Em Tonio Kröger, Mann apresenta o protótipo do artista como indivíduo afastado da vida mundana e prisioneiro de seu ofício, tendo angariado, de imediato, a simpatia de toda uma juventude intelectual que, no início do século, ansiava por uma filosofia que abrangesse a arte e a vida.
Tonio Kröger, nas palavras do próprio Thomas Mann, é uma mescla de melancolia e crítica, subjetividade e ceticismo, sentimentalidade e intelectualismo.
Tonio Kröger, o protagonista, é um rapaz de família aristocrática alemã, que se descobre, na adolescência, um eterno desajustado, lançando-se à vida de escritor com dedicação visceral.