Vida após a morte no Júri

Vida após a morte no Júri Ricardo Trad


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Vida após a morte no Júri


Carta psicografada vale como meio de prova?




Poderia referir-me a dezenas de júris, de repercussão até nacional, de que Ricardo Trad participou, mas não o faço, porque dezessete deles estão detalhadamente historiados na primeira parte deste livro. Um, todavia, devo comentar.

Um senhor bem relacionado na sociedade campo-grandense, certa noite, "manuseando uma arma" sem os devidos cuidados, disparou-a e veio a ferir, na garganta, a mulher (fora miss na referida cidade), elegantemente vestida, sentada na cama do casal. Desesperado, ele a levou ao hospital. infelizmente, mesmo com todos os cuidados, veio a óbito. Depois de idas e vindas do processo, chegaram ao defensor "três mensagens psicografaras por Chico Xavier enviadas pela mulher e inocentando o marido". As mensagens foram anexados aos autos do processo, tendo divulgação internacional. O caso vem relatado mais adiante encontra-se aí, escaneados, alguns trechos da mensagem.

Dividido em duas partes, este livro apresenta, na primeira, a história de processos que o autor julgou importantes na sua carreira; na segunda, que denominou Textos e lembranças, artigos e palestras referentes aos assuntos de sua área, além de, modestamente, apresentar tópicos de sua biografia.

Anote-se, ainda, que em quase todos os casos, as personagens aparecem só com as iniciais, tendo em vista que o objetivo do autor reside em historiar o processo e não a vida do réu. Mais: embora o processo seja público, houve por parte do autor, com esse recurso, também a preocupação de não criar possíveis melindres em familiares e amigos dos que foram levados a júri. Esta obra não poderia deixar de ser publicada, considerando sua originalidade, sobretudo no conteúdo, visto trazer ao público assuntos normalmente circunscritos à área jurídica.

De parabéns o autor, que, neste livro, corajosamente e despojado de qualquer vaidade, demonstra-nos, ao narrar uns tantos casos, sua incondicional dedicação, na tribuna do júri, à garantia dos direitos dos réus e apresenta-nos uma consistente trajetória pessoal e profissional. Que a iniciativa do dr. Ricardo Trad seja seguida — é a nosso ardente desejo — por tantos outros, que deixaram rico legado de vida e de exercício profissional, legado que não pode, de modo algum, sonegar a seus descendentes e a memória do nosso estado.

Hildebrando Campestrini
Presidente do IHGMS

Direito

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