Tinta de Sangue é um romance incomum. Aborda a violência em suas múltiplas formas, desde as que chocam e viram notícia até outras, mais sutis, tidas como inevitáveis.
Num mundo onde as desculpas mais estapafúrdias procuram justificar a violência, dois "serial killers" sentem-se à vontade para matar.
O resultado é um romance que prende a atenção do leitor até a última página.
Trecho
"Se não há novidade em estar vivo, tampouco há em estar morto, resignou-se nos versos do poeta russo, cujo nome não mais lhe importava. Quis apenas a essência das frases. Haveria uma essência atrás de tudo, um significado escondido entre o infinitamente grande e o infinitamente pequeno que só aos moribundos se revela? Ou seria o instante final desprovido de especialidade, exceto pelo fato de acontecer por último? A morte é uma anestesia que preserva os sentidos. Como se chama mesmo? Peridural. A morte é uma peridural entre as vértebras da vida. Alguém já a teria pintado dessa maneira? Lembrou-se de Frida Khalo. Por que até na hora extrema não se esquecia de quadros e pintores? Quem imita quem, a arte ou a vida?"
"Uma pequena obra-prima".
Fernando Py - Tribuna de Petrópolis
"Luís Giffoni traz para seu livro as indagações
existenciais de uma época conturbada, marcada
pelo conflito e pela violência".
Régis Gonçalves - O Tempo
"Um enredo que nos seduz e tem tudo a ver
com cada um e nossas vidas".
Hugo Pontes - Jornal da Cidade
"Uma densa investigação sobre os limites
entre a arte e a morte".
Alécio Cunha - Hoje em Dia