Pequena coreografia do adeus

Pequena coreografia do adeus Aline Bei




Resenhas - Pequena coreografia do adeus


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Ladybabylon 07/06/2024

Nossa o desfecho desse livro foi totalmente diferente do que imaginei.
Achei muito interessante a construção dos personagens e de como a autora retratou a solidão de diferentes formas.
É muito fácil xingar a mãe da Júlia durante todo o livro (não que ela não merece), mas quando a gente percebe na leitura que ela só repetiu o ciclo na qual foi criada, compreendemos que o buraco é mais embaixo.
A situação toda é bem complexa, fica implícito que a Vera tem traços característicos de uma pessoa narcisista e isso é destacado em vários momentos.
A maneira como a Aline Bei fala sobre a solidão em seus livros é muito profunda.
No livro temos diferentes formas de solidão: A Vera sem a filha e o marido, a Cintia sem o filho, o Vegas, a viúva sem o grande amor, o Sérgio e a própria Júlia.
Uma coisa que merece destaque é a força da Júlia, ela conseguiu se libertar quando pôde, teve coragem e enfim saiu da casa que não lhe cabia, se é que uma dia já foi sua casa. E mesmo tendo o passado que teve não pensou duas vezes em ir até a mãe no final.
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Katy 07/06/2024

Poético
Aline Bei escreve de um jeito bem profundo, poético. É fácil e rápido de ler, no sentido que são poucas palavras por página, linhas incompletas e muito espaço. Entretanto, as lacunas que há na diagramação, se preenchem pela profundidade da história. Foi assim com o peso do pássaro morto e com esse não foi diferente. Enquanto o primeiro começou meio lento mas me prendeu totalmente do meio para o fim, com esse foi o contrário. Achei a infância de Júlia muito dolorosa, muito triste e em alguns momentos dava vontade de tirar ela das páginas e abraçar essa criança, protegendo-a de todo o abandono e negligência parental. Mas, ao chegar em sua vida adulta, acho que o livro ficou meio morno, talvez um reflexo de todo o impacto que a infância dela teve em sua personalidade. Gostei muito, mas ainda prefiro o primeiro.
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Duda 07/06/2024

Dolorosamente bonito
Uma dança poética em forma de escrita sobre solidão, abandono, dor e crescimento. Sem dúvida uma das leituras mais profundas que li nos últimos tempos, Julia é uma protagonista terrivelmente sozinha e toda a solidão que se sente dentro da gente é entendida por ela.

Leitura pra apreciar, digerir, deixar doer. Espero voltar nessa obra mais vezes, tenho o forte sentimento que vai ter mais arte pra descobrir
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Alice2484 07/06/2024

Esse livro aborda muitas questões familiares que, dificilmente, encontramos alguém que não se identifique. Talvez não com a mesma intensidade, mas com certeza em algum grau. Foi difícil ler o começo do livro e não precisar parar um pouco pra respirar. Gostei da progressão da história, que não ficou martelando sempre na mesma tecla. O livro também mostra as consequências que uma família como a da Júlia pode ter, a solidão, seja ela sentimental ou social.
Também gostei da forma que o texto é organizado, senti um certo ritmo ao ler, com se realmente lesse uma coreografia.
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Cafeína 07/06/2024

Profundamente expressivo, de um texto visceral, que se apresenta por meio de uma dança suave e sensível, um livro rápido, meigo, e devastador.
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Juliaaria 07/06/2024

Acho que esperava um final diferente, mas não deixa de ser uma leitura que transborda emoções. Uma história que prende do início ao fim.
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naictex 06/06/2024

De atravessar a alma
A poesia de aline bei é uma das coisas mais lindas com as quais já me deparei. leitura extremamente encantadora e cheia de tristeza. é um livro pra reler sempre que possível (e marcar uma imensidão de trechos)!
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Indira7 06/06/2024

