Após viver na Asia por mais de 20 anos, TIziano Terzano aprendeu que a melhor maneira de lidar com um presságio não é resistir e sim dobrar-se a ele. Depois que um advinho lhe disse que não voasse no ano de 1993,Tiziano decidiu que não ia pegar um avião, helicoptero, asa delta, ou planador para lugar nenhum.
Renunciar aos aviões poderia significar o fim da sua carreira como correspondente internacional, mas na visão dos orientais cada obstáculo equivale a um ponto de passagem e cada renúncia é uma conquista. A bordo de motocicletas, ônibus, trens, navios e até elefante, ele investiga a arte milenar dos advinhos e encontra uma curiosa galeria de tipos humanos.