O Guarani

O Guarani José de Alencar
José de Alencar
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Resenhas - O Guarani


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Guilherme 06/09/2012

Senhora Imaculada
Do seio da Terra nasceu uma flor, branca e alva feito a neve;mais da profundeza das matas surgio um ser que lhe robou o coração.No Brasil Independente duas almas se cruzaram e vossos coração formaram-se um só,que nunca mais parou de bater.Ele viveu para sua adoração,protegendo-á de tudo que podia agredir seu sossego.O romance de uma dama com um selvagem,nós prende a cada emoção, e faz-nos um aventureiro que embarca nessa aventura desbravando o "Paquequer".
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Patricia.Jabour 30/08/2012

Clássico da literatura romântica indianista
Metamorfose Literária
Leia. Transforme-se.
http://metamorfoseliteraria.blogspot.com.br/2012/08/resenha-o-guarani-jose-de-alencar.html

O Guarani, bem como todos os clássicos que já li (que foram poucos, devo admitir) e aqueles dos quais ouço falar e leio resenhas, possui linguagem rebuscada, por vezes de difícil compreensão sem a ajuda de um dicionário. Este é o único ponto negativo que posso dizer deste livro. José de Alencar conquistou minha atenção desde que li, este ano, Cinco Minutos e A Viuvinha, dos quais gostei bastante.

Como romancista que só, Alencar nos traz o cenário do rio Paquequer, onde se passa a história de devoção (conturbada e perigosa, por sinal) do índio da tribo goitacá Peri com a moça Cecília. À beira do Paquequer vive o nobre fidalgo D. Antônio de Mariz com sua esposa D. Lauriana, seus filhos D. Diogo e Cecília e sua sobrinha Isabel. Em suas terras também viviam os aventureiros a serviço de D. Antônio, que incluem Álvaro, Aires Gomes e o misterioso Loredano.

Devido à enorme gratidão pelo índio Peri ter salvado sua filha Cecília (a que o índio depois apelida de Ceci), D. Antônio o leva a morar em suas terras. Peri sempre demonstra incomparável devoção à sua senhora, fazendo todas as suas vontades e atendendo a todos os seus caprichos. Cecília, com o passar do tempo, adquire carinho fraternal por Peri, o que pode ser comprovado pela grande preocupação e aflição com que lida com cada aventura (ou “missão suicida”) de Peri.

O Guarani, juntamente com Iracema e Ubirajara, é um clássico da literatura romântica indianista brasileira. As características românticas de maior percepção são, claro, a cultura nacionalista e indianista – a obra por si só já explica o termo “indianista”, descrito como o “bom selvagem” – da parte de Peri, não da parte dos aimorés :) – e a idealização – a personagem de Cecília é a idealização da pureza e castidade e desperta o imaginário emotivo de Álvaro e Loredano; na página 69 há um resumo que exprime com perfeição cada tipo de atração que Cecília desperta: “Loredano desejava; Álvaro amava; Peri adorava.”

Gostei do instinto devoto e simples da figura de Peri, com seu espírito determinado em realizar todas as tarefas que lhe são designadas e, também, por ser capaz de ser o protagonista de um plano tão engenhosa e bravamente traçado por ele (não posso contar mais sem revelar partes essenciais da trama).

Contudo, minha personagem preferida foi Isabel. Descrita como uma menina apaixonada, simples, companheira e até um pouco impulsiva, é capaz de sacrifícios em nome de seu amor por um personagem muito presente na narração (não quero dar spoilers, mas sua história é realmente emocionante!).

O livro é repleto de suspense, tragédia, romance, aventura, planos, fugas, batalhas, enfim, é um enredo completo, tanto é que se tornou minissérie no Brasil em 1991, com Angélica no papel de Cecília e Leonardo Brício como Peri.
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Yussif 16/05/2012

Escrito por Euclides da Cunha e publicado em 1902, o livro Os Sertões é uma das maiores obras escritas por um brasileiro, pertencendo ao mesmo tempo em uma prosa científica e uma prosa artística. Pode ser considerada como uma epopeia da vida sertaneja, com as lutas diárias contra a paisagem e incompreensão das elites governamentais. A obra apresenta contribuições para a sociologia, geografia, história e críticas humanas.
Telma 16/05/2012minha estante
Este é um dos meus livros favoritos!




