Um prefácio para Olívia Guerra

Um prefácio para Olívia Guerra Liana Ferraz




Resenhas - Um prefácio para Olívia Guerra


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Dani 09/06/2024

"Um Prefácio para Olívia Guerra" é o primeiro romance de Liana Ferraz.

Nessa obra, é apresentado um Prefácio escrito por Maristela, filha da poetisa Olívia Guerra, que, aos 8 anos de idade, presenciou o suicídio de sua mãe.

Maristela, agora herdeira do espólio literário da mãe, viaja pelo passado e presente e nos traz suas dores, angústias e medos ao passo que apresenta outras facetas da sua mãe, agora amada pelo público.
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malu 08/06/2024

Minha opinião minutos depois de acabar é de um pé atrás...
gosto muito da temática. amo ler sobre relação de mãe e filha, amo ler sobre maternidade
no começo do livro, até a metade, estava bem envolvida e me sensibilizem muito. depois meu olhar ficou mais distante e comecei a perceber umas tentativas de lacraçao. umas frases jogadas soltas, pra causar um efeito. frases com uma palavra em cada linha num estilo de poesia de instagram. não sei, não me pareceu uma obra, mas só uma tentativa de seguir um modelo que o mercado percebeu que deu certo.
foi uma pena que sentir isso tenha me impedido de sentir a história com mais profundidade. sei que poderia me emocionar muito mais, mas não consegui me desvencilhar desse julgamento.
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Julesleao 30/05/2024

Liana ferraz eu te amo
"Pra quem viu a mãe voar, o abandono é uma forma de vínculo"

Na obra, acompanhamos Maristela Guerra, filha de uma poeta famosa chamada Olívia guerra, escrevendo um prefacio para um livro de coletâneas de poemas de autoria da sua mãe. Olivia Guerra é uma poeta que aos trinta anos se jogou do nono andar, e só depois ela recebeu toda a fama e dinheiro com suas obras. Durante o prefacio, Maristela faz reflexões pertinentes sobre a fama e a valorização das obras de um autor apenas quando ele morre, sobre como era sua mãe em vida e todas as historias que ela lhe contava. Um livro lindo e trágico que com certeza ganhou meu coração e se tornou um favorito deste ano. Nao dou 5 estrelas pois achei a parte da maristela e do caca muito chata, e sempre quando chegava nessa parte eu pulava a maioria dos diálogos ?
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Maria Amélia 16/05/2024

"Maristela tinha apenas oito anos quando presenciou a própria mãe, a então desconhecida poeta Olívia Guerra, saltar da varanda do apartamento onde moravam. Herdeira do espólio literário da mãe, Maristela vive dessa comoção, que desperta nela os sentimentos mais duros e angustiantes.
Assim, quando um editor a convida a escrever um prefácio para uma coletânea inédita de poemas de Olívia, ela aceita, mas recusa-se a entregar um texto tradicional: com mais de cem páginas, o prefácio de Maristela revela outra face da poeta tão admirada."

Romance de estreia da autora, esse livro é uma prosa poética repleta de sensibilidade, impossível parar de ler.
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Clara.Weber 13/05/2024

Escrita muito poética e muito MUITO triste. o conteúdo do livro é super sensível e pode acionar alguns gatilhos, já q contém temas como suicidio, que aparece muito no livro. apesar disso eu gostei e indico pra quem se interessa pelo tema!!! (me arrepiei no final)
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Gislaine 05/05/2024

Que livro!!!!
Desses que nos deixam na ressaca literária!
Impressionante como a Liana deixa linda e intensa uma história tão rica de sentimentos, de verdades impensadas, mas ao mesmo tempo com a leveza que dá vontade de devorar!
A gente vive profundamente esse drama, sente o pulso de cada parágrafo!
Merece todos os prêmios!
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Karine.Batista 29/04/2024

Livro muito envolvente, apesar de dolorido, o enredo é muito bem construído! Toca temas pesados, mas sem nenhum traço de sensacionalismo, pelo contrário: é poético mesmo não senso nada romantizado! Traz reflexões muito preciosas sobre a maternidade, seja como mãe, seja como filha. Vale muito a leitura! Talvez um dos melhores livros que li esse ano!
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leiturasdabiaprado 22/04/2024

