Herdeiras do mar

Herdeiras do mar Mary Lynn Bracht




Resenhas - Herdeiras do Mar


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Becca0 08/06/2024

Doloroso ao extremo


Pensei em largar em tantas passagens. Segurei o fôlego em mais outras tantas. Fechei os olhos com tanta força, para ver se desaparecia a dor causada pelas cenas descritas na história. Contudo, conclui. Uma experiência devastadora. Me deparei aqui com um sofrimento dobrado. Imaginava que o foco seria na personagem que é sequestrada e levada a ser uma "mulher de consolo". Porém, a narrativa é dividida entre Hanna e sua irmã, Emi. Acompanhamos os dois pontos de vista. De uma MENINA de 16 anos, que sofre atrocidades indescritíveis e sua irmã, relatando o que sucedeu ao sequestro da irmã. E caraca... É sofrimento por todo lado. A vida de Emi, mesmo ela sendo "salva" pela irmã, que não permitiu que ela fosse levada, foi as duras penas. E tudo isso é relatado ao leitor. Sem meias verdades. Ela exposta, nua e crua.
Mesmo tendo um final "satisfatório", amenizado, o que por sinal é tratado com muito responsabilidade pela autora, que justifica sua escolha, não acalma e não acalenta nossa dor.
É um livro que te deixará devastado.
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Yuukinaas 07/06/2024

O livro mais doloroso da minha vida
Indo parar de cara para a minha lista de favoritos,também é um livro que eu nunca mais quero reler. Mas não se engane,leia ele,é necessário para nós não repetiremos nossos erros e atrocidade contra as mulheres. Sendo pela primeira vez um livro onde eu chorei capítulo inteiro com Hana sendo arrasta da sua precoce liberdade para a provavelmente sua eternidade nas mãos de Morimoto. Seus devaneios suas paixões profundas pela família a inibem de toda dor ao seu redor,mas se pudesse,na primeira oportunidade teria se jogado do penhasco. Em muitas partes eu preferia que ela tivesse se matado,seria menos doloroso do que vê-la sofrer inconsequentemente,mas ao chegar no final sou grata por ela não ter agido assim. É um livro que eu nunca irei esquecer,está no meu coração.
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Tata 06/06/2024

?Eu sou uma haenyeo. Como a minha mãe, e a sua mãe antes dela, como a minha irmã será um dia, e suas filhas também? Eu nunca fui nada além de uma mulher do mar. Nem você nem qualquer outro homem pode me transformar em menos do que isso.?
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Rach 06/06/2024

Nunca fui tocada tão profundamente.
Esse livro nos apresenta a realidade de uma mulher na guerra. Em nossa sociedade patriarcal.
Acompanhar a história de vida da Hana e da Emi me quebrou de tantas formas diferentes e me reergueu e me deu forças, de tantas formas diferentes...
Estou a exatos 14 dias de apresentar o meu TCC, cujo tema é a exploração sexual infantil. E esse livro só me deu mais forças para lutar em favor do combate e da prevenção em relação a isso.
Fazia literalmente anos que não chorava lendo um livro e essas histórias conseguiram me fazer chorar muitas vezes.
Tinham momentos em que eu pensava "impossível piorar" e depois eu acabava destruída porque SIM, foi possível piorar.
Mas o final é de aquecer o coração ao mesmo tempo que te destrói e de remolda...
Sei lá...
Simplesmente perfeito.
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laviniadss 05/06/2024

Terminei o livro triste e indignada. Como pode situações como essa retratada no livro não serem debatidas, no mínimo, nas escolas, sendo que smp tem alguma guerra no mundo e esses horrores podem tá acontecendo.

A autora escreve bem pra caramba, mesmo sendo uma história pesada, fiquei vidrada na leitura. Além disso, tá claro que ela fez uma grande pesquisa pra poder escrever esse livro, o que o torna melhor visto que ela teve responsabilidade ao publicá-lo.
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Larissa.Giorgetti 05/06/2024

