As pequenas doenças da eternidade

As pequenas doenças da eternidade Mia Couto




Resenhas - As pequenas doenças da eternidade


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biancca.yokomizo 16/05/2024

"Eu tinha fome de longe, mas a minha verdadeira doença era o antecipado tédio de haver um destino"

Mia Couto escreve por metáforas e analogias, então nem sempre é fácil de entender e acho que as histórias dele estão sempre sujeitas a interpretações individuais. Gostei bastante desse livro, cada história fala de um assunto diferente e traz uma reflexão diferente.
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Juh 09/04/2024

Não é o melhor livro de Mia Couto que já li. Parece-me um livro meio datado. Ainda assim, continuo amando Mia. ?
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Dalila Ribeiro 25/03/2024

Maravilhoso!
Foi o primeiro livro do Mia Couto que li, e simplesmente me apaixonei pela escrita! Contos curtos (possíveis de ler entre 5 a 10 minutos), profundos, tocantes, com trechos poéticos e que me fizeram refletir bastante sobre as agruras da vida e de ser pessoa nesse mundo... Definitivamente maravilhoso, vale muito a pena a leitura! Tornei-me fã!
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Matheuzices 20/02/2024

Com contos sobre a humanidade, Mia Couto nos mostra um lado que é díficil encontrar na literatura atual! Couto usa maneiras lindas e poéticas para poder lidar com a perda, com o empoderamento, com a diferença de classe, com a diferença de gênero!
Com contos de todos os tipos, Mia nos leva para um mundo africano totalmente desconhecido pela gente, principalmente a gente que não consegue sair da bolha de certos livros.
Acho que Mia Couto é um grande escritor, mal espero a oportunidade de poder ler mais dele, e cair em seu mundo literário.
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Aline 08/02/2024

O livro é uma coletânea de contos de Mia Couto. Contos profundos, impactantes e complexos, não na leitura (a leitura flui naturalmente), mas na profundidade dos temas: preconceito, guerra, abuso, solidão, pandemia, pobreza, escassez... Não vejo a hora de ler outro livro dele. Já está na lista!
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Alcir1 23/01/2024

Vale a Leitura!
Com esta seleção de contos curtos, o moçambicano comprova ser, hoje, um dos expoentes da literatura em língua portuguesa, nas suas diversas variantes. Aqui seus personagens são pessoas, na sua maioria, solitárias ou abandonadas, a sofrer as agruras e consequências da pandemia de COVID, das dores e desafios impostos pelas guerras, pelos preconceitos e rejeicões de ordem social e racial. Importante destacar que diversos contos são repassados de um certo lirismo, também tristeza e saudades. Portanto um caleidoscópio que prende o leitor e convida para uma nova leitura afinal não é sempre que se lê coisas assim; "o tempo, sussurrou a vizinha, é um astuto comerciante. Deu-lhe o cabelo branco, mas levou-lhe a pele macia e brilhante...."
Sem dúvida, uma leitura que vale muito a pena.
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cocpfc 10/01/2024

Que Deus me dê a felicidade das pequenas doenças
São contos tão curtos mas tem muito a dizer. Alguns são obviamente melhores que outros, mais interessantes, mais tocantes, às vezes só mais.

Deixando de lado o teor crítico da guerra, das relações sociais, da pandemia, da miséria e etc... Este é um livro para se ler com certa sensibilidade ? ou a minha sensibilidade exagerada tenha me impedido de ler sem sentir.

É uma leitura leve de se ler, e ainda assim consegue pesar na alma e no peito. O conto que dá nome ao livro, As pequenas doenças da eternidade, por mais que não fale de nada excepcionalmente distinto ou seja de algum modo fantástico, fez-me sentir ? parafraseando o próprio conto ? como se levasse em mim um coração que não me pertence.

Este livro é para se ler como se lê os olhos de alguém: sentindo. Talvez essa frase não faça sentido algum, mas é que cansa viver tanta gente em tão poucas páginas, e digo mais: entender e encontrar em si algumas páginas cansa e dói.

Então, tudo o que posso me desejar é aproveitar a felicidade das minhas próprias pequenas doenças.
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Lana 03/01/2024

As pequenas doenças da eternidade
É um bom livro de contos. Alguns são mais instigantes do que outros.
Livro de leitura breve e leve.
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Evy 21/12/2023

"Arrancamos pedaços do mundo e nesse vazio escuro vamos deixando de nos ver uns aos outros".
As Pequenas Doenças da Eternidade é uma seleção incrível de contos belíssimos do autor Mia Couto já publicados na renomada revista portuguesa Visão. Para esta edição brasileira, Mia revisitou cuidadosamente cada história, fazendo ajustes sutis e deixando de lado alguns textos, resultando em uma obra que se destaca pela sensibilidade e perspicácia, características do autor.

Ao longo das páginas, somos imersos em relatos poderosos sobre os grandes problemas que afetam a humanidade: a pandemia, os preconceitos enraizados, traições dolorosas, o desamparo e a inevitabilidade da finitude. Os personagens, muito bem construídos por Mia, parecem clamar, tal qual como nós, por algo essencial: saúde, paz e dignidade.

O que torna essa coletânea tão especial é a maneira como cada conto curto mas incrivelmente impactante, se entrelaça harmoniosamente nesse mosaico de narrativas. A sensibilidade de Mia Couto transparece em cada linha, criando um universo de reflexões profundas e sentimentos que ressoam muito além das palavras. Somos convidados a mergulhar na complexidade da existência humano, explorando desde os grandes males que assombram a humanidade até as pequenas angústias cotidianas.

