Este livro apresenta uma discussão mais ampla sobre o procedimento corrosivo empregado pelo poeta José Paulo Paes e sua relação com a ironia, o humor e a sátira, de Novas Cartas Chilenas (1954) a A Poesia Está Morta Mas Juro Que Não Fui Eu (1988), período de produção intervalar entre uma poesia inicial caracterizada pela aprendizagem de uma tradição e uma terminal da qual são tiradas como lições a atenção à memória e a reflexão sobre a temporalidade.