Um romance de reflexão sobre o Holocausto brasileiro, fruto da omissão e da negligência de um governante genocida que precipitou a todos na tragédia inédita de uma epidemia, sem orientação segura, sem cuidados preventivos, com estímulos freqüentes para aglomerações, com informações manipuladas com estrita má-fé e más-intenções, sem medicamentos adequados e sem vacinas.
A história de um contaminado com o vírus (como todos os que morreram e os que se recuperaram), que passa momentos ruins no Hospital, consegue sobreviver para contar e recordar suas pequenas lembranças e suas memórias modestas. A vida comum, a vida como ela é. A vida de todos.
Um alerta contundente para o perigo presente e ainda maior nesse momento, o receio sem fim de uma recontaminação e o esforço pelo isolamento e pelas medidas de prevenção ao terrível e mortífero vírus.
Um livro do tempo ainda sem vacinas.