Ciana descobre uma nova forma de sentir objetos, e a partir dessa visão fantástica do mundo concreto surge uma relação de troca, onde as palavras e as formas adquirem outros significados. “Coisas” ganham vida e é possível tudo ver e ouvir. Cavalos listrados em várias cores, abóboras que não servem para comer, Samurai preso na parede e a descoberta maior de que a pintura é arte e arte é apra sentir e não para explicar.
na construção dessa história surrealista, Giselda Laporta Nicolelis cria situações emocionais que levam o jovem leitor a repensar a estética do ponto de vista interno, criando, pelo prazer do texto, uma reflexão sobre as formas de expressão.