No inconsciente existe um centro transpessoal de latente consciência. A descoberta desse centro, que Jung chamou de Self, é como a descoberta de uma inteligência cósmica.
O termo Self é utilizado por Jung para designar o centro transpessoal e a totalidade da psique. Constitui ele a personalidade maior, objetiva, ao passo que o ego é a menor, subjetiva. Empiricamente, o Self não pode ser distinguido da imagem de Deus.
Em "O encontro com o Self", o livro bíblico de Jó é visto como um paradigma para uma certa experiência de Deus; em termos psicológicos, a história de Jó é uma imagem arquetípica que retrata o encontro entre o ego e o Self. O livro baseia-se nas ilustrações de autoria de William Blake, que falam de modo vivo e profundo sobre o efeito desse encontro no inconsciente do homem moderno.