A sociedade da neve

A sociedade da neve Pablo Vierci




Resenhas - A Sociedade da Neve


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jumelo 01/06/2024

Muito interessante. gostei do fato que cada capítulo é escrito por um dos sobreviventes. muito interessante ver os aspectos retratados no filme, mas pela visão do que passava na cabeça dos sobreviventes
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llRods 31/05/2024

Foi uma leitura muito tensa. Por muitas vezes tive até dificuldade em aceitar que aquilo era verdade. Ia lendo como se fosse um livro de ficção, e de repente eu lembrava que era real e ficava em choque.

O fator que me incomodou um pouco foi a estrutura do livro. É uma mistura dos relatos dos 16 sobreviventes e de acontecimentos narrados pelo autor, mas parece que foi feito pra quem já conhece a historia conhecer mais detalhes. Desde o prefácio fiquei meio perdido quando lia coisas como ?tal coisa aconteceu depois da avalanche?. E eu me perguntava do que estaria falando, era um spoiler?
Fiquei esperando o momento em que a historia seria contada em ordem cronológica, mas não aconteceu exatamente assim.
Da metade pro final eu entendi melhor quais foram os eventos da historia e assim os relatos ficaram mais claros. Só a partir daí comecei a realmente saber quem é quem quando são mencionados, o que fez toda a diferença. Fiquei até com vontade de reler os primeiros relatos, já que agora sim entendia do que eles estavam falando. O final também segue a trajetória para sair de lá e o momento depois, com mais momentos explicativos e seguindo uma ordem, facilitando a leitura, ainda que com menções a momentos anteriores.

Os relatos são emocionantes. Gostei de perceber as diferentes personalidades e como cada um lidou com a situação de forma diferente. Como eles se ajudaram e exaltaram um ao outro, não havendo um herói, todos ajudaram de alguma forma, seja com força física ou emocional.

Todas as mortes foram dolorosas, mas o momento que mais me marcou foi o de Liliana. Foi difícil seguir essa hora. Um relato tão real e assustador, de impotência e desespero. E outro momento que me marcou foi quando Eduardo fala sobre a humanidade, que aquela sociedade que eles criaram foi da pura humanidade, do cuidado com o outro, e não a selvageria e egoísmo que estamos acostumados a imaginar em situações em que o ?instinto animal humano? é o que comanda.

Assisti o filme também, é um ótimo complemento. Além da historia, pelo que pesquisei, foi muito fiel à estética do lugar e dos destroços. Ver além das fotos é impactante também.
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Juliana.Matos 28/05/2024

Eu sou completamente obcecada por essa história. Quando eu tinha uns 12 anos eu assisti a um filme e simplesmente não conseguia parar de pensar sobre o assunto. Anos depois comecei a buscar todos os livros que eu podia e depois com a internet vários e vários documentários. Já perdi a conta de tantos que assisti. Mas nada se compara a perfeição desse livro. Escrito por eles, por quem viveu. É impossível vc ler esse livro e não modificar o seu modo de encarar a vida. Estou ainda impactada com tudo que senti lendo esse livro e indico para todos, para que mais e mais pessoas possam conhecera fundo essa história de vida e superação.

O Contrário da morte não é a vida, é o amor! "Fernando Parrado"
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Kassia006 25/05/2024

Eu tinha aprendido naqueles últimos dias de morte que a vida tinha que ser merecida, não era recebida como um presente, e para merecê-la era preciso dar alguma coisa, fundamentalmente carinho, e cara, como tínhamos dado isso aos nossos amigos vivos e mortos em todos aqueles dias.
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Carole 24/05/2024

História incrível, livro nem tanto
Depois de assistir ao filme, eu fiquei bem empolgada pra começar a leitura, que eu achei que seria rápida. Porém, acabei com uma ressaca literária e arrastando esse livro por meses.

A escrita é boa, mas o que me pegou foi a organização do livro, que intercala a narração detalhada dos fatos com o relato dos sobreviventes. É claro que cada pessoa que passou por essa tragédia teve uma experiência diferente, mas os relatos acabaram sendo muito parecidos entre si e, na minha opinião, faltou uma boa edição pra preservar o que tinha de único em cada um e "tesourar" as partes mais repetitivas, porque a partir do terceiro relato, eu tinha a impressão de saber o que cada um falaria.

Essa estrutura acaba prejudicando também a compreensão dos fatos, no sentido do desenrolar da situação mesmo. A narração tá falando de um momento específico, muitas vezes mencionando datas e horários, e daí entra o relato de um sobrevivente falando de algo que a narrativa ainda não mencionou. Enfim, isso só me afastou da leitura.

Valeu a pena conhecer mais sobre essa história que é triste e fascinante ao mesmo tempo, mas tem livros melhores sobre o tema.
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pussyuyu 14/05/2024

"que maravilha seria isso se não estivéssemos mortos."
Demorei dias para terminar esse livro, mas não por que ele era ruim, mas a leitura dele simplesmente requeria tempo. para refletir, para processar tudo aquilo que estava escrito. eu, como uma pessoa que não busca nada na vida além da morte, me questionei a todo momento o porquê daquilo tudo. por que eles tentavam a tudo custo viver? não me entenda mal. eu recebi a mensagem do livro. mas quero destacar como a luta deles para continuarem vivos me impactou ao se comparar com a minha luta inexistente, já que de tudo que mais quero, não viver é uma delas. ao longo da leitura me vi me perguntando que tipo de pessoa eu seria na cordilheira. "nunca fomos homens melhores do que quando estávamos na montanha." será que há uma salvação para mim? será que em uma situação extrema como essa, eu poderia de fato ser uma boa pessoa, uma pessoa útil, ou uma pessoa amável? "Quando se diz por aí: ?Veja os sobreviventes, como eles foram solidários na montanha?, eu retruco que não, que éramos pessoas normais, porque todos levávamos dentro de nós essa solidariedade. Bem no fundo do coração. Quando se perde tudo, você acaba chegando ao coração nu, onde o ser humano é capaz de entregar a si mesmo pelo outro. Quando vi a morte se aproxima das chapas metálicas da fuselagem, as camadas superficiais se desfazem e pessoas comuns são capazes de realizar os gestos mais extraordinários." há alguma solidariedade desse tipo dentro de mim? esse livro é inconsolável. não tem outra definição para ele. acho que o pico dessa sensação inconsolável foi a avalanche. a verdadeira tragédia não foi quando o avião se chocou contra a montanha, não foi quando eles precisaram se alimentar dos seus amigos. foi quando eles perderam algo quando achavam que não poderiam perder mais nada além da própria vida. me doeu ler cada relato da avalanche como se um parente próximo tivesse estado lá também. "e então vem aquela avalanche e nos mata de forma tão cruel. pois a avalanche arrancou pedaços até mesmo de nós, os que sobrevivemos a ela." a personalidade de numa foi algo que me marcou bastante também. "numa é o último que morre e o primeiro que se sacrifica." você não tem noção do peso disso. quando nando fala "por que voltei, e ainda volto, tantas vezes? ali estão minha mãe e minha irmã. e ali está a cicatriz que trago na testa." é algo que também me fez refletir por dias. o ambiente de amor e a conexão que se criou na fuselagem é algo que sempre vai estar em algum lugar da minha mente. é algo irreal. de outro mundo. os humanos são mesmos capazes disso? sei que são, pois eles estarem vivos é a prova disso, mas ainda é algo que me faz pensar. quando nando disse "se o inferno existe, ele não é feito de fogo: é escuro e feito de gelo." eu pude entender a intensidade da monstruosidade daquilo tudo, o que me deixa mais emocionada quando penso no laço que se desenvolveu em meio a tudo isso.

"fomos vítimas ou heróis? abençoados ou desgraçados? por que isso aconteceu conosco? significa alguma coisa?" não há nenhum dia em que eu não faça essa mesma pergunta a mim mesma. por que ainda estou vivendo essa vida? por que isso aconteceu? significa alguma coisa?
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natlhnat 13/05/2024

A Sociedade da Neve
Definitivamente o melhor livro que eu já li, é uma história tocante que mexe com sentimentos humanos e reais.
vou guardar pra sempre com muito carinho tudo que aprendi com essa história.

"Com o passar do tempo a montanha se tornou uma parte da minha vida, interferiu na minha personalidade, no meu destino, e devo aceitar que será assim para sempre. E quando você aceita isso e para de ficar se lamentando ou de tentar imaginar como teria sido a sua vida se não tivesse ocorrido o acidente, você consegue ir em frente. Foi a pior coisa que aconteceu comigo, e por isso não guardo nenhuma lembrança daqueles dias. Por que guardar objetos do dia em que minha mãe, minha irmã e meus melhores amigos me deixaram para sempre? Não, não guardo nada. Aceito aquilo tudo, sei o que aconteceu, sei o que fiz e sempre olhei para a frente e nunca para trás. E o tempo é um bom cicatrizante, caso contrário viveríamos ancorados na dor, de tragédia em tragédia, e não resistiríamos. Nossa vida não é, por acaso, aprender a tolerar a frustração sem viver o tempo todo sob o seu feitiço?" - Um trecho do capítulo narrado por Nando Parrado, que na minha visão define bem a história que se desenrolou nos Andes.
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Sarah 12/05/2024

A sociedade da neve
Depois de assistir o filme e ficar completamente obcecada por esse caso, resolvi ler o livro! gostei bastante da forma como é narrado, já que vários sobreviventes contam a sua experiência nos capítulos, o que deixa o livro muito mais interessante.
deu vontade de chorar em vários momentos e ler cada ponto de vista deixa a história ainda mais emocionante!
também curti que tanto o autor quanto as outras pessoas que contam a sua versão, mostram que todos foram importantes para a sobrevivência do grupo, não só aqueles que puderam caminhar e fazer as expedições.
é uma história real que merece ser contada da forma correta, valorizando todas as pessoas, e eu senti que nesse livro isso foi feito do jeito certo.
não gosto de avaliar livros assim (que são mais informativos), mas pela leitura e pela narração, dou 5 estrelas
vale super a leitura se você gosta de casos reais!
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Misstarry 02/05/2024

Leitura que dilacera
Acho que livros sobre grandes tragédias têm uma tendência a romantizar tudo o que se passou para tornar mais atraente ao leitor, e felizmente esse não é o caso aqui. Os relatos dos sobreviventes são tão emocionantes quanto objetivos, sem fazer nenhum rodeio para dizer o que é preciso sobre os dias na montanha. Um dos detalhes mais tocantes, com certeza, é a forma como se referem aos amigos que não sobreviveram, sempre extremamente respeitosa e carinhosa. Achei interessante conhecer como cada um lidou com a vida pós-acidente. Alguns queriam falar muito, outros queriam apenas viver sua vida normal e outros se calaram. Embora tenham constituído uma sociedade, a experiência foi singular para cada um e é curioso ler. Senti meu coração de despedaçar e se curar a cada página. Chorei tanto. Também achei muito tocante ler sobre como foram planejadas as gravações do filme e como o próprio autor organizou a edição, pois isso tornou tudo mais humano. Eu recomendo enormemente.
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Caroline1385 01/05/2024

Meu coração tbm está na montanha
Demorei pra ler o livro pq é muito impactante e emocionante. Queria muito terminar logo mas estou me sentindo estranhamente triste por ter acabado, inclusive estou com vontade de chorar. obrigada Pablo por essa obra de arte!
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Cel.Nascimento 24/04/2024

Emocionante
É pesado, de embrulhar o estômago e chorar muito, mas extremamente necessário para entender o que se passou a esses jovens em 1972. Em cada capitulo, pensava que se fosse eu naquela situação não resistiria e deixaria a fome e o frio me levar, porque o primeiro pensamento que vem ao ler esse história é o impossível. Impossível passar por isso, impossível a prática de antropofagia, impossível sobreviver. E eles sobreviveram 72 dias.
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Alice 21/04/2024

Sinceramente nem tenho palavras para expressar tudo que eu senti ao ler esse livro. Antes de assistir o filme não estava familiarizada com a história, então apesar de eu saber que era baseado em fatos reais, eu não podia me preparar para o tanto que a história de todos me tocou e me comoveu! Vou levar para vida tudo que eu li aqui.
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sylkidaya 20/04/2024

Quando assisti o filme, tive uma curiosidade gigante de saber mais da história e o que era real e o que era ficção. Lendo o livro com os relatos reais dos sobreviventes fiquei chocada ao perceber que o filme demonstrou muitas coisas que foram reais.

Eu geralmente tenho facilidade em ler livros, um livro desse tamanho eu leria facilmente em 2/3 dias. Esse foi mais difícil. Difícil porque foi real.

É uma leitura pesada e carregada de sentimentos. Você lê e para p refletir e tentar absorver o que acabou de ler, você tenta entender como foi para aquelas pessoas passar por aquilo e você não consegue entender, pois tudo ainda parece irreal demais, mas não foi, foi verdade e foi doloroso e cruel.

Você sente as mortes, sente as dores, sente a felicidade quando os helicópteros chegam e também sente a angústia deles em voltar para um mundo civilizado após aqueles dias todos isolados. São guerreiros que renasceram. Uma história que parece impossível, mas linda.
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marchettobeatriz 20/04/2024

O olhar ?por dentro?
Livros sobre fatos históricos ou acontecimentos sempre tem aquele ?quê? de: ?eu não vivi isso, mas acho interessante que??

Esse livro poderia ter esse tom também: se o seu autor não fosse amigo das vítimas e os sobreviventes não falassem ativamente nele? Incluindo os mais reservados.

Ler esse livro é como estar naquele avião caindo e então na fuselagem fria. Você sente as dores, as angústias, o cheiro da morte que os rodeava e a esperança quase nula que Nando Parrado sentia.

Você sente a dor das mortes como Gustavo Zerbino e a dor das tentativas frustradas de Numa Turcatti, a vida se arrastando pelo chão como Álvaro Mangino? Cada pessoa ali é mais que um personagem: é um sentimento, é um ser humano.

Essa história nunca vai deixar de me emocionar, de fazer eu querer lutar e ir atrás de coisas que eu sei que representam o meu futuro.

Até porque, o seu futuro está logo ali: depois das grandes montanhas que te escondem na cordilheira. É você quem decide se vai ou não buscá-lo.
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lopes46 18/04/2024

Fiquei obcecada por essa história depois que assisti o filme e o livro é tão emocionante quanto. Os relatos dos sobreviventes são doloridos, vá preparado.
O que me incomodou foi apenas que ficou muito repetitivo em dado momento, os relatos foram ficando iguais e isso me perdeu. Mas de forma geral, um livro muito respeitoso e bem escrito sobre uma tragédia. Espero que eles encontrem paz. ?
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