UMA EXPERIÊNCIA DE MUTILAÇÃO.
Este livro é uma tentativa de responder à pergunta:
por que o comunismo, apesar dos horrores que cometeu e comete, ainda goza de prestígio no Ocidente e entre os jovens leste-europeus que o não viveram?
Por que, ao contrário do nazismo, o comunismo não provoca igual repulsa, mas antes, é ainda visto como solução? Nas palavras de Liiceanu, existem a ignorância dos que não viveram o comunismo e o medo daqueles que não sabem viver em liberdade.
Tal situação é fruto de um problema comum: a existência de uma memória comunista no leste-europeu e a recusa a ela no Ocidente, levando ao problema central, ainda não resolvido, para a unificação da consciência europeia: o problema da memória do comunismo.
O livro apresenta-se principalmente como uma réplica à ilusão comunista, havendo três fatores a alimentar tal ilusão: o esquecimento, a ignorância e a frustração dos que não estão à altura dos desafios da liberdade.
“Uma vez chegados ao poder, os comunistas têm de passar por monstros.”
Correspondência entre Marx e Engels
“A história é o juiz, o proletariado é o carrasco.”
Marx
“Quando vier a nossa vez, não disfarçaremos o nosso terrorismo.”
Marx
“Nós mantemos guerra contra todas as ideias proeminentes de religião, Estado, país, patriotismo.”
Marx
“O Comissariado de justiça é o ‘Comissariado de extermínio social’.”
Lênin
“Nesta revolução teremos de despertar o Diabo na alma dos homens, atiçar as paixões mais baixas.”
Bakunin
“O espírito de destruição é semelhante ao de criação.”
Bakunin
“Os que se opõem ao comunismo têm de ser liquidados. Não é suficiente que os joguemos nas prisões, porque das prisões ainda podem sair. Têm de ser fuzilados.”
Sartre
Filosofia / História / História Geral / Política / Sociologia