Neste livro, o autor mostra como o Ciclo do Recife (primeiro ciclo de produção cinematográfica do Recife, datando do início do século XX) constitui-se como a representação regional de um fenômeno mundial do cinema. Ele aponta a experiência do cinema em outros lugares do mundo e mostra que esta é semelhante à brasileira, o que o leva a concluir que o fenômeno social do cinema transcende limites geográficos, em assim, os pernambucanos são, concomitantemente, personagens de um momento sócio histórico regional e universal. O fio condutor deste trabalho é a tentativa de se entender como o Recife, periferia do capitalismo, conseguiu, pouco a pouco, apropriar-se de instrumentos técnicos de produção a fim de viabilizar a produção de fotografias e cinema.
Cinema / História