O apanhador no campo de centeio

O apanhador no campo de centeio J. D. Salinger




Resenhas - O Apanhador no Campo de Centeio


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mylena97 08/11/2023

Comecei esse livro como a maioria das pessoas começa, se perguntando o que o torna tão famoso. Eis aqui o que o torna tão famoso: sua complexidade simples. É um mergulho na mente adolescente, a vontade de sair pelo mundo, o desânimo em sempre pensar em ser alguém quando simplesmente você só gostaria de apanhar crianças num campo de centeio para elas não caírem no abismo (dos adultos?), é sobre não ter saco para aguentar gente chata, sobre querer só ficar em paz um pouco, e uma reflexão, além de tudo, sobre como um ser que não é nada levado a sério pode ser tão cobrado pela vida e pelas pessoas, principalmente por ser escrito em uma época que os adolescentes eram menos ainda críveis.
Livro simples de ler, no duro - como Holden diria -, bem inteligível.
Recomendo aos adolescentes para aproveitar essa fase, e aos adultos que se esquecem muitas vezes de como é estar nela.
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Kamilla Gabriela 07/11/2023

?Bom mesmo é o livro que quando a gente acaba de ler fica querendo ser um grande amigo do autor??
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Vic feitoza 07/11/2023

Tinha expectativas maiores
Confesso que eu esperava mais, minhas expectativas eram altas porque esse livro é um clássico lá fora. O começo do livro é um adolescente reclamando de tudo, mas depois que os capítulos vão passando e vão acontecendo coisas com ele, o que o leitor passa pra gente é a história de um menino com muita raiva do mundo, e que só quer poder sumir, e como muita gente já sentiu assim alguma vez na vida né? Não sei porque achei que por as vantagens de ser invisível ter referências sobre esse livro fosse ser um pouco mais parecido, óbvio que levando em consideração a época que esse livro foi publicado e tal, mas no geral eu gostei.
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Emerson Dylan 06/11/2023

O inventor da juventude
Até meados do século XX não existia a figura do adolescente. "A criação da juventude" (título, inclusive, de um livraço do Jon Savage) é um tema muito curioso que sempre me chamou a atenção e está presente em uma série de obras icônicas, da música ao cinema, da literatura às artes plásticas, principalmente nos primeiros anos do pós-Segunda Guerra Mundial. Nenhuma, talvez, seja mais icônica que a autobiografia de um final de semana de Holden Caulfield.
Caulfield é pura caixa de ódio. Dispara através de sua máquina de escrever sem nenhuma piedade. Não pensa duas vezes em opinar seu desprezo. Ressente de tudo e de todos. Mas, no fundo só deseja ser amado; ser visto, ouvido ou meramente notado; enfim, respeitado. Só que Holden Caulfield é um adolescente que oscila radicalmente de temperamento em sua caixa de ódio, a ponto de nós, leitores do século XXI, da forma mais leiga possível, conseguirmos diagnosticá-lo facilmente com transtorno de bipolaridade. Para qualquer um que lesse em 1951, sabe-se lá a impressão que esse moleque passaria.
O Apanhador no Campo de Centeio poderia ser qualquer relato vazio, esquecível, fadado ao démodé. Mas J. D. Salinger capta a essência de uma era, de forma magistral, antevendo Jack Kerouac, Bob Dylan, James Dean, os Beatles... sensibilidade de gênio traduzida numa narrativa cortante, deliciosa, que fez do boring teen um clássico atemporal.
E que tradução fantástica Caetano Galindo mandou para essa edição fabulosa da Todavia. Fiquei com vontade de ler a tradução antiga, única até então no Brasil, para ver os recursos utilizados anteriormente. Galindo parece se deliciar ao usar as gírias e o jeito malemolente de Caulfield em expressões impagáveis como "um nojo que só", ou as repetições infindas de "nosso amigo" e "tal". Galindo transpôs para o português a prosa fluida, afiada e jovial de forma que chama muito a atenção. Quebrando o silêncio ao qual Salinger se atirou após o sucesso de O apanhador, esta edição dá vida, no Brasil, ao jovem que, completamente perdido no deserto assustador da adolescência, sem querer, inventou o mundo pós-moderno. Tudo isso, querendo apenas, absolutamente apenas, nada mais, nada mais mesmo, pegar alguém no campo de centeio...
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mari:) 05/11/2023

