Ana Claudia Domingues 27/05/2024
Muitas sensações
Friends não é minha série favorita; na verdade, nem está no meu top 5. No entanto, sempre tive um carinho especial por esses seis amigos, especialmente por Chandler Bing.
Chandler, o personagem favorito de muitos, também se tornou meu queridinho me fazendo rir e me emocionando inúmeras vezes. Ao ler esta autobiografia, me senti profundamente tocada ao descobrir a íntima conexão entre Matthew Perry e Chandler Bing; Chandler era Matt e Matt era Chandler.
Uma amiga mencionou em sua resenha que se sentiu culpada por rir e ter sido feliz enquanto Matthew passava por tanta tristeza e solidão, sabendo que ela lerá essa resenha eu reitero aquilo que ela mesmo disse:: isso não faz sentido, porém, acrescento mais alguns pontos aqui: Friends salvou Matthew, sendo, nas palavras dele, "o melhor trabalho do mundo". É reconfortante saber que ele teve Friends e que pudemos rir com Chandler, pois isso ajudou a manter Matthew vivo e a muitos de nós também. Obrigada, Chandler Bing. Obrigada Matthew Perry.
A profundidade de cada uma dessas páginas me deu alguns desesperos e lágrimas escorreram dos meus olhos em várias partes. É inimaginável que alguém tenha enfrentado tanta dor, luta e tristeza, mesmo cercado por riqueza e fama. Isso nos lembra da verdade: de que vale ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
Em uma cozinha, Matthew reencontrou sua alma. Nesse ponto da leitura, minhas emoções mudaram. Matthew encontrou Deus, e eu senti a presença de Deus em suas palavras. Terminei o livro com um misto de emoções, mas, no final, sorri, aliviada por ele ter encontrado paz. A única tristeza agora é que ele tenha partido tão cedo.
Descanse em paz, querido Matthew Perry.