Nesta introdução, gostaria de colocar em pauta as festas do calendário judaico que, para a maioria, não são simples comemorações do passado. Por exemplo, as festas do Purim e do Chanucá foram instituídas pelos sábios judeus, mas não constam do livro da lei de Moisés. Para que possamos entender melhor a essência da festa de Purim, temos de colocar no contexto da história que a acompanha a disputa do povo judeu, nem tanto com os babilônicos, mas, sim, com os impérios persa e grego.
O povo judeu nasceu no período em que os israelitas se libertaram do Egito. Depois disso, o Senhor Deus concedeu a Moisés, o legislador de Israel, a lei. Na seqüência histórica, houve a conquista da terra prometida e, a partir de então, o povo foi exilado, pelos babilônicos, sendo, em seguida, dominado, quando ainda no exílio, pelos persas. Mas isso não é tudo. Os judeus conseguem voltar à sua terra e constroem o segundo templo. Mas a influência do Império Romano sobre o povo judeu foi tão forte que culminou na destruição do segundo templo e, mais tarde, na expulsão dos judeus da terra.
O período que passaremos a estudar agora diz respeito ao tempo em que a Bíblia só relata a metade do domínio do império persa sobre os judeus. Depois, temos de contar com a ajuda dos historiadores, tanto do judeu Flávio Josefo como do grego Heródato. Esses dois homens hão de contribuir com o enriquecimento deste livro.
Bem, vamos ao estudo histórico, por meio do
qual veremos a atuação da mão do Deus que é Todo-Poderoso. Amém!
Religião e Espiritualidade