DaniHatsu 04/05/2012

Emocionante!
Foi o livro que me motivou a cair no mundo dos livros! Apesar de que hoje prefiro muito os livros estrangeiros, O Guarani é uma história que me encantou profundamente! É o segundo livro que li de José de Alencar, o primeiro foi Encarnação (e que foi o meu primeiro livro que li na vida). O que me deixou tão encantada com a história foi a aventura, ação e um certo suspense em alguns momentos (e são gêneros que eu gosto muito :D). Também não se deixa de notar os detalhes da emoção que José de Alencar descreve, como era comum na época do autor. Adorei o final com aquele ar de "será que deu romance ou não?".
Reylla 13/11/2012minha estante
Eu cai no mundo dos livros quando li a Árvore que Dava Dinheiro! Após esse livro li O Estudante, e Droga de Americana. Esses livros são brasileiros hj em dia prefiro os estrangeiros. Mas esses livros mesmo são estilo estrangeiro! Se si interessar Droga de Americana é muito muito muito bom! Bjinhos *---*




Rita 24/04/2012

Belíssimo!!A descrição de Peri no livro é fantástica,a floresta,o modo de vida dos personagens é fabuloso,sem contar o amor de Peri por Ceci,com muita doçura!é um livro que eu recomendo,mas, com um detalhe:com um dicionário do lado.
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Lyta 29/01/2012

(Quarta Parte, Capítulo VIII: Noiva)
"Quando o olhar de Isabel caiu sobre o corpo de seu amante, ela ergueu-se como impelida por uma força sobrenatural, atravessou rapidamente a sala, e foi por sua vez ajoelhar-se em face desse leito mortuário. Mas não era para fazer uma prece que ajoelhava, era para embeber-se na contemplação desse rosto lívido e gelado, desses lábios frios, desses olhos extintos, que ela amava apesar da morte".

"Louca, perdida, alucinada, ela ergueu-se, seu seio dilatou-se, e sua boca, entreabrindo-se, colou-se aos lábios frios e gelados de seu amante; era o seu primeiro e último beijo; o seu beijo de noiva.
Foi uma agonia lenta, um pesadelo horrível em que a dor lutava com o gozo, em que as sensações tinham um requinte de prazer e de sofrimento ao mesmo tempo; em que a morte, torturando o corpo, vertia na alma eflúvios celestes".
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Bela 08/11/2011

O Guarani
Nos idos do século XVII, às margens do Rio Paquequer, na Serra dos Órgãos, vive o fidalgo português D. Antônio de Mariz. Sua família é pequena: sua mulher D. Laureana, seu filho Diogo, sua filha Cecília [Ceci] e sua sobrinha Isabel [na verdade sua filha].

Havia ainda dentre os empregados e amigos, figuras como Aires Gomes [fiel empregado de D.Antônio], um aventureiro italiano de nome Loredano [ex-padre que matou um companheiro para obter um mapa das famosas minas de prata que havia na região, e que alimentava incontido desejo pela filha do fidalgo], além de Álvaro, jovem apaixonado por Ceci que, logo percebendo a indiferença da menina, entrega-se aos encantos de Isabel. Vivia também entre eles o índio Peri, guerreiro goitacá que havia salvo a vida de Ceci e acabou vivendo junto à família, servindo à moça com tamanha devoção e paixão.

A trama começa quando Diogo, durante uma caçada, mata sem querer uma índia aimoré, o que provoca a ira de toda a tribo. Os ataques de vingança não tardam, e pouco tempo depois Cecília e Isabel quase são vítimas de suas flechas, enquanto se banhavam no rio. O ataque tramado por dois selvagens aimorés só não se concluiu devido à coragem e a devoção de Peri, que os matou a tempo. O jovem índio, aliás, evitou também uma tentativa de rapto que sua jovem senhora sofreria nas mãos de Loredano. O aventureiro italiano, junto a seus comparsas, tramava o rapto de Ceci e a ruína da família de D. Antônio.

