Ressalta da abertura destas biografias aquilo que parece ser uma espécie de programa moral e que pode sintetizar-se na identificação da felicidade com a virtude. Defende Plutarco que não é na grandeza da pátria que se deve procurar a explicação para a felicidade dos homens, mas no “caráter e nas disposições da alma”. Por isso, na análise das ações de Demóstenes e de Cícero, o biógrafo procura rastrear os traços de caráter que, em parte, determinaram os sucessos e os fracassos de cada um, destacando uma trajetória de vida que corre paralela à das respetivas cidades.
História