Fumaça Branca

Fumaça Branca Tiffany D. Jackson




Resenhas - Fumaça Branca


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Biblioteca Álvaro Guerra 04/06/2024

Quando sua mãe arruma um novo emprego, Mari e sua família se mudam para Cedarville , uma cidade pequena e conservadora de um quarteirão de casas antigas e abandonadas que, depois de passarem por uma reforma ,vão valorizar a região.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788555342202
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bells 26/05/2024

?A incerteza não é necessariamente algo ruim, só te faz se sentir apertado dentro de uma prisão que você mesmo construiu.?

a premissa do livro é muito boa, uma viciada que se muda pra uma casa mal assombrada sem saber disso (obviamente)
mas o livro se perdeu pela metade, muitas histórias do passado não foram explicadas direito, ou nem foram explicadas. a autora quis colocar uma corrupção e nem soube descrever oq ocorria ali, fez uma confusão danada.
todos os personagens são CHATOS e negligentes, só o sammy se salva
e esse final pqp um dos piores que já li
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Gramatura Alta 26/05/2024

TERROR E CORRUPÇÃO SE MISTURAM
Quando a mãe arruma um novo emprego, Marigold e sua família se mudam para Cedarville, uma cidade pequena e conservadora. O casarão onde vão morar faz parte de um quarteirão de casas antigas e abandonadas que, depois de passarem por uma reforma, vão valorizar a região.


Logo que chegam, porém, alguns acontecimentos sinistros ameaçam acabar com a sanidade de Mari. Ela ouve passos em cômodos vazios, sente cheiros horríveis e acorda no meio da noite com a sensação de estar sendo observada. Para completar, sua irmãzinha começa a falar sobre uma nova amiga, dona Dulce, que ninguém mais vê.

E esse é só o início de uma série de eventos surreais que tomam proporções cada vez maiores. Na escola, Mari se aproxima de Erika e Yusef, que tiveram membros da família presos pela polícia racista de Cedarville. Eles lhe contam que os Sterling, para quem a mãe e o padrasto de Mari trabalham, são donos da maior parte da cidade, como as prisões e as casas abandonadas.

Quanto mais investiga, mas a garota se dá conta de que há muitas peças faltando nesse quebra-cabeça. Ela descobre, por exemplo, que aquele quarteirão na verdade foi destruído por incêndios misteriosos – e que pessoas morreram ali. Agora, Mari vai ter que correr contra o tempo para entender o que de fato está acontecendo e garantir que as pessoas que mais ama fiquem seguras.

Em FUMAÇA BRANCA, os pais de Marigold são contratados pela Fundação Sterling para reformar uma mansão antiga. Eles recebem a oferta de morar lá e um pagamento generoso pelo trabalho. A Fundação pretende renovar outras casas do bairro, buscando revitalizar a área e a cidade. A princípio, essa proposta parece ótima, já que os moradores locais foram afetados por incêndios e estão em condições difíceis.

Os pais de Marigold estão sendo um pouco ingênuos, encantados pela promessa de uma vida melhor feita pela fundação. No entanto, o que a fundação realmente planeja é mudar a área, trazendo para lá pessoas com mais dinheiro. Esse processo costuma aumentar o custo de vida e o preço dos imóveis, o que pode fazer com que os moradores de longa data, acostumados com um custo mais baixo, tenham que deixar suas casas devido ao encarecimento dos aluguéis e da compra de propriedades.

Isso tem um nome: gentrificação. Quando se reformam casas velhas e o lugar começa a ficar bonito, pessoas com mais dinheiro se interessam em morar lá. Isso muda quem vive no bairro, pois cada vez mais, quem tem mais dinheiro começa a morar ali, e as pessoas que ganham menos vão sendo substituídas. Com mais gente querendo morar lá, o aluguel e o preço das casas sobem, e fica difícil para os moradores de antes conseguirem pagar. Além disso, as lojas e lugares que os novos moradores gostam começam a aparecer, mudando o jeito e a cara do bairro.

A gentrificação é um assunto complicado. Por um lado, pode fazer com que partes da cidade fiquem melhores e ajudar a cidade a ganhar mais dinheiro com impostos. Mas, por outro lado, muitas vezes faz com que as pessoas que sempre viveram lá tenham que se mudar, perdendo o sentido de comunidade. Isso pode tornar as diferenças entre ricos e pobres, e até questões raciais, mais intensas. Também pode criar conflitos entre quem morava no bairro há muito tempo e as pessoas que acabaram de chegar, porque elas podem ter maneiras diferentes de viver e ver o que deveria acontecer no bairro.