Os aimorés apertam o cerco contra a casa, e Peri descobre um meio de salvar sua amada e toda a família do ataque da tribo inimiga: ingere uma dose muito forte de veneno e entra na batalha sem defesa alguma. Sua idéia era ser morto ou aprisionado e, por seguinte, ter sua carne devorada por todos os indígenas, o que causaria a morte em massa da tribo. O plano só não dá certo porque Álvaro consegue salvá-lo, já cativo dos selvagens. De volta à casa de D. Antônio, Peri sente os primeiros sintomas do veneno e parte em busca do antídoto. Na volta, traz o corpo de Álvaro, morto em combate. Isabel, em ato de desespero, suicida-se na cama junto a seu amado.

Loredano continua com seus planos contra D. Antônio, mas logo é capturado e condenado à morte. Isso de nada serve para agradar o velho fidalgo português e sua família, já que a ameaça dos aimorés aumenta e pede uma drástica e trágica solução: explodirem a casa e morrerem como verdadeiros cristãos. Peri, no entanto, se oferece para salvar Ceci, que está desacordada devido a uma bebida dada pelo próprio pai. D. Antônio aceita sob uma única condição: que o jovem índio se torne cristão e leve Ceci até a casa da tia no Rio de Janeiro. Peri aceita, é batizado, e foge com a jovem adormecida, enquanto a casa explode.

Ceci acorda algum tempo depois e sabe do ocorrido. Movida de paixão por Peri e triste pelo fato de que o jovem índio não ficaria com ela na casa da tia no Rio de Janeiro, decide ficar vivendo com ele. Cai uma tempestade violenta que faz as águas do rio subirem de forma perigosa, o que os obriga a subir numa palmeira. O perigo aumenta, e Peri arranca a palmeira da terra, fazendo dela uma canoa. A narrativa termina com a imagem de ambos sumindo rio abaixo no horizonte, onde a descrição de um beijo sugere uma possível união.
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Vinicius 06/11/2011

Cansativo
Livro muito bonito, linda história de amor,valentia e honra de um índio que luta por sua senhora, e essa dedicação dele, desperta o amor da jovem.Pra toda essa beleza o autor exagera nas descrições e acaba tornando o cansativo.
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Nat 05/08/2011

Este romance indianista conta a história de amor entre o Índio Peri e a moça branca Ceci, tendo como cenário o Brasil do século XVII. Alencar foi um escritor romântico que enfocou os mais importantes aspectos da nossa realidade: o índio e o branco, a cidade e o campo, o sertão e o litoral.
A leitura foi ótima, apesar da linguagem. Eu sou apaixonada pela história do índio heróico e da mocinha indefesa desde a minha primeira aula de literatura do Ensino Médio. Peri se tornou meu ideal de herói romântico brasileiro. Ceci, com aquele jeitinho de menininha jovem e inocente me irritou, confesso, mas Peri supriu toda minha irritação com tanta força e heroísmo. Quando vi o índio Apoena da novela Araguaia, achei que o ator seria perfeito para uma possível adaptação para a televisão da história. Ridículo, eu sei, mas não pude evitar. Eu literalmente adoro Peri.


site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2011/08/o-guarani-de-jose-de-alencar-dl-2011.html
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Josiane 27/07/2011

Livro fantástico!
Como admiradora da obra de José de Alencar que sou, a leitura deste livro se mostrou indispensável. Mas estava com receio, pois a temática dele não chamou minha atenção. O livro mostrou que eu estava totalmente enganada. A história é muito emocionante e você não pára de ler enquanto não descobre o que acontece com os personagens. Diferente de Iracema, achei O Guarani mais dinâmico, mais envolvente.
Quem não leu, não sabe o que está perdendo.
Mara Gomes 10/08/2011minha estante
concordo plenamente, quem fala que é chato é porque não tem paciência de ler, por que o guarani tem uma linguagem bem mais simples e uma historia totalmente envolvente. amei




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