victorcruel 05/06/2024
?Tudo é um jogo, Avery Grambs.?
Razoável, quase bom, mas chegou a beirar o ruim.
O problema não é a ideia dos jogos, porque ela é interessante, o problema é a execução. Não tem tensão no livro, os capítulos são tão curtos e tão pouco descritivos que não dava nem tempo de criar um clima. Sem contar esse romance romance forçado, né? A autora tentou a todo custo empurrar triângulo amoroso na história, mas acabou que, juntando todos os lados, mal dava um.
Faltou sal, faltou tempero. A escrita não é terrível, mas é básica. Insossa. A protagonista é vazia, não tem personalidade. O irmão mais novo, a sobrinha chata, a advogada e o caubói parecem interessantes, mas nada fora de órbita. A melhor amiga é bem legal, só assim pra não falar poucas e boas pra Avery.
O que tem na água dessa casa que faz todos desenvolverem esse complexo de coitados? Ah, me poupe, que chatice. As falas melancólicas do Jameson e de qualquer outra personagem não me pegaram ? ou pegaram, se a intenção era causar vergonha alheia. No máximo caí na lábia do caubói e, se penar muito, do Grayson algumas vezes.
Mas, como eu e a Hipocrisia somos melhores amigas, esse livro preguiçoso me prendeu. Não só me prendeu, como provavelmente vou ler o resto ? e passar raiva. Fazer o quê? Como disse, a ideia inicial é boa, apesar de desenvolvida de forma previsível, e eu quero acreditar que existem algumas coisas que fizeram a leitura valer a pena.