O Lugar

O Lugar Annie Ernaux




Resenhas - O lugar


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Luana Souza 11/06/2024

Meu primeiro contato com a autora, a leitura de o lugar foi despretensiosa sem saber o que me esperava. A escrita de Ernaux é seca, direta e crua, diz tudo sem rodeios, o que faz com que esse livro de ?só? 70 páginas não possa ser lido numa sentada só. Pelo menos pra mim, exigiu pausas, pois essa ~autossociobiografia como a autora descreve, pede respiros pra encarar uma realidade nem sempre retratada da frança do início dos anos 20, pesada, em que ela descreve sua vida a partir da perspectiva da relação com seu pai e a diferença de classes, frustrações da vida adulta. O desconforto é o que ele é, incomoda, logo, a leitura não é gostosa, mas o livro é muito bom. 5/5
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Jhenifer.Gatto 10/06/2024

Livro com escrita simples, direta e gostosa. No entanto, o achei raso. Senti que o livro terminou sem de fato acabar.

Mas vale muito a leitura
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Kayra.Frois 07/06/2024

Li primeiro Uma Mulher e tinha uma impressão completamente diferente do pai.
Achei o livro cansativo, parece que foi apenas informando como o pai era, o que pensava. Algo mais superficial.
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José Carlos 07/06/2024

Mais um Nobel nem tão Nobel assim!
Que livro sem graça para ganhar um Nobel, ou até mesmo para ser indicado a um! Tem tantos outros outrora com temas muito mais relevantes! Sabe-se que até na escolha dos premiados já influencia, mas Jon Fosse e Arnoux eu não consigo entender, de verdade! Talvez eu nao seja tão culto para pegar as entrelinhas!
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mavi47 06/06/2024

Achei o livro meio raso, podia ter aprofundado mais algumas questões. esperava um pouco mais dele também. mas eu entendi o que a autora quis passar, e no fim, é um livro bacana, com uma história forte.
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@Estantedelivrosdamylla 06/06/2024

Conhecendo Annie
Annie é um acontecimento, e a impressão que me dá é que ela está na casa de todo mundo, assim, como uma curiosa literária, não poderia deixar de abrir as minhas portas para recebe-la. Através dessa curiosidade, comecei minha trajetória com sua obra O lugar (livro que a própria autora recomendou o primeiro contato).

Esse é um daqueles livros que em tão poucas páginas consegue movimentar tantas emoções que parece um calhamaço, e em virtude disso demorei um tempo razoável para conclui-lo. Quanto às emoções, essas oscilaram muito, teve momentos que achei "parado", outros que achei emocionante, triste, e ao mesmo tempo me encontrei na história diversas vezes.

O Pai da narradora, um homem simples, do campo, ignorante com relação aos estudos, mas batalhador e com um objetivo claro de dar oportunidades a sua filha para que ela consiga ser o que ele não foi, e na mente dele ser melhor que ele. Diante disso, para mim, é impossível não lembrar um pouco do meu pai, e de onde eu vim, o que me causou uma emoção e identificação.

A forma como a narradora tenta se afastar um pouco para contar as coisas como de fato eram é algo que as vezes me causou um estranhamento, visto que ela me parecia tão insensível, mas ao mesmo tempo foi excelente, já que passa uma ideia de realidade crua..

Enfim, é difícil expressar tudo, mas eu gostei dessa história e achei triste, mas real e emocionante em alguns momentos.. acho que comecei bem tendo escolhido essa obra para dar as boas vindas à Annie.
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Sofia136 05/06/2024

Não foi meu favorito da escritora
Dos livros que li da escritora, confesso que esse foi o que menos gostei. A escrita de Anne me atrai por ser crua, sem preciosismos, hipérboles e ornamentos. Ela fala o que vem ao peito e ponto. Gosto disso particularmente quando ela se dedica a narrar relacionamentos amorosos ou a maternidade, porque desconstrói muito da idealização sobre a mulher que construímos socialmente. Esse livro traz bastante objetividade para narrar a morte e a vida cotidiana do pai da escritora. Os relatos sobre o contexto vivido é bem interessante, além da narração sobre uma vida de necessidades do pai confrontada com uma vida de conforto da filha. A relação deles é misteriosa, não fica totalmente transparente pro leitor. Parecem distantes, como se ela narrasse a vida de um outro alguém desconhecido. Talvez por eu não viver esse distanciamento, me pareceu algo frio, sem algum sentimento maior que aquece o coração do leitor. Provavelmente fui inclinada a ler um livro totalmente diferente do que a ernaux já se mostrou como artista. É um bom livro, mas com menor tom confessional (presente nos outros trabalhos) e visto de um ponto de vista mais distanciado dos fatos narrados(apesar da trama ser a vida da autora)
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carlosmanoelt 02/06/2024

?Talvez seu maior orgulho, ou até mesmo aquilo que justificava a sua existência: que eu fizesse parte de um mundo que o desprezou.?
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augusilveira 31/05/2024

O pai
“Apesar de tudo, éramos felizes. Tínhamos de ser.”
Com uma escrita simples, direta e, eu diria, imparcial, a autora explora a relação dela com o pai. Para mim, pareceu às vezes que Annie se referia a outra pessoa e não a si própria, reflexo da forma como ela se olhou de fora para contar o que a vida do pai representou.

