Zingador: ondas, fissuras e outras coisas numa tarde descabida

Costumo dizer que o Zingador é mais que um pseudônimo, é personagem, ele é meu alter ego, é parte de mim, é aquele que ousa dizer coisas que talvez eu não dissesse ou o fizesse de outra forma. Existe uma diferença quando escrevo algo e assino como Zingador ou Plínio Gomes. Não sei se consigo explicar, talvez seja mais interessante ler. Outro ponto que preciso mensurar é que não sou um estudado das letras, sou um cara que tem uma imaginação fértil, que sente muito e, por parecer querer explodir, escreve para por pra fora essas mil-e-uma-coisas que latejam aqui dentro. Bom, dito isso, vamos ao ‘Zingador – ondas, fissuras e outras coisas numa tarde descabida’. Reunir coisas que escrevi em alguns anos sempre me passou pela cabeça. Ver a variação da escrita, as loucuras e desabafos, os rompantes, os choros, os personagens e as poesias me instigavam de uma forma que entre um gole e outro de café, sempre acabava vindo à minha mente: Porque não reunir as coisas do Zingador em um livro? Será que ele não tem força suficiente para justificar tal fato? Ou será que ele sempre estará resumido ao Blog que já não é alimentado com tanta frequência ou em posts no facebook ou instagram? E foi respondendo a essas perguntas que vim amadurecendo e reunindo os textos para chegar até esse ponto e a resposta me veio numa tarde descabida em que me vi apaixonado pela língua ferina, pela ousadia e forma de tratar assuntos como amores, desilusões, dores e outros. O Zingador vive da forma dele, no tempo e jeito dele. E aqui está, com suas ondas e fissuras.

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