Resenhas - Vou sumir quando a vela se apagar

iammoremylrds 31/05/2024

Um livro que traz uma experiência única, podendo não agradar a todos por ter um ritmo meio lento para o seu desenvolvimento, mostrando outra cultura, um livro bem singelo, uma obra muito bem escrita além de ser fluída

isnarbru 31/05/2024

A representação pura de como é a imigração árabe ao Brasil. O romance acompanha uma história de percas e como o nosso personagem principal lida com isso enquanto busca melhores condições de vida em são Paulo. Sinceramente achei a leitura tediosa, não me agradou muito mas isso varia de pessoa a pessoa.

Luma 29/05/2024

Profundo e bonito demais, mas bastante lento
Foi uma experiência e tanto conhecer as dores e alegrias de Yacub, mas acima de tudo também foi um livro com uma escrita muito bonita e profunda, que deixa a gente feliz em observar as descrições ricas e muito inteligentes do autor.

a única parte frustrante, para mim, foi o ritmo um pouco mais lento. iniciei e retomei a leitura algumas vezes, mas no fim valeu muito a persistência.

lessalucass 28/05/2024

Achei muito interessante
Adorei ler esse livro pois ele me mostrou muito sobre a cultura dos sírios, sobre o que eles acreditam e sobre suas formas de demonstração. É um livro muito fofo e singelo, com nuances não profundas mas que se você parar pra pensar ele se torna muito pessoal e descreve sobre muita coisa.
Também adorei saber sobre como funcionava São Paulo na década de 30.
Foi uma ótima leitura e agregou bastante.

LauraFF 26/05/2024

Distância
O livro trata da história de yacub, que perde o melhor amigo Brutus, por quem também nutria um sentimento alem da amizade. Yacub toma o sonho de Brutus como seu, a ida ao Brasil, com a esperança de resgatar e manter a memoria do amado, nesse processo ele se depara com a realidade de uma comunidade arabe brasileira em São Paulo, e suas crenças sobre a morte de Brutus.

Amanda Lavinea 25/05/2024

Sofrido
Comprei esse livro por 5 reais numa feirinha porque a capa me chamou atenção, levei pra praia e li uma parte dele lá então tenho memórias de muita areia. O livro conta a história de dois garotos amigos ou algo mais (Yacub e Brutus) que moram na Síria em um tempo que nada ta dando certo, parte dos conhecidos deles já foi embora pro Brasil pra conseguir uma vida melhor, mas eles não querem deixar o país deles. Um deles acaba morrendo e a única alternativa que sobra pro amigo é ir embora pro Brasil. No Brasil Yacub consegue um emprego e um amigo que mora com ele como também uma outra amiga. Num geral a escrita e descrição de lugares me lembrou muito Machado de Assis que eu particularmente gosto muito. A história é muito sofrida o tempo todo meio que ninguém tem paz até quando tá tudo bem. O personagem principal carrega um luto muito grande dentro dele que ele nunca supera e é muito triste ver ele se apoiar em pessoas que ele acabou de conhecer por medo de seguir a vida sozinho em um país que ele acabou de chegar e não é o dele. É um livro sobre imigrantes, sobre amor, sobre luto e eu recomendo pra todo mudo apesar de ter dado 3 estrelas porque não consegui me conectar com os personagens do jeito que gostaria.

Mari 25/05/2024

A escrita do Diogo Bercito é muito boa e bonita, já a história em si me lembrou o Alquimista pelo toque de misticismo e o protagonista numa jornada solitária, que acaba sendo um processo de autodescoberta.

O tema do livro é luto, então o tom da narrativa é melancólico, e embora tenha gostado do realismo mágico, não achei o final muito satisfatório. Fiquei com a sensação de que ficou faltando algo ali p/ ser impactante.

Contudo, no geral, foi uma boa leitura.

