Viver em Salvador e sentir sua poesia, ter as palavras e os sentimentos como vestes. A atemporalidade do amor, do se entregar ao outro, vencendo os desafios diários que fazem parte de toda relação. Estaria esse nobre sentimento humano contido somente no ‘eu te amo’? Trazê-lo dentro de três palavras não seria reduzi-lo? Construir uma vida em comunhão seria uma forma de dizer que ama ou não? São esses questionamentos que um dia desses traz. Transitamos em presente e passado, pelas vozes e pensamentos desses dois, que se conheceram ainda estudantes universitários e a partir daí, assim como numa construção, tijolo por tijolo foram sendo sobrepostos a partir de um alicerce, mas existem arestas a serem aparadas, lacunas a serem preenchidas, que só poderão ser ajustadas com o diálogo, a conversa.
Romance