O título FUMAÇA BRANCA é muito adequado porque reflete a situação com a família Sterling, que é branca e pode estar ocultando certos problemas, incluindo injustiças contra pessoas negras, ao gentrificar o bairro. Da mesma forma que a fumaça turva nossa visão, as ações dessa família e de outras pessoas ou grupos podem mascarar a realidade. Mari começa a investigar quando percebe que as coisas não são como os Sterling disseram. Esse questionamento se aprofunda quando ela descobre segredos escondidos sobre o passado, incluindo o que realmente provocou os incêndios no bairro.

O título FUMAÇA BRANCA não se refere apenas às intenções ocultas da fundação em relação ao bairro. Durante a maior parte do livro, a mansão onde Marigold e sua família moram, que está em reforma, é cenário de eventos assustadores que a princípio não têm explicação. Esses acontecimentos são testemunhados não só pela família, mas também pelos trabalhadores da reforma, que ficam tão assustados que se recusam a trabalhar até tarde e vão embora antes de anoitecer. Conforme a história se encaminha para o fim, Mari encontra pistas que a ajudam a entender a origem e a razão desses acontecimentos misteriosos. O que ela descobre acaba sendo ainda mais chocante do que a ideia inicial de que a casa poderia estar assombrada.

A maior força da história, na minha visão, está na forma como ela apresenta Marigold, a personagem principal, e seus irmãos, Sammy e Piper. Mari está lidando com a desconfiança dos pais por causa de um incidente recente com drogas. A família também se muda para tentar começar de novo. Piper é filha do padrasto de Mari, enquanto Sammy é seu irmão de sangue. Mari encontra dificuldades no relacionamento com Piper, pois o pai dela parece favorecê-la e apoiá-la em qualquer situação. Sammy, por outro lado, é mais próximo de Mari, apesar de ter problemas de saúde. As interações entre os três irmãos frequentemente resultam em brigas, nas quais Mari muitas vezes acaba sendo prejudicada por causa de erros que cometeu antes.

Mari está se adaptando à distância de sua melhor amiga, Tamara, com quem agora só fala por mensagens e videochamadas. Tamara e Sammy são o apoio de Mari diante dos sentimentos de abandono, insegurança e arrependimento. Além disso, Mari enfrenta dificuldades psicológicas e está lidando com a abstinência. Ela tem um medo extremo de insetos, principalmente percevejos, o que pode desencadear ataques de pânico. Para gerenciar esse trauma, Mari precisa usar medicamentos. A situação fica ainda mais complicada com a ansiedade de entrar em uma nova escola, onde ela terá que lidar com novos colegas e as pressões e julgamentos que isso traz.

Mari está enfrentando muitos desafios ao mesmo tempo. Ela sente falta de sua amiga Tamara e tem que lidar com sua irmã, que parece não gostar dela, e com um padrasto que não a apoia. Também enfrenta acusações sobre o uso de drogas, seu medo intenso de insetos, a mudança para uma nova cidade e escola. Além disso, coisas assustadoras acontecem ao seu redor, coisas que só ela percebe, e seus pais não acreditam nela porque não veem provas desses acontecimentos. Todos esses problemas estão levando Mari ao seu limite, fazendo-a sentir que está prestes a explodir ou desistir.

Na história, contada pelo ponto de vista de Mari, inicialmente fica a dúvida sobre a veracidade do que ela narra e se podemos confiar no que ela diz. No entanto, com o tempo, Piper, sua irmã, também começa a notar coisas estranhas e muda seu comportamento após ver uma mulher que mais ninguém parece ver. Sammy, o irmão de Mari, também é afetado pela casa. Isso faz com que Mari não esteja mais sozinha; seus irmãos começam a apoiá-la. Além deles, Mari encontra ajuda em Erika e Yusef, dois colegas da escola que também moram no bairro. Eles se unem para desvendar os segredos da fundação que está por trás da reforma da mansão, explorar a história da cidade e descobrir quem é a mulher misteriosa que parece perseguir Piper.

FUMAÇA BRANCA aborda muitos temas e sentimentos importantes, incluindo a gentrificação, as relações familiares, o racismo, o vício e traumas, além de tocar em assuntos como vingança, corrupção e assassinato. Os personagens são envolventes e trazem equilíbrio à história. A relação entre Mari, Sammy, Piper, Erika e Yusef começa de forma instável, mas conforme a narrativa avança, eles desenvolvem uma dinâmica mais forte e coesa. Ao final do livro, eles estão em harmonia, confiam uns nos outros e formam uma verdadeira amizade.