Descobri esse livro, por conta de Pachinko, eu li e amei depois fui ver livros similares e me deparei com herdeiras do mar. Pensei que seria emocionante igual, mas nunca imaginei que iria me fazer chorar tanto e se tornar um favorito da vida. Herdeiras do mar tem duas protagonistas, tão maravilhosas, que é impossível dizer qual é melhor. Tanto Emi, quanto Hanna entraram em meu coração e estarão ali para sempre. Temos dois tempos, onde Hanna começa em 1943 prestes a eclodir a segunda guerra mundial, o tempo de EMI que se passa em 2011 na inauguração da estátua da paz na Coreia do Sul. Porém a história de Emi tbm é contada entremeios seus relatos e vemos tbm então a guerra entre as Coreias e a participação do Japão em tudo. Ainda estou lá, na ilha com as haenyeo querendo ver tudo, aí da estou lá com Hanna e sentindo sua dor em ser uma mulher de consolo, que na verdade não entendo o termo, pq consolo de que aqueles d.e.s.g.r.a.ç.a*** precisam eu não sei, deveriam sofrer cada coisa que passaram e muito mais. Eu sei que o livro aborda tanto em apenas uma história que não estou conseguindo dar coerência na resenha e explicar meus sentimentos direito. Só leiam, leiam e leiam pq vai ser o melhor livro da vida de quem lê ??
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amanda.sf 02/06/2024

“Herdeiras do Mar” é um livro difícil porém extremamente necessário. Me emocionei em vários momentos, me conectei de forma bastante profunda com a história das protagonistas e me sensibilizei com o sofrimento pelo qual elas e mais inúmeras mulheres reais passaram e continuam passando todos os dias em meio às guerras que acontecem no mundo.

Esse livro se tornou um favorito, e não tem nada que eu mudaria sobre ele. Gostaria que todos o lessem um dia.

*“Nós mergulhamos no mar como nossas mães, avós e bisavós fizeram por centenas de anos. Esse dom é o nosso orgulho, pois não nos submetemos a ninguém, nem a nossos pais, nem a nossos maridos, nem a nossos irmãos mais velhos, nem mesmo aos soldados japoneses durante a guerra. Pescamos nossa própria comida, fazemos nosso próprio dinheiro, e sobrevivemos da colheita que o mar nos oferece. Vivemos em harmonia com esse mundo.”*
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Rafael.Montoito 01/06/2024

Num mar salgado de lágrimas
"Herdeiras do mar" usa, como pano de fundo, uma parte triste da história da Coreia para contar o desencontro das irmãs Hana e Emiko.
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Ambas são descendentes das mulheres haenyeo, mulheres da ilha coreana de Jeju, que vivem tirando seu sustento do mar, onde mergulham apenas prendendo o ar.
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Quando o Japão invade a Coreia na década de 1930, várias meninas são sequestradas das famílias para virarem "mulheres de consolo", que serviam sexualmente aos soldados em bordeis para isso organizados. Ciente desse perigo, quando Hana vê os soldados se aproximarem de sua irmã caçula na praia, ela a esconde e se entrega aos soldados como sendo a única mulher que ali estava. Assim, é afastada da família e reduzida a uma escrava sexual, muito procurada pelo soldado Morimoto, que se apaixona por ela mas segue tratando-a como objeto de seu pertencimento.
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A história, narrada em duas linhas temporais - a das agruras de Hana e a dos esforços de Emiko para, nos dias atuais, reencontrar sua irmã -, tem momentos muito tristes, ainda que tente dar alguns resquícios de força e esperança a quem a lê.
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É um livro potente, que denuncia o abuso sofrido por diversas mulheres coreanas, o qual até hoje é menosprezado pelo governo japonês, que não assumiu seus erros históricos e nem se retratou publicamente; e também tematiza as questões de como é viver com um trauma que, querendo ou não, ultrapassa a vida da pessoa que o viveu e impregna as próximas gerações.
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Lili 01/06/2024

Confesso que tinha medo de ler esse livro, por saber que seria muito triste. E de fato é, triste e violento. Porém, a forma como tudo foi escrito, é sublime e até belo, diante de tanta violência. E apesar do contexto feio, o amor e a ligação de irmãs entre Hana e Emiko é lindo.
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Rachel 31/05/2024

Histórico
O livro ensina muito sobre a história Coreana, e ainda inclui um anexo com datas e eventos importantes, que contextualizam o momento em que ela se passa. Não é um livro fácil ou leve de ler. Desisti anteriormente devido a narração das cenas de estupros por que passam as mulheres de consolo capturadas por soldados japoneses. É uma história muito triste, mas que traz um pouco de alívio com seu andamento. Muito bem escrita, vale o desconforto.
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Arlyton Sil 31/05/2024

