Diante de uma perda inevitável na família, a doença da mãe, o filho mais velho decide registrar as histórias que ainda não forma contadas. Algumas histórias surgem registradas pelos próprios familiares; outras, transcritas pelo filho. A partir disso, o contato com o já-vivido mas não-sabido (a maldade oculta, a bondade nunca pronunciada, o desejo reprimido e o permitido etc), coloca o filho mais velho em um contato diferente com a existência, a morte e os limites da linguagem. Nesse contexto, o que pode a linguagem quando o que se pretende expressar não pode ser aprisionado pelo significante?
Romance