Soph.Victoria 23/05/2024

Vou começar dizendo que eu acho que o livro é muito bem escrito. Apesar disso, eu não gostei do decorrer da história, muitas vezes durante a leitura eu me senti desanimada para continuar por achar que, mesmo de luto, as ações do Yacub fossem exageradas. Quando eu comecei a pegar carinho pela história e achar que ele iria começar a viver, o final toma um rumo que não me agradou muito. No começo eu achei que o livro seria sobre romance, depois achei que seria sobre luto e superação e no final nada do que eu achei era muito o certo. Eu gosto de finais tristes mas esse não foi pra mim.

Georgia Laurentino 20/05/2024

Demorei um pouco para fazer uma resenha porque demorei pra digerir o que vinha lendo. O quão doloroso foi ver Yacub tendo que lidar com o luto e a solidão estando tão só, sem conseguir se comunicar ao certo e sem poder dividir todos seus sentimentos com os seus.
Vale a leitura, mas acho que se você for imigrante dê uma pausa pra não sofrer tanto se identificando.

Geovana 19/05/2024

Desesperança melancólica.
Gays não podem ser felizes. A cultura árabe é muito bem explicada pra quem teve pouco ou nenhum contato com essa cultura, mas eu preciso focar na escrita pq ela me arrebatou.

Como pode simples palavras descrevendo o cotidiano de um estrangeiro em uma terra estranha soarem tão tristes? É uma mistura de sensações tão melancólicas que quando terminei o livro eu percebi que foi o livro que acabou comigo, acho que vou levar os personagens comigo pra sempre. Não consigo evitar pensar neles e gostaria muito que o autor pagasse uma sessão de terapia pra mim depois daquele final.

Não me contento com aquele final, será que a gente não pode ser feliz?

Patyys2 15/05/2024

Jinni e romance
Sinceramente não sei se entendi o livro completamente ou se ele foi escrito para que os leitores criem hipóteses referente ao final do livro.
A história e os personagens são incríveis, porém imaginei outra coisa lendo o título do livro, pensei que o personagem principal iria entrar em depressão quando o romance acabasse por, mais possivelmente, morte e já deixo bem claro que não tem nada haver.
Se alguém entendeu bem o final do livro, por favor me explique, gosto de trocar idéias.

spampfilms 12/05/2024

Como sempre costumo dizer para meus amigos e conhecidos, não costumo ler as sinopses dos livros (por mais que eu queria muitoo) porque gosto de ser surpreendida e foi oque me aconteceu nesse livro.
Ler esse enquanto tenta se recuperar de um luto recente pode não ser a melhor coisa que você deva fazer, acredite em mim.

danisnilo 11/05/2024

Desejo e culpa
Das crenças do ser humano, uma das piores é a de que não é possível sonhar com uma realidade diferente. O romance é um realismo mágico contextualizado em outra cultura, com um toque visceral, místico, doído. As personagens são marcantes e reais. Poderia ser uma história um pouco mais longa, senti falta de elaborar mais as questões, o final ficou um pouco corrido. Vale a pena a leitura, principalmente pra quem se interessa por histórias LGBTs mais adultas.

carlos 10/05/2024

Uma jornada singela de luto e busca por reconforto
Esse era um dos livros que eu mais queria ler na minha meta desse ano de 2024, primeiramente me apaixonei pela capa desse livro e fui procurar um pouco mais e não me arrependi.
Durante toda a leitura eu consegui perceber o significado da cultura síria, árabe para o autor pois ele escreveu isso com uma maestria, além disso, fiquei muito surpreso com a introdução do Brasil na história como busca de reencontro do Yacub, o Bercito explorou muito bem o que o país significava para o Yacub, Jurj e outros personagens, trazendo a cultura deles inserida no nosso país tão miscigenado.
A coisa que mais me deixou apreensivo com esse livro foi o final, pois aqui nas resenhas vi muita gente criticando, mas eu de verdade achei um final muito coerente e poético. Todo o enredo foi baseado na dor e na culpa que o Yacub sentiu ao perder o Brutus, a decisão final dele foi sim plausível com o enredo da história em si.
É um livro triste, muito bem escrito e que traz diversos sentimentos de uma forma maestral, com certeza me marcou!

Marina 09/05/2024

Achei chato. A escrita não anima, a história não prende, não dá vontade de ler pra descobrir o que acontece, achei o final aleatório, não entendo o hype.