Oq raios tem a ver com o título?
Foi um livro legal, não vou mentir. É bom ler algo pra escola que seja voltado para os jovens e tenha uma narrativa interessante. Apenas algumas coisas para adicionar:
1 - O livro não tem nada a ver com o título. É mencionado muito brevemente, mas achei que ?apanhador no campo de centeio? teria alguma relevância na história.
2 - Desperdiçaram a oportunidade de fazer um plot twist no final em relação ao interlocutor da história. Estava esperando algo maior.
3 - O fato do Holden se irritar muito me irrita muito. E também as expressões que ele usa o tempo inteiro, que por sinal nem são mais tão faladas.
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a.cafreire 05/11/2023

A história por si só, pode ser um pouco macante, e não é tão fluída. Porém, ao mesmo tempo, você fica entretido para saber o que se passa na cabeça de Holden.

Algumas das atitudes e narração de Holden, mostram muitos aspectos que podem acontecer na adolescência. O não saber o que realmente gosta de fazer ou quem quer ser na vida adulta, uma cobrança muito grande para quem, geralmente, ainda não tem nenhuma experiência com a vida adulta.

Além de ser uma obra muito interessante, por ser o marco zero de literatura, por diversos motivos, como narração em primeira pessoa que naquela época era incomum, e por ser destinado ao público jovem adulto na época. Foi interessante ter a oportunidade de ler essa obra que é um clássico.
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Key 05/11/2023

O livro não tem um plot ou conflito, é basicamente um monólogo que trata toda a confusão e distração da mente de um adolescente muito raivoso que acaba de fugir da escola, monólogo esse que só vai ter suas pontas soltas atadas nos 80% do livro

O personagem principal além de ser um sujeito obsessivo, mentiroso, tem raiva de tudo, raiva da sociedade, de si, raiva de pessoas talentosas, de pessoas sem talento, de intelectuais, de pessoas burras, mas tem muita consciência da sua classe, tem uma alma caridosa e se deprime com pessoas em situações piores que a sua, e se irrita com os "burgueses" (mesmo ele sendo um).

Na minha opinião esse é um bom livro de reflexão, pois trata desse sujeito solitário, sem um pingo de autoconhecimento que busca a resposta de todos os seus conflitos no ambiente que vive, e quando não acha se irrita e deprime, mal sabendo que a resposta estava o tempo todo em si mesmo.

"Bom mesmo é o livro que quando a gente acaba de ler fica querendo ser um grande amigo do autor"
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Jonas 04/11/2023

Clássica norte americano ... o enredo se desenvolve em torno de um jovem e sua rebeldia ... lutando para encontrar seu lugar na sociedade ... lutando contra tudo que é "fajuto" na sociedade. Bom livro ... mas confesso que achei a leitura um pouco cansativa.
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Glemerson 03/11/2023

Um livro leve que carrega suas profundidades
Muito bom!! Sinceramente, no início achei que não ia conseguir ir até o final, as primeiras páginas não estavam me pegando. Mas logo fui fisgado.

A narrativa é daquelas sujas, trazendo um pouco da boêmia adolescente de uma Nova York do século XX. Em alguns momentos, o jovem Holden - personagem que acompanhamos e que narra a história - me trouxe alguns aspectos de Henry Chinaski em sua versão jovem, personagem de Bukowski.

O livro narra as aventuras de Holden durante um final de semana após sua fuga da escola. Holden decide que não quer ir para casa dos seus pais e fica vagando pelas ruas de Nova York, entre devaneios, incertezas e ódio - Holden não gosta de nada, e a sua própria irmãzinha, Phoebe, pode confirmar isso -o jovem garoto passa por diversos perrengues e porres que envolvem uma prostituta e cafetão, algumas turistas, uma 'crush' e um ex-professor.

O Apanhador no Campo de Centeio é um livro que traz uma leitura leve apesar de abordar temas sensíveis como suicídio, assédio e preconceitos, mas todos esses dilemas são narrados por um jovem rebelde que parece não se importar muito com a relevância desses casos. O livro me impressionou com a virada de clima e a maneira que conseguiu me prender.
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Ana 30/10/2023

Não gostei
Sinceramente, achei o filme arrastado e o final completamente sem graça. Esperava mais, especialmente depois de ter lido um livro de Stephen King no qual o autor cita essa obra (Novembro de 63). Para mim, foi uma decepção.
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Caroline Vital 29/10/2023

Lido em 2018
Acho que esse livro bota a gente doidinha... Muito bom mesmo, esperava menos. Superou minhas expectativas.
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