Juntava gente para ver aqueles três moleques jogando bola no meiocampo do Clube Recreativo Macedo, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O campinho era de terra, bastante judiado pelo tempo. Espremido entre fábricas, bem perto da Via Dutra, a estrada que liga São Paulo ao Rio, tinha como único alívio na paisagem o Parque Ecológico do Tietê, local de reunião nos finais de semana de muitas famílias de Guarulhos. Um desses garotos se chamava Marques Batista de Abreu, que se tornaria, além de profissional, um dos maiores ídolos da apaixonada torcida do Galo mineiro. Um jogador que viajou a Minas Gerais para viver uma das maiores emoções de sua vida. Em Belo Horizonte, Marques marcou para sempre a história atleticana. Lá ele se tornou, para a massa alvinegra, O Messias.