O Livro da Esquerda na Umbanda

O Livro da Esquerda na Umbanda Janaina Azevedo




Resenhas - O Livro da Esquerda na Umbanda


24 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Jess 02/06/2024

Muito conteúdo
Um livro muito bom para entendermos os exús e pomba giras, tanto na visão umbandista quanto candomblecista. Infelizmente só o formato de áudio que ouvi não ser muito bom, pois existem imagens durante o livro que acabei ficando sem referências.
comentários(0)comente



Mayara.Vighini 27/05/2024

Bom, mas raso
Lá pelo início do livro não entendia o por que de sua nota baixa aqui no skoob, parecia uma leitura promissora. e foi, até certo ponto. o livro é claro, aborda os assuntos de maneira simples, mas peca por ser simples demais. pouco profundo. senti falta de mais explicações sobre entidades, de esmiuçar ainda mais as figuras da esquerda. chega um ponto que a autora até mesmo repete os contos de exu, quando na verdade, existem muitos outros que ela poderia ter citado. não deixa de ser uma boa leitura, mas leitura totalmente introdutória.
comentários(0)comente



Karina.Carvalho 21/05/2024

Um livro mais ?técnico? que fala dos fundamentos da umbanda da esquerda, explica suas origens e simbologias.
Achei muito interessante e aprendi bastante com ele.
comentários(0)comente



Lua 05/05/2024

Bem interessante o livro. Escrita fácil e fluida.
Pertinentes as observações da autora sobre não haver uma perspectiva única.
comentários(0)comente



