Nesse poema longo, Igor Marcondes nos convida para refletir sobre a nossa realidade a partir da consideração de tudo o que não somos nela.
Quem seríamos, o que sentiríamos, como sentiríamos se tudo fosse diferente? E junto dessas questões, encontramos a resposta que pode nos atravessar de forma não tão agradável: a constatação de que a não realização de tudo o que poderia ser diferente define, em parte, quem somos.
Tal obviedade não se resolve por si só sem a consciência de que, apesar de tudo não ser diferente, o infinito de possibilidades de realização se mantém.
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