Não sei se a autora pretende escrever uma continuação, mas a história, apesar de concluir um ciclo, deixa alguns pontos em aberto. Há personagens, especialmente aqueles que surgem no clímax, cujos futuros não são explicados. Também fica faltando detalhes sobre a fundação e seus planos para o bairro e a cidade. Parece que mais coisas precisam ser esclarecidas após a revelação das intenções da fundação, assim como o futuro da família de Mari e as amizades que ela estabelece. Há elementos suficientes para mais um livro, e com certeza existe interesse nisso. Seria ótimo ver essa continuação.

site: https://gramaturaalta.com.br/2024/05/26/fumaca-branca-terror-e-corrupcao-se-misturam/
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Mat 07/05/2024

Enquanto brinca com os clichês do terror, a autora nos transporta para a tradicional história de uma família que se muda para uma cidade estranha, uma casa velha com um passado misterioso, objetos sumindo e possíveis fantasmas. E claro com uma protagonista não tanto confiável, pra deixar tudo mais temperado.

O livro é muito bom, tem uma narrativa viciante e um clima de horror e tensão que só vai aumentando com o passar das páginas, estava certo de que daria 5 estrelas, se não fosse pelo final, ou melhor, a falta dele.

Normalmente não tenho problemas com finais em aberto, acho até que eles tem seus valores, mas a sensação que fica ao acabar esse livro é que está faltando um capítulo, como se ele tivesse sido arrancado, me deixando com uma sensação amarga de frustração.
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Luciano Otaciano 27/04/2024

Livro excelente!
Em geral histórias de casas mal-assombradas estão entre as minhas preferidas no terror. A lista de livros que mexeram comigo é extensa e eu considero esse subgênero um dos mais assertivos na produção de tramas marcantes. Mas eis que me deparo com FUMAÇA BRANCA, uma obra que tem uma casa pra lá de peculiar, com um passado recheado de mistérios e tragédias e todos os demais clichês que caracterizam essas histórias. Até aqui, nenhum problema. Tudo seguindo seu curso normal, porém, FUMAÇA BRANCA tem uma pegada moderna demais e isso meio que foi um choque para alguém que está acostumado a casas situadas em charnecas, isoladas do mundo e num ambiente em que a chuva parece não ter fim. E toda essa modernidade me tirou um pouco o espírito assustador, mas foi também o charme que fez com que eu devorasse o livro rapidamente. Porque a narrativa de Tiffany é viciante, envolvente e tem pitadas de humor que tanto fazem rir. Muito mais do que uma história, FUMAÇA BRANCA  tem uma protagonista. E isso faz toda a diferença! Mari é uma personagem cativante e que sobra no livro. Ela é uma garota do século XXI, viciada no celular, que utiliza tutoriais do YouTube para qualquer coisa e que tem uma fobia por percevejos (e a autora esmiuça isso de um jeito genial). Mas Mari também tem um passado de problemas – uma overdose, que ela está buscando superar. E isso não é fácil quando nem sempre se tem a confiança da família. Quando eles se mudam para uma nova cidade em busca de um recomeço, as coisas desandam porque a casa parece ter hábitos próprios. A casa parece estar brincando e, no limite, tolerando esses novos moradores. E a cidade também guarda seus mistérios a partir de manda-chuvas que tem muitos segredos e um jeito peculiar de tratar quem não anda na linha. Além de um pregador religioso que faz extorsões abertamente em programas televisivos que não tem como não encontrarmos semelhantes ao nosso redor. Mas será que é isso mesmo ou é apenas Mari vivendo uma ilusão, ainda fruto de seus traumas não superados? Aqui jaz o mistério que temos que desvendar nessa leitura. O suspense, com leves ares de terror, que Tiffany D. Jackson desenvolve nessa cidade/casa mal-assombrada é bem amarrado e criativo. Ele faz jus a uma velha máxima que diz que o maior perigo nessas histórias de assombrações são os vivos, e não os mortos. A questão racial, que ainda fervilha incomodamente na sociedade norte-americana atual, está presente e é bem pontuada e contextualizada pela autora. Mas é nas sequências de divagações e bom humor da protagonista que o livro tem sua maior força. E isso é simplesmente maravilhoso! FUMAÇA BRANCA garante boas horas de leitura e diversão. Não é um livro para assustar ou deixar ninguém com medo, pelo contrário, ele traz boas lições sobre o quanto o terror pode estar muito próximo de nós, a partir de atos e ações que praticamos, toleramos ou somos vítimas. Divirtam-se e cuidado com os percevejos hein! É isso pessoal! Espero que tenham curtido a resenha! Até a próxima!
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terrorvioleta 21/04/2024