Um prefácio para Olívia Guerra é um daqueles livros que pegamos e não conseguimos largar, vamos devorando, pulsando, sofrendo com ele... e quando chegamos ao final temos vontade de começar tudo novamente!
Olívia Guerra é uma jovem escritora que se suicida ainda jovem e na frente de Maristela, sua filha de apenas oito anos.
Maristela cresce como curadora da obra de sua mãe, que ganha fama pós-morte.
Olívia era uma mulher depressiva, tinha lutas internas para dar conta do papel de mãe, de esposa... foi mãe na adolescência, casou com o namorado, teve a segunda filha anos depois, ainda tentando se encaixar nesses papéis, mas era fora dos padrões, oscilava, era movida a música, fortes emoções e poesia!
Sua morte foi um voo do nono andar para o estrelato!
Mari, Maristela, cresceu com essa ausência, com a falta da mãe, com um vazio, um sentimento de não amor, com medo de se entregar, de ser novamente abandonada!
Mari é a cópia da sua mãe, fisicamente sua mãe era o seu espelho, sentimentalmente o seu abismo!
Mari se vê em crise quando atinge a idade que sua mãe tinha quando morreu, se vê sem parâmetros, sem espelho e sem futuro!
O livro é o prefácio que Mari escreve para uma nova coletânea de textos não publicados de sua mãe, aqui ela sai do comum e escreve um prefácio que é um verdadeiro livro, desvenda Olívia, desnuda Maristela, expõe dores, feridas, medos, anseios, frustrações... deixa em cada linha o peso do suicídio de sua mãe, a falta que ela faz, os traumas que criou!
É um livro visceral, dolorido, lindo e que nos faz visitar os nossos próprios fantasmas, episódios da nossa infância, medos e incertezas da vida adulta e no meu caso especificamente: A saudade que eu sinto da minha mãe! ??
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Raquel228 21/04/2024

Um prefácio
A história trágica de uma filha que perdeu a mãe, eh muito mais complexo do que a perda, e do luto, mas muito sobre a ausência e tudo aquilo que a ausência causa, tenho uma mãe ausente porém viva e em muitos momentos me identifiquei com falas e sentimentos. A escrita, em poema me incomoda um pouco pois n eh meu estilo favorito, mas uma
Boa história pra se refletir.
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Fabi 17/04/2024

A morte na visão da filha de uma suicida.
Descreve o impacto da tragédia nas relações de Maristela - até a vida adulta - e o quão cruel, falso e superficial as memórias póstumas de sua mãe, uma escritora até então desconhecida, podem se tornar.
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Ariela.Augustin 11/04/2024

Que livro incrível, forte, triste, mas potente demais!! Entrou para os meus favoritos com certeza ?
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Flavia.Rios 06/04/2024

Um livro tão humano, tão sensível. Ele escancara as nossas dores, diz coisas que sempre senti, mas nunca havia tornado concreto em palavras.

Lê-lo foi uma verdadeira sessão de terapia. Reconheci a mim e a meus sentimentos, e também de outras pessoas que fazem parte do meu convívio.

Amei!!
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Day 04/04/2024

"Você merece um amor bem caprichado." -p. 142
Um livro muito poético sobre um filha que precisa lidar com a falta da mãe e a presença de sua memória o tempo todo em sua vida.
Fala muito sobre ser mulher e, no meio artístico, como algumas pessoas só são reconhecidas após a tragédia e como ficam quem as conhecia antes daquilo que as fez existir para o mundo.
Li, por acaso, logo após a leitura que fiz de "não fossem as sílabas do sábado", em que ocorre uma tragédia muito semelhante à de Olivia Guerra. Sinto que o ponto de vista de Maristela em "Prefácio para Olivia Guerra" é a junção de Madalena e Catarina no livro da Mariana Salomão Carrara.
Olivia deu o amor que conseguia dar, assim como Maristela, que, quando fala sobre seu marido, diz que amou pouco mas amou tudo que tinha. As nuances entre mãe e filha são construídas ao longo de todo o livro e isso as aproxima muito, apesar da tragédia que as separou.
Gostei muito da história e terminei querendo relê-la. Acredito que algumas coisas farão mais sentido conforme o tempo e a idade passam.

"Espero que sua lucidez não a impeça de ser feliz. Entre a coerência e a felicidade, escolha a felicidade." -p. 64.
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ana 25/03/2024

Foi uma leitura muito envolvente: foi como se fosse eu escrevendo sobre minha mãe, que estranho, fiquei triste. achei incrível como consegui sentir a dor de Maristela e a melancolia de Olívia desde a primeira página, as escritas de ambas são muito lindas e carregadas, mas ao mesmo tempo tão leves... recomendo demais!!
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sleepyintgarden 23/03/2024

"nem revisei. e nem corrigi"
"minha mãe gostava de me ler em segredo e de inventar recheios novos para as panquecas. chegava com vestidos lindos que eu jamais pensaria em vestir e que viravam meus preferidos. decidia o livro que a gente ia ler e o filme que a gente ia ver,arriscando criar em mim novos mundos. como alguém cresce sem ter quem invente o que ainda não se sabe? sem ter quem arrisque presentes incríveis que ainda não se conhece? sem ter quem amplie o diâmetro da vida,traçando as surpresas,os novos mapas,abrindo espaço,estendendo a mão?
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