O romance Viagem (São Paulo: Martins, 1955) de Guilherme Figueiredo, republicado, com modificações, como Viagem a Altemburgo (Rio de Janeiro: Atheneu-Cultura, 1990).
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http://mundofantasmo.blogspot.com/2020/12/4647-viagem-altemburgo-uma-utopia.html
'(...) O crítico Wilson Martins diz a respeito da obra:
Todo o atrativo do romance utópico reside, compensando a sua carência de humanidade, na inteligência de sua crítica, na finura da sua ironia. Nesse particular, coloco Viagem, sem hesitação, entre os mais perfeitos da espécie. (...) [E]scrito em inglês, o livro de Guilherme Figueiredo já lhe teria trazido celebridade internacional e o aplauso de, pelo menos, todos os admiradores de Swift, de Huxley, de Orwell. (“História da Inteligência Brasileira”, vol. VII, págs. 362 e seguintes)
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Guilherme Figueiredo cita nominalmente, e demonstra conhecer bem, a literatura utópica que o precedeu: H. G. Wells, Edward Bellamy, Thomas Morus, Aldous Huxley, Samuel Butler (...) É a prosa vigorosa de Figueiredo que diferencia seu livro, positivamente, na comparação com outros clássicos do utopianismo brasileiro: São Paulo no Ano 2000 (1909) de Godofredo Barnsley, O Reino de Kiato (1922) de Rodolfo Teófilo ou A Liga dos Planetas (1923) de Albino Coutinho...
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