Nos últimos anos, um grande número de estudiosos das organizações tem escolhido a autogestão como objeto e pesquisas. Esse interesse está diretamente ligada ao gigantismo das organizações burocráticas. Elas tem ido criticadas por muitas razões. São especialmente importantes as críticas às organizações burocráticas, enquanto instâncias de controle social, que invadem todas as esferas da vida, passando pela produção, política, ideologia, chegando até o lazer. Ocorre que a característica fundamental da administração burocrática é a hetrogestão e sua única alternativa radical é a autogestão. É dessa forma que deve ser entendida a atualidade da proposta autogestionária neste final de século XX.