Dentre os maravilhosos contos desta obra, destaco alguns que me emocionaram e marcaram, como: O Vestido Vermelho, Meu Primeiro Pai, A Libélula e a Fumadora de Estrelas que me deixou no chão. Mia, com sua narrativa extremamente poética e sensível nos faz mergulhar nas histórias como se fizéssemos parte dela, uma espécie de espelho das nossas próprias perspectivas e vivências.

Sou apaixonada pela narrativa desse autor, sua profundidade e beleza poética proporcionam uma experiência única, convidando à contemplação. Nesta obra, em especial, nos desafia a nos conectar conosco e com o mundo ao nosso redor e a refletir sobre a efemeridade da vida e a sua relação com o eterno.

Super recomendo a leitura!
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Leandro257 18/12/2023

Um bom livro de contos
Olá, scoobers! Voltando aqui ;)

"As pequenas doenças da eternidade" foi a primeira obra que li do Mia Couto. Esse livro, na verdade, é uma edição especial de contos do autor para publicação aqui no Brasil pela Cia. das Letras. Alguns contos foram selecionados de um livro já publicado, "O caçador de elefantes invisíveis", de 2021; os outros são inéditos.

Os primeiros textos são bem bacanas, divertidos até, com temas que variam entre a solidão, guerras e pandemia (alguns, em específico, são sobre a Covid-19) e outros. Esses três que apontei são os que mais me saltaram aos olhos. "O eterno retorno", pra mim, foi o melhor.

Os outros... bem, não são dos melhores, achei uns bem chatinhos até. Não são textos mal escritos, longe disso, mas as histórias em si não me pegaram. "O parto póstumo" e "O observatório" são exemplos disso.

Em resumo, é um bom livro de contos. E sim, penso que foi um contato bacana com a obra de Mia Couto. Estou curioso para os romances..
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Yvan 24/11/2023

Primeiro de Mia
Minha primeira experiência com Mia Couto, contos curtos mas que demonstram seu impacto e conseguimos ter um corte de Moçambique.
Raimundo.Sales 05/12/2023minha estante
Adicionei este a minha lista! Muitíssimo obrigado pela preciosa dica!




Aline.Guimaraes 15/10/2023

Uma realidade dura contada com uma voz doce
Sempre ouvi falar bem dos livros do escritor moçambicano ??? ?????, mas nunca havia lido nada dele. Então li ?? ???????? ????ç?? ?? ??????????, um livro de contos com uma seleção especial para os leitores brasileiros e me encantei com tamanha delicadeza.
A obra é composta de contos curtinhos, que falam de uma realidade dura e hostil: há guerra, pandemia, falta de hospitais e escolas, violência contra mulheres, abandono, choque cultural, entre outros.

Mas mesmo tratando de temas bem difíceis e apesar de ter poucas páginas é um livro riquíssimo e cheio de beleza e poesia. Uma coisa que me chamou muito a atenção é a forma como as relações familiares perpassam toda a obra - seja ela uma relação feliz e inspiradora ou uma relação feita de abandono, descaso e violência.

O livro mantém a escrita original em português de Moçambique, não há uma adaptação para o português do Brasil, o que achei bem curioso, já que algumas palavras são diferentes das que usamos por aqui, mas não é nada que prejudique o entendimento, pelo contrário ? é enriquecedor. Durante a leitura, quase pude ouvir o sotaque do próprio Mia Couto narrando as histórias. A linguagem utilizada pelo autor, aliás, é um dos pontos altos do livro.
Dentre todos os contos, tenho dois preferidos:

?? ???? ?????? ? á???? ????? ? É a história de um arqueólogo que chega a uma aldeia para procurar um rei que havia sido enterrado na região. As pessoas da aldeia não entendem bem os seus propósitos: ?O homem queria encontrar o passado? Procurasse dentro das pessoas. (...) usasse o sonho, que, como todos sabem, é uma ferramenta para escavar lembranças.?
O choque cultural aqui é mostrado de maneira poética, muito bonita e ao mesmo tempo dolorida e engraçada. Tudo em um pequeno conto.

? ???? ? Narra o passeio de um casal por uma vila destroçada pela guerra. Ali as memórias se confundem com o presente e em poucas páginas observamos o quanto pode ser inclemente viver assim.

É um livro lindo e com histórias que podem ser lidas em qualquer ordem!
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Marina516 10/09/2023

Gostei muito dos contos, mas teve uma hora que as metáforas com a lua, rio e mar me encheram um pouco. Era como se eu já soubesse o que iria ser escrito só porque todo conto tinha uma comparação ou uma metáfora com esses elementos.
driesvansteen 22/10/2023minha estante
exatamente! lindo, mas vira uma encheção?




driesvansteen 03/09/2023

Pegadas de mel
Dei três y três foi muito. Mia sou teu fã mas uma regra é clara: com conto cê não me pega. São palavras muito grandes pra histórias muito curtas. Vira melosidade, vira excesso, viro a página com custo. Mas vale três estrelas por três contos, atualissíssimos, cômicos y inteligentes sobre a pandemia. Anotei tudo. Mas aprendi: o próximo tem que ser romance. Pra mim, Mia não é Conto, é Couto.
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