Em 1976, Marge Piercy publicou uma obra em que colocava o destino da humanidade nas mãos de uma mulher internada em um instituto psiquiátrico.
Essa é a heroína de Uma mulher no limiar do tempo. Connie Ramos, uma mulher latina moradora de Nova York, havia perdido a filha e o marido, assim como a própria dignidade. E quando Luciente aparece em sua casa, ela começa a desconfiar que havia perdido também a sanidade. Afirmando ser um viajante do ano de 2137, Luciente a convida a conhecer o seu mundo, uma sociedade utópica de igualdade racial e de gênero, sustentabilidade ambiental e autorrealização sem precedentes. Contudo, Connie acaba testemunhando também uma outra realidade, em que a humanidade vive no subterrâneo e em que tudo possui um preço, inclusive as pessoas.
As possibilidades são antagônicas. Uma se tornará realidade e a outra cairá no esquecimento. A decisão está nas mãos de Connie.
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