros livros da estante do kindle.
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/04/2024

“O Continente”, o primeiro livro da trilogia “O Tempo e o Vento” de Érico Veríssimo, é uma obra que marca a literatura regional brasileira. Neste romance, o sul do Brasil é retratado de forma única, e elementos históricos dessa região são habilmente entrelaçados com episódios e personagens ficcionais.

A trama é composta por três novelas: “A Fonte”, “Ana Terra” e “Um Certo Capitão Rodrigo”. Essas narrativas aparecem intercaladas por fragmentos de outra história chamada “O Sobrado”. Embora independentes, essas novelas possuem traços que as unem, criando uma certa unidade no romance.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=429566&fonte=
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Thelma 15/04/2024

Veríssimo e o sul do Brasil
Eu já tinha assistido ao especial da Globo com o Tarcísio Meira e a Glória Pires. Foi ótimo, mas o livro é fantástico, muito mais rico, sempre. A escrita do Veríssimo então é um deleite à parte. Apesar de algumas digressões e enroladinhas, vale muito a pena.
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bibi.soca 11/04/2024

O Continente I
O livro me surpreendeu, achei o autor um gênio de fazer todas as conexões entre punhal pra homens, tesoura de parto para as mulheres
Me envolvi muito na leitura e nos personagens
As partes onde trata do sobrado realmente não gostei, achei meio cansativo e chato de ler
de resto gostei bastante
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Faby 10/04/2024

Trajetória da família Terra e Cambará
O Tempo e o Vento é uma saga, uma das mais importantes obras de Érico Veríssimo que narra 200 anos de história da formação do Rio Grande do Sul sob o ponto de vista da família Terra-Cambará.

Érico veríssimo traz em seus personagens a identidade do povo gaúcho, os homens fortes, apaixonados pela guerra, valentes e machistas, mas, sobretudo em suas personagens femininas vemos o retrato da coragem nas mulheres sofridas, mas determinadas, que não se entregam nas adversidades, tipos marcantes como Ana e Bibiana Terra.

A leitura flui bastante, porém não é tão fácil.
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