Suíte Tóquio (eBook)

Suíte Tóquio (eBook) Giovana Madalosso




Resenhas - Suíte Tóquio


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Vi. 08/11/2021

Simples mas cheio de reflexões
Apesar se breve, nos traz muitas reflexões sobre o relacionamento entre mãe e filha, trabalho e principalmente sobre as babás e empregadas domésticas.
Porém não consigo aguentar a curiosidade, precisa saber o que aconteceu com a Maju!
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Rafael Mussolini 04/11/2021

Suíte Tóquio
"Suíte Tóquio" da Giovana Madalosso (Editora Todavia, 2020) é um livro que começa sem segredos. A primeira frase nos diz: "estou raptando uma criança." A partir daí, é quase impossível não embarcar em umas boas horas de dedicação à leitura, que a cada capítulo vai ampliando as vivências pessoais de duas mulheres de universos completamente diferentes e que se ligam pela condição de mulher e pela forma, também diferenciada, de como vivenciam a maternidade. Uma maternidade que ganha outras dimensões e nos convida a pensar além do que está posto, uma vez que por trás de toda mãe está uma mulher forjada por questões muito mais amplas que os papéis de gênero e que leva em conta que ser mãe também é uma construção social.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2021/11/suite-toquio-de-giovana-madalosso.html
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Maria Amélia 02/11/2021

Essa história de roer as unhas é narrada alternadamente pela mãe da criança e pela babá, que sequestra a menina já na primeira linha. A autora consegue nos fazer pensar nos mais diversos temas relacionados à maternidade de maneira nada clichê e ainda trazer um final perfeito; e o leitor que lute com a sua imaginação!

"Para compensar, transformei aquele quarto de empregada num lugar claro, descolado e dotado de amenidades como tevê e frigobar, um quarto que poderia muito bem ser a suíte de um hotel japonês. E por isso, e para me sentir menos escravocrata, batizei o cômodo de Suíte Tóquio."
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Marina 01/11/2021

Angustiante
Muitas pessoas que conheço acharam o livro maravilhoso, mas eu achei apenas bom. Fiquei angustiada com as personagens e nenhuma das protagonistas me cativou.
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Marcia 30/10/2021

Suite Tóquio
Que livro louco! Melhor dizendo, que personagens malucos.
Você ri com algumas passagens e se comove com outras.
Não é fácil ser executiva, mãe, mulher, esposa e controladora de tudo.
Ter um casamento morno é a porta de entrada para uma relação extraconjugal e até impensada. Carência? Talvez.
E a filha? Quando se casa o convencional é ter um filho. Cora tem 4 anos, mas Fernanda tem outras preocupações e a filha vai ficando de lado, sendo cuidada pela Maju, que quer tanto ter um filho.
A leitura vai num crescente e de repente... Pof! Acabou. Ok, não tinha como seguir adiante, mas que você fica meio chocado, ah isso fica.
É um livro interessante e que gera muito bate-papo e sentimentos variados para cada um dos personagens.
@pedacosdeu
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leiturasdabiaprado 28/10/2021