Carla.Parreira 17/03/2024


O Livro da Esquerda de Umbanda (Janaina Azevedo). Melhores trechos: "...Ofertar algo é uma demonstração de boa-vontade, não um suborno... Ideogramas são símbolos comumente utilizados para compor os pontos de Exu. Em geral, são linhas curvas entrelaçadas formando encruzilhadas abertas (em forma de X), linhas retas formando o mesmo tipo de padrão, tridentes de traços retos ou curvos, pontos com o centro aberto... Um selo ou ponto riscado pode ser desenhado de várias formas. 1. Riscado com pólvora – quando se desenha um ponto no chão com pólvora e acende-se, em geral evoca-se a energia mais agressiva do Exu, a mais potente. É usado somente em casos de extrema necessidade e com muita parcimônia – a pólvora, além de ser um elemento físico difícil de manipular com segurança, pode causar acidentes e, espiritualmente, traz uma carga de energia muito grande, que apenas sacerdotes experientes conseguem manipular e controlar. É usado em casos de doenças, demandas difíceis, para acabar com conflitos ou ainda proteger um ambiente fisicamente. 2. Riscado com Pemba – pode ser usada pemba branca ou vermelha na hora de riscar um ponto de Exu, em geral, o ponto riscado com pemba pode ser usado para a maior parte dos trabalhos e dos rituais, pois é a forma mais comum de traçar o desenho pertinente ao selo. 3. Selo Fixo – somente no caso de um templo ou um espaço totalmente dedicado a Exu é que se deve traçar um ponto fixo, isto é, feito no piso com qualquer tipo de material que não possa ser apagado. Ele passará a ser o suporte espiritual do lugar e, em geral, onde esse ponto está riscado, é difícil invocar entidades, guias e orixás da Direta... Aos filhos de entidades ciganas é dada uma grande liberdade, pois eles entendem que a liberdade é consequência da responsabilidade: a pessoa só consegue mantê-la se for responsável por seus atos, mesmo porque a base de suas crenças é a liberdade. Seus símbolos são usualmente, unidos, o sol, a lua e as estrelas, numa bandeira multicor – isso na Umbanda. Há outros símbolos, mas estes representam aquilo que o Cigano tem de valioso. O Cigano da Esquerda é mais individualista e não suporta a ideia de autoridade, rei ou governante – uma forma de anarquia e contestação da autoridade própria desses povos. Nem por isso eles deixam de respeitar e acatar os mais velhos – não porque eles sejam uma autoridade, mas porque têm poder para contar o que a vida lhes deu em termos de conhecimento e experiência. É sempre aos mais velhos que se recorre para dirimir eventuais divergências. Eles são ouvidos, mas nunca decidem sozinhos: cada decisão compete somente ao indivíduo que deve tomá-las. Esta é a responsabilidade do Cigano, seja ele de Esquerda ou de Direita... Tomando isso pela cosmogonia da Umbanda, podemos postular – para a Umbanda com maior influência cristã – que são Demônios as criaturas que se opõe diretamente aos Orixás em seu trabalho de ordem, criação e evolução e, portanto, disseminam desordem, vício e caos. Em geral, eles se organizam, segundo uma hierarquia semelhante à das Sete Linhas, mas, nesse caso, em Sete Instâncias que se opõe diretamente às Sete Linhas: A Primeira Instância é a de Lúcifer, o Caído, que se contrapõe diretamente à Linha de Oxalá. A Segunda Instância é a dos Seres das Trevas, sob Comando de Dois Chefes: Beemoth e Leviatã, dois monstros das águas, e se opõe diretamente à Linha das Águas, à Iemanjá e à Oxum. A Terceira Instância é a dos Juízes Infernais, Minos, Acacus e Radamanto, responsáveis pela punição daquelas que contrariam as Leis e se entregam ao Caos e se contrapõe diretamente à Linha dos Ancestrais ou Yori e Yorimá. A Quarta Instância é a dos Príncipes dos (Anjos) Caídos – Samael, Azazel, Azel e Mahazael – que se contrapõe diretamente à Linha de Xangô, pois eles são falsas autoridades, falsos reis. A Quinta Instância é a dos Exércitos Infernais (Espíritos da falsidade, Espíritos da mentira, Instrumentos da iniquidade, Vingadores, Impostores, Poderes Volúveis, Fúrias e Tentadores ou Enganadores) e se opõe diretamente à Linha de Ogum, buscando a guerra e a destruição. A Sexta Instância é a dos Demônios que geram as calamidades (Acteus, Megalesius, Ormenus, Lycus, Nicon e Mimon) e se contrapõe diretamente a Oxóssi, minando toda a prosperidade que o trabalho traz. A Sétima e última Instância é a da Ordem dos Amaldiçoados (os falsos deuses, os Espíritos mentirosos, os Iníquos, os Vingadores, os Impostores, as Bruxas, os Apóstatas e os Infiéis) que se contrapõe diretamente à Linha do Oriente em sua sabedoria... Embora as Instâncias Demoníacas não se manifestem diretamente na Umbanda, alguns de seus servos, mais próximos do plano terreno, acabam por influenciar na vida dos seres humanos. São espíritos atrasados que se valem de sua influência para causar discórdia, caos, dor, sofrimento, já que as energias geradas por esses estados acalentam e fortalecem as sombras, as trevas. Alguns os chamam de Kiumbas, mas no Kardecismo, que usa um termo mais fácil de entender para leigos e pessoas da religião, eles são Espíritos Zombeteiros e Trevosos, obsessores que, de uma forma ou outra, nos fazem mal, sugam nossas energias e tentam nos influenciar nos momentos de fragilidade física, emocional e espiritual, a segui-los nos caminhos que eles escolheram... Os índios, por sua vez, acreditavam na dicotomia entre o bem e o mal de maneira distinta: eles enxergavam na verdade, o eterno e parco equilíbrio entre a ordem e o caos, e sabiam que um não existe sem o outro. É necessário haver o mal para haver o bem e é necessário haver o bem para sabermos o que é o mal, pois tudo faz parte da criação do Deus Único, que é o princípio, o meio e o fim de tudo. Assim, Anhangá, o Senhor do Mal, é uma oposição a Tupã, o Senhor da Ordem, aquele que tudo vê, o Sol... Para os africanos, por sua vez, não existe uma relação dicotômica, isto é, uma oposição entre o bem e o mal. Tanto um quanto o outro habitam em cada um de nós, assim como habitam em tudo quanto é ser vivente ou não da natureza, e nos Orixás, nos Anjos e em tudo que há... Na Umbanda, são cultuados poucos desses Orixás: Oxalá (mas sem distinções), Iemanjá, Oxum, Iansã (não Oyá), Nanã Buruku, Xangô, Ogum, Oxóssi, Exu (embora sua figura seja bastante controversa, pois a Umbanda cultua espíritos e guias que falam em nome do orixá, sem o culto à divindade) e Omolu (que por vezes também é visto como um exu, reinante no cemitério, calunga pequena). Algumas casas mistas ou de nação cultuam também outros orixás como Oxalufã e Oxaguiã (já estabelecendo a diferenciação entre as qualidades de Oxalá), Oxumarê, Ewá, Obaluaê, Ibeji (as crianças gêmeas, que na incorporação da Umbanda correspondem a São Cosme e São Damião), Obá, Oyá, Ossaim, Obatalá, Orunmilá-Ifá, entre outros. A questão, entretanto, ganha sua complexidade no momento em que, ao lado de tudo isso, temos a Umbanda falando em nome de Jesus Cristo (cuja imagem também pode remeter a Oxalá) e de um Deus único (Zambi ou Olorum)..."
comentários(0)comente