O livro "O Lugar" é o primeiro que leio da autora e, apesar de verificar algumas críticas que dizem não ser a melhor obra dela, já gostei bastante. A escrita sincera nos faz pensar na nossa própria história. É a vivência que poderia ser a de qualquer família, com muitos pontos de identificação em que conseguimos nos enxergar.

A história de um pai que luta desde a infância em fazendas e fábricas e passa por todas as dificuldades daqueles que vendem sua força de trabalho, muitas vezes em situações análogas à escravidão. Prosperar e garantir o mínimo conforto para a família se torna um projeto de vida, em meio a uma sociedade que coloca camponeses e operários em um patamar inferior.

Um dos vários pontos de identificação com a história foi que, ao ler a história de Annie, lembrei de um relato da minha mãe. Na época em que ela trabalhava em uma fábrica de fósforos, era vista como uma "mulher à toa". É assim que autora relata que as mulheres operárias eram vistas na época, quando vai detalhar um pouco sobre a mãe dela.

Com certeza vou em busca dos outros livros da Annie.
edu basílio 31/05/2024minha estante
??????




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Evellyn.Paola 30/05/2024

pai ausente = trauma; pai presente = trauma.
Sou muito fã de escrita não-cronológica. a construção da narrativa me pegou muito, e o livro me toca em lugares que ainda são desconhecidos pra mim.

a vida de (quase) toda mulher é ter problema com o pai. pai ausente = trauma. pai presente = trauma.

a relação da escritora com o pai dela é estranha em um bom sentido. você percebe que não era uma relação de tudo ruim. é uma relação de pessoa mais velha para com uma mais nova, em que a mais velha não tem tato, mas você sabe que o amor está ali.

o amor do pai dela existiu.

a escrita permeia entre o passado e o presente. você quase consegue sentir a dor dela em ambas as fases da narrativa (não vou dar spoiler).

como falei, o livro me tocou de uma forma estranha, mas boa. tocou em uma falta. em uma falta inexplorada, mas que sei que existe.
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Clarissa.Maia 29/05/2024

Um livro simples...
Eu esperava mais dessa leitura. Foi a 1a obra que li dessa autora que, por ser Nobel, me criava grande expectativa.

Não saí desse contato inicial frustrada, mas tampouco me conquistou. Tenho mais 2 livros dela pra ler e, quem sabe, compreender mais a razão do seu grande sucesso.

Este livro, especificamente, tem um conteúdo muito interessante, embora, na minha opinião, pouco aprofundado.

É uma leitura muito singela, que toca em questões delicadas e importantes sobre negação/vergonha das próprias raízes e valorização de quem se é, incluindo a própria história e o lugar simbólico de onde viemos.

Pelo seu objeto, esse livro não deixa de gerar grande reflexão, mas acho que poderia ser menos conciso... ele sugere emoções sem, de fato, mergulhar nelas...
lu 06/06/2024minha estante
Esse foi o mesmo sentimento que eu tive. Fiquei o tempo todo esperando um ápice que não aconteceu, um olhar mais interno dela, e até mesmo mais empático. Busquei em vídeos e resenhas alguém que falasse de O Lugar como um livro raso, sem profundidade, sem emoção. Me identifiquei com a narrativa, desse "abismo" com nossos pais a medida que a gente se abre a novos mundos, tecnologia, livros, cultura. Mas, achei um tanto arrogante a forma como ela olha pros pais, até com um certo desprezo, como seres miseráveis em suas vidinhas alenadas... achei triste essa relação dela com o pai. Poderia demonstrar mais gratidão e orgulho da história dele(s).




Calandrine0 28/05/2024

Primeiro contato com Annie e gostei muito, me lembrou um pouco a escrita da Carla Madeira, frase após frase com pontos seguidas e parágrafos um pouco mais longos, principalmente no início.
A história toca, não me fez chorar, mas me emocionou.
Com certeza lerei outros livros dela.
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Michelle.Sabrina 27/05/2024

Lindo e tocante
Primeiro livro que leio da autora e me tocou muito.
Adorei o formato de escrita e me vi muito na relação dela com o pai. Fiquei bastante emocionada.
Estou ansiosa para ler os outros livros.
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Sarah587 27/05/2024

Simples e muito bem escrito
Gosto muito de Annie Ernaux, e esse segundo livro que li dela não me decepcionou. É uma história simples, muito bem contada, e recomendo a todos que gostariam de entrar e compreender na vida de alguém que viveu durante duas guerras na França, mas de uma maneira simples.
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