Meu mundo se tornou um limbo por alguns segundos quando cheguei no final do livro, isso não se faz!
é divertido, envolvente. os personagens são amáveis, a naturalidade e humanidade de todos tornou afável. não é um verdadeiro livro de terror sobrenatural, mas é capaz de te entregar algo sombrio com certeza.
fica um sentimento de ter vários furos, muitos assuntos inacabados, algo muito vago; mas vale a pena.
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Alex de Sá 18/02/2024

Mari não vê a hora de recomeçar. Prestes a se mudar com a família para uma cidadezinha no interior dos Estados Unidos, tudo o que a garota quer é esquecer dos traumas e acreditar que o futuro lhe reserva algo melhor.
Porém, assim que chega a Cedarville, Mari nota que o lugar é um pouco estranho. Os vizinhos aparentam esconder algum segredo, e a casa onde a família vai morar ? uma construção antiga, enorme e suntuosa ? parece não receber bem os novos habitantes. Quando coisas incomuns começam a acontecer, como luzes que se apagam do nada e objetos que desaparecem, Mari se vê envolvida em uma perigosa teia de mistérios.


Uma história bem meia boca, com elementos clássicos de terror, porém , sem nenhuma novidade ou algo que surpreendesse. Daquelas histórias que a gente torce pra protagonista ser abduzida e nunca mais voltar..kkkk achei uma leitura de ruim pra bem ruim..
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GarciaV4n 04/02/2024

Excelente história
Só não deu 5 estrelas pq queria um final mais TCHAN!!!!
Mas a história me prendeu do início ao fim. Me peguei com TANTAS perguntas nessa leitura!
Foi muito muito bom, de verdade! Recomendo!
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giulia.0 03/02/2024

EU SOU UMA PALHAÇA PRA VOCÊ, TIFFANY?
Preciso começar essa resenha dizendo que eu estou uns bons minutos em choque com esse final, e COM MUITA RAIVAAAAAAAAAAAA. Tipo, meu deus do céu????????????????

Esse livro tinha TUDO pra virar um favoritado e receber cinco estrelas. Tudo mesmo. A ambientação e construção da história é super envolvente, a narrativa sabe passar as emoções que a protagonista estava sentindo (eu senti MEDO em algumas cenas, tipo LITERALMENTE tava me cagando de VIRAR UMA PÁGINA) e o plot era absurdo de bom.

O único problema é que ele acaba. NO MEIO DA HISTÓRIA. E não, não é como se a autora só tivesse deixado a história com um final aberto. Ela deixou INÚMERAS coisas em aberto. Coisas importantíssimas. Parece que ela chegou na última página do livro, ONDE MUITAS AÇÕES ESTAVAM ACONTECENDO, e simplesmente desistiu de escrever o desfecho, "vou entregar isso aí mesmo e os leitores que se virem, criem fanfic da continuação no Wattpad, tô nem aí". Porque não existe outra explicação.

Eu estou realmente muito frustrada porque é como se a autora tivesse desenvolvido esse plot complexo e surpreendente só pra jogá-lo no lixo no final do livro. É muito decepcionante e estou dando 4 estrelas apenas porque o resto do livro é muito bom e por causa da experiência que eu tive enquanto estava lendo.
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Márcia 31/01/2024

Imaginação ou talvez não?
Foi minha primeira leitura com esse nível de terror, tinha horas que ficava realmente com medo como se estivesse em um filme sobrenatural. Foi uma boa leitura, a Mari irrita algumas vezes, mas o Sammy é uma fofura, e quando a gente começa a entender a Piper, também se torna uma boa personagem. Fiquei chocada com esse plot twist e eu gostei, mas o final ficou pontas soltas que me incomodou um pouco, mas no geral eu gostei muito do livro!
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LuccaOdeiaLer 30/01/2024

"...são as pessoas mais brancas que vejo em semanas."
Ao começar a leitura (um presente de alguém especial?) não procurei nada sobre, só imaginei pela capa lindíssima que se tratava de uma simples história de terror, e como eu estava enganado.