Eu terminei de ler esse livro já tem uns bons dias e sempre adiava a resenha por achar que seria muito rasa...
Agora, continuo achando que não farei jus ao livro, mas vou seguir a empolgação de quem saiu de um debate com a autora e vou criar coragem de fazer um breve apontamento sobre o livro!
A Giovana nos trás de forma fácil e gostosa de ler um tema complexo, talvez um dos mais profundos do feminismo, que é a figura do trabalho doméstico feminino, aqui no livro a questão da babá.
Temos 02 personagens femininas como protagonistas e o livro é narrado pelas duas, a Fernanda (a patroa) e a Maju (a babá).
As duas são humanizadas em todas as linhas, a Fernanda é uma profissional bem-sucedida, workholic e egocêntrica, a Maju é quem cuida de todos os pormenores da vida da Cora (a filha da Fernanda e do Cacá).
A Maju dorme no serviço, na dependência de empregada, apelidada de "Suíte Tóquio", a Maju recebe um salário acima da média, mas a Fernanda deixa muito claro que precisa da Maju nesse papel para conseguir crescer profissionalmente... na verdade vemos uma clara transferência de responsabilidades...
As duas são mulheres na casa dos 40.
A Maju perde um relacionamento estável e a chance de ser mãe por causa da jornada de trabalho... A Maju tem então uma maternidade frustrada...
Um dia, a Maju resolve sequestrar a Cora, fazer dela a sua filha... e aí temos a história do livro, acompanhamos a fuga da Maju e a procura da Fernanda!
A autora desnuda os sentimentos das protagonistas, não existe vilã nem mocinha, existem duas mulheres na casa de 40 e o dilema desse sequestro e também da vida das personagens!
Um livro instigante, um livro forte, um livro onde não conseguiremos descansar até o final... um livro que é difícil ser #teamfernanda mas que também é desconfortável ser #teammaju, um livro que eu recomendo e que paro por aqui para não dar spoiler!
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Cris 16/10/2021

Malu x Fernanda = empatia por ambas, até certo ponto
Tava agoniada pra terminar o livro e saber se todos os personagens estariam em segurança. Uma mistura de sentimentos de pena, empatia, repreensão/advertência, vontade de puxar a orelha?

Suíte Tóquio mostra a abusiva relação da classe média alta paulistana (brasileira) com as babás de seus filhos. A terceirização da criação dos filhos. E o nome do livro é um apelido para o pequeno quarto da babá, onde ela mora com direito a apenas uma folga mensal.
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andrealog 13/10/2021

Tudo muito real e muito assustador
A autora nos conta uma história que vamos reconhecendo em diversos cotidianos ao nosso lado, qual o papel da mulher, mãe, profissional. Porque tantos papéis sempre nos levam ao tá faltando algo aqui, a culpa eterna das mulheres, o amor simples que só uma criança pode expressar
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Adrieli Volpato 09/10/2021

Suíte Tóquio
Lindo romance. Nos possibilita muitas reflexões, entre os quais a divisão das classes sociais e o papel da mulher na sociedade.
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Livia790 09/10/2021

5??
Livro tenso, daqueles que fazem você gostar mais do vilão.
Aqui acompanhamos as histórias entrelaçadas de Fernanda, Maju e da menina Cora.
Mais um daqueles socos na cara mostrando aquilo que tá ali na nossa cara mas ignoramos ou nada sabemos.
Mais uma escolha acertada do @clubedeleituradamanu.
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Iza Santos 07/10/2021

Leitura interessante
Fazer a comparação das vidas da patroa e da babá nos faz refletir o mundo de desigualdade que vivemos.
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Leonardo.Lenner 06/10/2021

Um insight sobre o feminino
Esse ano estabeleci a meta de ler mais mulheres contemporâneas, no sentido de perceber em suas escritas um lampejo dos dilemas existenciais, cotidianos e interiores próprios do espírito feminino. E para minha grande surpresa, "Suíte Tóquio" da curitibana Giovana Madalosso, estava na minha lista. Aliás, esta foi a primeira obra da autora que tive a oportunidade de ler e, assim, descobrir seu domínio quase cinematográfico da narrativa - uma linguagem direta, sincera e envolvente.
Nesta obra acompanhamos a trajetória das personagens Fernanda - uma bem sucedida produtora do ramo de documentários às voltas com as ações e consequências de uma aventura extraconjugal - e Maju - uma doméstica tentando superar as dores e ausências de um relacionamento repleto de promessas e planos. As suas vidas estão ligadas através da criança Cora, filha de Fernanda... que está sendo raptada por Maju. Este é o gatilho para uma sequência de eventos e desfiar de memórias que motivam as duas personagens a buscarem realização na desafiadora e inconsequente superação de suas condições existenciais.
Filosófico, poético, genialmente escrito e, justamente por isso, cativante, "Suíte Tóquio" entrou para minha lista de melhores do ano e (nos) convida à apreciação dos outros livros da Giovana Madalosso, como "A teta racional" e "Tudo pode ser roubado".
Super recomendo!
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crystal alves 04/10/2021

