Abrir a janela. Deixar o sol entrar. Sentir a luz atravessar o peito. Olhar para o alto, sentir a luz adentrar o mais íntimo do ser. Deixar irradiar. Iluminar. Propagar-se. Rodear o corpo de luz, lembrar que viver também arde e a vida sempre exige coragem. Muita coragem, para abrir os olhos diante da luz e, ainda assim, enxergar. E continuar caminhando, sabendo que não há espaços para o silêncio. Afinal, toda mulher que escreve tem uma fome de mundo que é insaciável.
Poemas, poesias