História horrivelmente emocionante.
Herdeiras do Mar se passa em dois momentos, em 1943 e 2011 na Coreia do Sul. Em 1943 a Coreia estava sob a ocupação japonesa que reprimia cruelmente seus habitantes, tornando ilegal os coreanos falarem a própria língua e praticar outros costumes. Nessas duas narrativas somos apresentando à duas irmãs, Hana e Emi. Hana é uma haenyeo, que são mulheres extremamente habilidosas em mergulhos em busca de alimentos para consumo como para vender, algo além de uma profissão, mas um modo de vida. Porém, essa vida é deixada para trás após Hana ser sequestrada para se tornar uma ?mulher de consolo?, que na verdade é uma escrava sexual onde é estuprada inúmeras vezes por soldados japoneses. Diante desse sofrimento é narrado a sobrevivência de Hana sendo ainda perseguida por Morimoto, um oficial japonês. Já em 2011 segue a vida de Emi, já uma mulher idosa e haenyeo experiente. Em seus capítulos seguimos sua busca pelo paradeiro da irmã, visto que no meio desse período de tempo elas não se encontraram. Nessa busca ela participa da Manifestação de Quarta-feira com o intuito do Japão reconhecer as atrocidades que fez.
Apesar de uma escrita fluída e simples, a leitura desse livro foi bastante difícil, há passagens extremamente viscerais, não apenas por descrições fisicamente violentas e agoniantes, como também sobre reflexões, saudades, dores da alma. A crueldade dos soldados vai além da carne, deixando feridas muitas vezes incapazes de cicatrizar. E saber que tudo isso foi verdade torna a obra quase repulsiva de ler, mas ainda assim uma leitura essencial por apresentar fatos quase perdidos e desconhecidos.
Contudo a obra não é feita apenas de desgraças e horrores, apresenta-nos essa cultura totalmente desconhecida por mim, as haenyeo, mulheres apaixonadas pelo mar e as coisas que ele oferece. Um modo de vida passada por gerações. E mesmo perante uma violenta invasão, onde o povo é desprovido de tudo, as haenyeo mergulham na busca de sustento e liberdade que elas encontram nas profundezas das aguas.
Nos afeiçoamos por ambas as personagens que são muito bem descritas, não por sentirmos pena delas, mas por serem cativantes e determinadas, incorruptíveis em meio ao horror e o temor, ao ódio e a desesperança. E ainda assim são personas reais, palpáveis, conseguimos visualiza-las, sofrer com elas, torcer por elas, querendo defendê-las, desejando estar ali ao lado delas.
A autora soube trazer uma Montanha-russa de emoções, apresentando acredito que já pode ser considerado um dos grandes vilões da literatura. Além de trazer uma forte mensagem de esperança e de lembrar de onde viemos, que mesmo diante da atrocidade isso pode ser uma forma de sobreviver e desafiar.
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Stay.In.Surto 30/05/2024

Hana deveria morrer o quanto antes
Sem dúvida, não estava nem na metade do livro quando comecei a implorar inconscientemente pra que o título fosse uma possibilidade iminente. Entretanto, a autora foi genial com a história da personagem. Sem ela, o que seria do desamparo de Emi?
Sem dúvida uma das melhores ficções históricas que eu já li! É devastador, sensível, cruel, impecável e delicado. No último sofrimento de Hana, não pude conter as lágrimas e meu coração sofreu demais. Acredito que tenha sido a explosão do livro até o momento, e no contexto histórico, eu não teria como não me emocionar. E é exatamente isso que torna um livro perfeito pra mim.
Ser uma mulher brasileira em 2024, reconhecendo as dificuldades que assolam o gênero em diferentes épocas e continentes, é crucial e esplêndido ao meu ver, imaginando que estamos muito próximas de sermos verdadeiramente livres. Essa é minha esperança.
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malu 30/05/2024

Triste
Triste e emocionante
a história que a hana e a emiko contaram foi extremamente triste, chorei demais e me apaguei aos personagens.

esse livro me ensinou muito sobre as mulheres de consolo, sobre as haenyeo e sobre o período da segunda guerra e como os soldados eram extremamente cruéis.

a história é fluída e tocante, todos os capítulos eu pensava sobre essas mulheres e as dores que as mesmas sentiam, além das famílias que passavam por muitas coisas durante as guerras.

li muito rápido e foi muito interessante saber dessas realidades
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Beatriz 29/05/2024

FAVORITO
O que dizer desse livro? to pensando nele há horas kkkkkk é uma história muito forte com personagens muito fortes. Sem dúvida nenhuma foi o livro que mais mexeu comigo na vida(não q eu tenha lido muitos), mas OBRIGADA MARY BRACHT POR ESSA OBRA PRIMA!!!

e claro recomendo super
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