Gabriella Pinho 14/03/2024

Muito bom!
Estou procurando livros sobre umbanda e candomblé para entender conceitos básicos das religiões. Vale a pena a leitura, porque a escritora utiliza linguagem simples e acessível.
comentários(0)comente



Na 05/03/2024

Livro muito informativo
Esse livro fala sobre a Linha de Esquerda da Umbanda, explicando sobre sua organização e entidades. O que cada uma trabalha e etc. Não sou da religião e estou estudando pra entender melhor, pois gosto de frequentar e esse livro me trouxe bastante entendimento.
comentários(0)comente



Serpris 01/03/2024

Credo
Começou médio, ficou bom, ficou médio de novo e, por fim, ficou terrível. Explicou bem, dentro do possível e da limitação do número de páginas, os assuntos acerca de Exu e Pombagira, mas conforme foi avançando foi ficando tão ?? O que era pra ser um livro informativo virou um livro de pura gnose pessoal da autora (e que gnose mequetrefe essa viu). Misturou sincretismo católico, kardecista, até cabala conseguiu meter no meio e mais tudo que tinha direito, sem definir o que é ou não acurado.
Acho que pra quem tem zero contato com o assunto pode até ter alguma utilidade, de resto não vale a pena.
comentários(0)comente



its ranna 17/01/2024

Muito bom
É um livro cheio de detalhes, porém poderia ter mais coisas ainda, a maioria eu já sabia, mas tem coisas muito interessantes.
Acredito que a parte mais importante é quando a autora explica a relação entre Bem e Mal e como na Umbanda isso é visto como Ordem e Caos, a ordem necessitando do caps para o equilíbrio do Universo.
O preconceito dos cristãos com a Umbanda vem dessa visão dividida entre bem e mal, mas se esquecem que a Umbanda é uma religião esotérica que não segue os parâmetros de bem e mal do Cristianismo, embora ele seja uma das quatro bases da mesma.
A autora traz essa visão da Ordem e do Caos para explicar exatamente o motivo das pessoas questionarem o trabalho das entidades de esquerda e de Exu Orixá.
comentários(0)comente



Larissa.Queiroz 16/01/2024

A condição de Exu na Umbanda, tanto como orixá quanto como
espinita, condiz com a figura do mensageiro, do "Povo de Rua",e é
bastante controversa. Nas casas mistas e na Umbanda de Nação
ele é cultuado como Orixá, mas, na Umbanda tradicional, é tratado
como espirito, a serviço dos falangeiros, mas pouco evoluido, ligado
à materialidade e ao mundano. Assim, esta é uma das entidades mais
controversas, pois, dados o seu caråter de ação material e sua na-
tureza fanfarrona e vingativa, Exu foi tomado em sincretismo, pelo
Diabo.
comentários(0)comente



Mariana113 04/01/2024

Um livro que fala brevemente sobre a linha da esquerda da religião Umbanda. Para pessoas que querem conhecer um pouco sobre essas entidades, como livro de início achei muito interessante. Indico.
comentários(0)comente



LauL0 27/12/2023

Bom!
Nada melhor do que aprender com a vivência mas trás uma visão bem diferente de vários aspectos e fundamentos.
Achei bom!
comentários(0)comente



Bia* 06/12/2023

O livro introduz o leitor na linha da esquerda de umbanda, achei um livro bom pra quem quer iniciar o aprendizado, lembrando que o terreiro é fundamental na construção do conhecimento.
comentários(0)comente



Fabio.Rodrigues 12/10/2023

É um bom livro, mas esperava um aprofundamento maior. Fala brevemente de cada assunto e muitas das páginas são de pontos cantados ou riscados.
Pra quem não conhece nada das entidades de esquerda e quer saber um pouco de cada uma delas pode ser uma opção introdutória legal.
comentários(0)comente



Julião 12/07/2022

Um livro que deve ser evitado
Não quero questionar o assunto Exu e Pombagira na umbanda, pois a escritora deixa clara sua influência na umbanda do WW Matta e Silva, portanto, é a visão oriunda dessa vertente que será apresentada. Aqui preciso apenas respeitar.

No entanto, o problema está no que tange a visão yorùbá, chega a ser violento as alegações que ela se propõe a tecer sobre orixás, a cultura e ao È?ù.

Até no ponto de vista social esta errado, pois ela diz que a Umbanda é politeísta, enfim, uma pena que esse livro tenha se tornado tão famoso?
comentários(0)comente



24 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR