Lucy 31/05/2024
Literatura e não literatura
Sou formada em letras e especialista em literatura, mas ler textos primordiais que não são literaturas é uma experiência a que pouco me dediquei.
Agora que temho expandido minhas leituras temho lido mais textos de cunho formativo que são como estes.
Me refiro á textos que não se atendem a períodos nos quais a literatura já existisse como entendemos na modernidade, pois hj temos textos utilitários como manuais, bilhetes, informativos e literaturas academicas etc etc.
É dificil ler obras que não foram ressignificadas como a Bíblia pro exemplo, e a ver tal como é, ainda mais com tantas traduções.
Esse livro é também muito traduzido e banhado de muitas inferencias e obscuridades, porém, estamos aqui mais livres que podemos com a Bíblia.
Como um livro para guiar pelo submundo e garantir o renascimento podemos entender o cunho instrucional e de adoração, coletar usos e costumes do povo e da época, mas de uma classe específica e seu ponto de vista, assim como podemos fazer inferências desse lugar privilegiado.
Mas, o que ficou mais claro para mim foi o fator do imperialismo e a relação com Maomé, o ocide te, os sumérios, ulteriores, assim como a questao mais inquietante para mim que é a da jornada do herói e que vem me perseguindo, o fato que tanto joseph campbell quanto a Ursula Le Guin me incutiram, que é a necessidade de pararmos de contar mitos. Nao os existenfes. Mas deixar de criar novas jornadas do heroi e criar novos modelos de historia. Novas possibilidades. Transcender.
Essa é mais uma resposta para esse elemento.