Ele ficou assombrado com o que via. De repente, o corpo da Pequena começou a flutuar e a subir, lentamente, como um balão de São João. Subiu, subiu, subiu... Até desaparecer no meio das nuvens, para nunca mais aparecer. E ele continuou sofrendo a maldição, de estar com 120 anos e não conseguir morrer, para ganhar a graça do esquecimento.
Quem tramou tudo foi o lençol. A cadeira e o soquete da lâmpada apenas ajudaram. O lençol perdurou-se no soquete da lâmpada e abraçou o pescoço de Salvador Rodrigues, obrigando-oba subir na cadeira.
Em seguida, ordenou à cadeira que se deslizasse para a esquerda, deixando Salvador Rodrigues solto no ar.
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