O cozer das pedras, o roer dos ossos

O cozer das pedras, o roer dos ossos Patrick Torres




Resenhas - O cozer das pedras, o roer dos ossos


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Tatiana.Stefani 02/06/2024

As raízes da violência
No interior da caatinga nordestina, o protagonista sobrevive em um casebre onde moram ele, sua mãe, seu pai e todo o peso da pobreza, violência e falta de educação. Após cometer um ato que considera imperdoável, ele foge, deixando-nos acompanhar os pensamentos da mãe que permanece para lidar com as consequências. Com uma narrativa bem construída e repleta de reflexões profundas, este livro me levou a questionar as possíveis raízes que a violência pode criar dentro de diferentes pessoas. Embora um pouco lento em algumas partes, não deixa de ser uma leitura essencial e impactante.
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Mari Lima 31/05/2024

É uma excelente novela
É um livro de regionalismo mágico que foi de fato uma ótima leitura - quando visto como uma novela. A narrativa é breve, fluida e rápida, apresenta personagens e sua importância para aquele momento da história, sem explorá-los para além disso. É uma história boa, envolvente, porém me decepcionei pois eu esperava um romance (gênero narrativo de maior extensão).
De qualquer forma, foi mais um erro meu do que do autor, que é carismático e escreve muito bem. Ansiosa para mais livros do Patrick!
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Gabriel.Milli 30/05/2024

Muito Bom
Um livro sobre justiça com as próprias mãos, solidão, redenção no meio da pobreza da caatinga. Verifique os gatilhos com violência domestica.
Recomendo
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JH73 30/05/2024

Limpava o chão como quem escrevia poesia
"Limpava o chão como quem escrevia poesia. Não, Dona Hermina nunca lera poesia, sequer sabia o que isso era. Mas ali estava ela, colocando sua dor na limpeza. Parecia descontar na terra todo o ódio que sentia por sofrer o que sofria, aquilo que nem Deus parecia ouvir todos os dias, ainda que por Ele ela clamasse. Deus ajuda quem trabalha! Era assim que aprendera. Trabalhava então. Chaqui, chaqui, chaqui, fazia a vassoura arrastada no terreiro. Como poesia, ali construiu-se a narrativa da mulher sozinha que escolhera a única opção de vida que lhe fora dada: a condenação à solidão acompanhada. Não havia alternativa. Que limpasse o solo, então. Assim teria algo do que se orgulhar, como fazem os poetas que escrevem sobre amor ainda que não tenham amado. Quanto mais varria, mais próxima de si estava." (P. Torres - O cozer das pedras, o roer dos ossos).
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annajlr 30/05/2024

Paradoxo do esquecimento
Conheci o Patrick Torres na bienal, e ele é um do e de pessoa. Escreveu uma dedicatória em meu livro exatamente assim: "Júlia, querida! Espero que você goste deste texto! Que ele te atravesse! Com carinho, Patrick Torres ?2024".

É um livro sensível, e consegui captar muito bem a essência dele. Contudo, acho que a escrita tornou a narrativa um pouco arrastada, quando ela poderia ser mais fluída. Talvez isso tenha afetado de certa forma o aproveitamento que tive do livro, ainda que não tenha me impossibilitado de sentir sua profundidade.

"Quanto de si precisava arrancar para ser quem de fato deveria ser?"

Me atravessou, Patrick.
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shinelb 30/05/2024

Muito bom
Essa história descreve não só a realidade de milhares de famílias nordestinas, mas traça as histórias não contadas do povo brasileiro. Seja a violência, a relação familiar conturbada, a morte, o futuro sem perspectiva de melhora, a seca e a pobreza.

Achei que o livro no geral, delineou bem as histórias das personagens, a escrita do autor é muito muito boa e serve para refletir sobre diversos temas.


?Por ter muito medo da vida, nunca teve medo da morte e por isso, morrera muitas vezes.?
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Carol.Lisboa 30/05/2024

Decepção
Não gostei como a história foi contada, me incomodou demais tanta passagem de tempo, o que acabou fazendo não me apegar a ninguém. Com tanta passagem de tempo, achei os personagens rasos e sem aprofundamento.
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Camila Stéphani 29/05/2024

Simples e direto, mas muito bem escrito
Tiro o chapéu para a escrita do autor. Quanto requinte!
A narrativa é simples: Mirto passa a infância presenciando sua mãe Hermina sofrer nas mãos do violento pai Germão. Até que em certo momento o pai agressor morre, mãe e filho são separados pelo destino e ambos anseiam pelo reencontro.
Mas não é por ser simples que o percurso até o final seja desmerecedor, muito pelo contrário, a história é belíssima! Emotiva no tom que tem de ser, trágica mas também em muitas vezes reflexiva. Pareceu a mim que havia alguém contando essa história que, ao mesmo tempo, era conhecida e desconhecida.
Pra quem se interesse, eu recomendo sem medo essa leitura.
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Brenno 29/05/2024

Simples e envolvente com uma escrita muito bem feita que te faz se apaixonar pela história e se envolve muito com os personagens
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Ju 27/05/2024

Tocante
Uma história simples mas visceral, uma grata surpresa o livro de Patrick Torres, uma escrita fluída e muito bem trabalhada. Uma história simples que tocou meu coração, Mirto e sua mãe Dona Hermina vão ficar comigo por um tempo.
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ju676 26/05/2024

"... Eu posso engolir você, só pra cuspir depois".
O livro te pega e te revira pelo avesso, te roe os ossos. Leitura árdua e complexa, retratando uma realidade crua e cruel

A vida de Mirto é marcada por desgraças, muitas delas que não são nem sua culpa, e mesmo quando se é culpado, é vítima, vítima de uma sociedade que é marginalizada, estarrecida e maltratada

O livro nos o quão uma sociedade adoece quando não se há acesso à educação. E o quanto ela pode mudar e transformar quando se tem acesso

O título me lembra uma citação "dá terra viemos, para terra voltaremos" o "cozer das pedras" pode ser devido os corpos dos personagens que eram enterrados sem caixão, direto à terra, "o roer dos ossos" refere-se a decomposição e aos vermes que citado no livro traçará tudo.
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Carolina 26/05/2024

Retrato sucinto e poético do povo brasileiro
Adorei este livro!

Em momentos como este, exclamo: adoro a língua portuguesa!

Apreciei as metáforas, analogias e a poesia subjacente que retrata as dificuldades do povo brasileiro, de forma sucinta, mas não menos densa.

A narrativa é envolvente e bem estruturada. Embora soubesse que era uma crônica, a profundidade me surpreendeu.

Gostei do cenário, descrito com precisão, permitindo a imersão naquele ambiente hostil da caatinga. Os personagens são bem desenvolvidos, com personalidades complexas e relacionamentos verossímeis.

Recomendo para quem deseja um livro curtinho, fluido.
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Kathleen19 25/05/2024

Que livro ruim, pelo amor de deus. Se perdeu total na ambição de parecer poético, acabou não saindo da superficialidade.
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