Suíte Tóquio
"Suíte Tóquio" foi um livro no qual eu mergulhei sem mais nem menos, tendo ouvido falar mas sem necessariamente ter me aprofundado no seu conteúdo. Quando comecei, no entanto, a proposta do livro foi me parecendo cada vez mais instigante e criativa, visto que se inicia (literalmente) com a narrativa de um sequestro.

Agora, tendo finalizado a história, acredito que posso dividir a experiência dessa leitura em um grande ponto positivo e outro relevante ponto negativo. Em primeiro lugar, as qualidades: esse é um livro que vai trazer à tona muitas reflexões e acerca de temas diversos. A dinâmica do trabalho, relações sociais, maternidade, o amor são temáticas bastante discutidas pela autora, de uma forma sutil mas que instala no leitor uma necessidade de ruminar aquele pensamento, dissecar o seu significado para além do dia a dia.

No que diz respeito às "lacunas" do livro, posso apontar detalhes nas construções dos personagens ou das relações entre eles que particularmente me incomodaram ? mais pelo fato de parecerem desnecessárias do que por despertarem algum incômodo em si. Há quem diga, também, que a narrativa se perde do meio para o final do livro, sem uma concatenação apropriada das cenas, porém, apesar de achar que algumas passagens podiam ter sido reconsideradas, esse fator não cria pontas soltas na leitura. Penso, de uma forma abrangente, que é uma narrativa coesa.

Indico esse livro pra quem busca uma leitura fluida e que, simultaneamente, seja capaz de evocar em quem lê a criticidade de um olhar mais social. Pretendo ler outras obras da autora com toda a certeza!
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Lucas1429 27/09/2021

Uma obra prima em duas vozes
A melhor parte desse livro são as duas personagens que o narram. Ele é genial por vários outros fatores, inclusive por ser muito bem escrito, mas as duas sem dúvida se destacam. Uma empregada e sua patroa, ambas experimentando vidas completamente diferentes, unidas por uma terceira pessoa: a filha da segunda que a primeira toma conta. É difícil falar mais do que isso sem entregar algo da história que não merece ser nem um pouquinho exposta antes de que você possa se surpreender com a rica jornada muito bem pensada que a compõe. Então é melhor que eu pare por aqui e apenas acrescente que esse talvez seja o melhor livro brasileiro escrito nos últimos anos. Vale a pena dar uma lida.
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Juliana 01/09/2021

?a gente pode economizar o choro, que nem economiza moedas?
Uma leitura amarga e deliciosa, por assim dizer, sobre a luta de classe no nosso Brasil. Giovana dá voz a duas mulheres no limite, e em busca de um sentido para suas vidas.

"Maju, por que meus olhos são tão pequenos e eu vejo um mundo tão grande?"

Maju trabalha direto, 3 salários mínimos, folgas aos domingos, mas só a cada 15 dias, com direito a uma noite de visita íntima no mês. Não tem tempo para si, muito menos para constituir uma família. Mora em um minúsculo e "equipado" quartinho na casa de sua patroa, Fernanda, que se refere ao cômodo como "quarto de hotel japonês", ou Suíte Tóquio.

Fernanda trabalha direto, é uma mulher de sucesso, sem tempo para si, sem tempo para a família. ?Ela tinha deixado a filha bem no cantinho da vida, e lá no cantinho da vida tinha Maju".

Além de toda a sensibilidade ao escrever Maju e Fernanda, duas mulheres com vontades, anseios, expectativas e muitas frustrações, a autora escancara a hipocrisia da cultura do trabalho exploratório disfarçado de liberdade, de direito e de emancipação!

Vai ler Suíte Tóquio agora!
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