Mais uma família disfuncional
O livro sobre pais com problemas hereditários e uma filha que tenta sobreviver a repercussão desses problemas em sua vida. A escrita pessoal me faz sentir como se estivesse participando da formação dos pensamentos na consciência de Júlia, como se a leitura de mentes já tivesse sido inventada e transformada em literatura. O final abrupto me deixou confusa e me fez imaginar como Júlia vai lidar com a nova situação que está acontecendo em sua vida. Também penso como os traumas vão afetar os relacionamentos da protagonista, se ela vai se casar e formar uma família, se os problemas vão continuar sendo hereditários. Amo livros sobre dinâmica familiar, mas não estou acostumada a livros de escrita poética e subjetiva, por isso tive um pouco de dificuldade de me aprofundar mais na história. Meu objetivo é reler daqui a um tempo, porque o livro me parece ser daqueles com várias interpretações que podem passar despercebidas. Também quero ter outra perspectiva da leitura, em outro momento da minha vida.
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sofia136 06/06/2024

Gostei
o livro é pequeno e a escrita é bem simples
é triste e sensível o que faz ficar bem pessoal
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Ray 06/06/2024

Dor
Gente, que livro triste ! Ele devasta você de uma forma que você se sente na pele da personagem. Uma família totalmente conturbada e que afetou a única esperança ( que seria a própria Júlia ), o que deu uma pegada pra mim foi a escrita, achei bem diferente e deve ser por isso que algumas pessoas não gostam desse livro. Enfim, eu estou sem palavras pra esse livro, ele é resumido em dor e sofrimento, você torce pela personagem e parece que nunca e nada vai dar certo. Eu amei
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viterature 06/06/2024

livro bem curtinho, de certa forma, e cativante. traz um estilo de narrativa interessante, e fácil de compreender (na maioria das vezes).
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Kaio240 06/06/2024

Nunca tinha lido palavras tão repletas de dor! A cada página eu me sentia mais Júlia Terra e menos Eu. A sensação enquanto lia era que uma nuvem de fumaça escura ia se formando ao meu redor me isolando do mundo e de outros sentimentos que não fosse os da Júlia.
É fabuloso! Apenas magnífico!
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Kelly.Feitosa 05/06/2024

Poético e doloroso
Primeiro livro que leio da Aline Bei, gostei da forma de narrativa, deixa a história fluída e poética. O livro trás questões dolorosas que ocorreram no decorrer da infância conturbada da Júlia e como isso reflete na vida adulta, um ponto que me deixou um pouco perdida no tempo foi o fato da história não deixar muito claro a idade da personagem quando muda o cenário em que se passa a história.
O livro trás um questão que mexe muito comigo, saber que a morte está sondando a todos é perturbador e desesperador, a coreografia do adeus nunca está pronta.
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Maria1691 05/06/2024

O que foi isso????
Gente eu li muito rápido, é um livro muito bom de ler super fluído e a narrativa te prende totalmente!

Eu nem sei dizer o tanto de coisas que eu senti a cada palavra escrita.
Primeiro livro que eu li da Aline, e já me encontro totalmente apaixonada, conta a história da Júlia, uma personagem que vive uma vida extremamente difícil e caótica, em que o tempo todo passa por situações que é necessário muito força pra conseguir continuar!
O livro mostra o poder das relações humanas, tanto para cultivar coisas boas quanto para ruins.
E minha nossa quanta pedrada que essa autora dá na gente viu? Dava vontade de grifar o livro inteiro.

Me fez refletir sobre vários aspectos do nosso tempo na terra, sobre a morte, as relações, as nossas decisões e o tempo que levamos para tomá-las, mesmo sabendo que estamos adiando nossa felicidade/ liberdade, mas ao mesmo tempo não conseguindo sair de onde estamos, enfim mesmo o livro sendo rápido, ele é cheio de camadas e com certeza pensarei nele em vários momentos da minha vida.

E agora eu que pergunto, ?Como recolheria meus cacos se eles são invisíveis??


A e sobre o final, confesso que me senti um pouco abandonada de não saber o que vem depois e me peguei desejando o melhor pra Júlia, e fiquei tipo, acabou??? AAAAA, mas me conformei porque faz sentindo pra história, no final a gente consegue perceber o desenvolvimento positivo da personagem e como o livro sempre deixa nas entrelinhas, que não podemos resolver ou até mesmo entender todas as questões da vida, por isso fez sentindo pra mim.
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Thais 05/06/2024

Reflexões
A autora tem uma escrita muito característica. O formato é muito parecido com o primeiro livro. Neste, ela também trata de dramas familiares. De uma maneira sensível, ela levanta temas pesados, violência, negligência, traumas tão característicos de uma infância difícil.
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