Fumaça branca foi publicado em 2022 e é definido pela própria autora como uma "obra da pandemia". Misturando elementos do terror e suspense psicológico, Tiffany D. Jackson consegue entregar ao leitor um drama familiar incrivelmente bem construído junto à uma história pertubadora não só pelo sobrenatural, mas pela sensação de que estamos lidando com algo mais real e próximo de nós: o assustador racismo que a comunidade afro-americana enfrenta em seu dia a dia.

A família de Marigold é apresentada com certos estereótipos e papéis já atribuídos, a filha revoltada, a mãe responsável, o irmão parceiro, o padrasto displicente e a meia irmã mimada. E a trama é apresentada como um clássico clichê, a família se muda para uma casa antiga e coisas estranhas passam a acontecer. Alguns outros pontos comuns também são apresentados, a cidade exótica, a nova amiga rebelde e um interesse amoroso que compartilha as lendas locais esquisitas.

Mas não pense que fica por aí, a narrativa traz um desenvolvimento fantástico para uma história que finge ser um copia e cola básico, incluindo uma aterrorizante estrutura social na qual sabemos bem quem são as pessoas marginalizadas. É o meu primeiro contato com a autora, e definitivamente não vai ser o último.

Eu percebi que muitas pessoas apontaram como defeito o fato do livro possuir várias temáticas, eu não concordo, me surpreendi bastante com a maneira que a autora consegue mesclar todas as ideias sem perder o foco ou ficar cansativo. O mistério é mantido durante todas as páginas e se funde com o suspense, terror e drama sem nenhuma complicação. O modo como a representatividade presente na obra é ampla e a forma que a autora descreve uma crise de ansiedade perfeitamente ganhou meu coração. Entretanto, nem tudo são flores.

A protagonista conseguiu me irritar bastante e mesmo se fosse proposital, visto que ela é apenas uma adolescente aprendendo a se tornar um ser humano, é difícil ter uma noção exata de qual seria a intenção da autora ao nos mostrar atitudes tão infantis em uma personagem que inicialmente passava a impressão de esperta. Não consigo deixar de pensar em como tudo seria melhor se tivesse seguido um caminho mais maduro. Outra coisa que me incomodou bastante foi o Yusef e onde exatamente ele se encaixa no livro. Não estou dizendo que ele é inútil para a história, muito pelo contrário, mas eu não sou grande fã do típico personagem masculino que abre os olhos da mocinha.

O final do enredo certamente não vai agradar a todos, eu adoro esse ar de "ainda não acabou" quando é bem feito, e tudo nesse desfecho foi primoroso.

Obrigado pela paciência?
Giovanna1754 30/01/2024minha estante
Todos os livros que eu te dou de presente são bons ????


LuccaOdeiaLer 30/01/2024minha estante
help




Marcos 29/01/2024

Amei o livro, mas gente cadê o final? Vai ter continuação?
Aí que livro mais gostoso de ler! Sério eu não conseguia parar de tão bom que era! A escrita é fluída e a narrativa bem envolvente. Na história acompanhamos a Mari que além de ser uma adolescente ansiosa, também é uma dependente química em recuperação. Nesse novo recomeço ela e a família se mudam para uma cidade no interior e é lá que Mari vai precisar enfrentar os maiores desafios da sua vida. Os personagens são muito bem construídos, conseguimos sentir a essência de cada um.

O pano de fundo da história é majestoso e em relação ao terror, a Tiffany trouxe os clichês de filmes de terror sem perder a originalidade. Eu adorei as cenas, me deixaram tenso e arrepiado. Sobre a ansiedade da Mari eu achei fenomenal e para mim é parte alta do livro, consegui ficar sufocado como ela. Ver a relação dela com os percevejos foi de dar agonia e tristeza. É uma história com várias camadas.

Minha única crítica negativa é com relação ao final do livro, simplesmente não tem. Acaba quando a história está um caos e a gente fica ansioso para o que vai acontecer e PUFF... acaba?! Não sei se a intenção da autora foi trazer uma continuação futura, mas se não foi, ela errou e muito nesse final! Me deixou bem transtornado! Só perdoarei se ela lançar uma continuação de tudo se resolvendo (hehe). Mas, mesmo com isso, é um livro que vale a pena ser lido e consumido. Tem muito o que ensinar com essa história, além de uns plots twists que eu não esperava!
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