Tino Tonto

Tino Tonto Patacrúa...


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Tino Tonto





O Tino Tonto esforça-se por encontrar um trabalho à sua altura e experimenta diferentes ofícios: na segunda-feira procura trabalho na alfaiataria, na terça-feira em casa de uns lavradores, na quarta-feira na taberna…
Depois de divertidos contratempos e aparatosos fracassos laborais, e quando já ninguém nas redondezas o contratava, o seu empenho e optimismo vão ser recompensados quando chega à casa do coveiro da aldeia mais próxima.
Versão livre a partir do conto tradicional O Noivo Parvo, popularizado pelo escritor judeu Isaac Bashevis Singer nos Contos da Aldeia de Chelm. Esta história tem interessantes paralelos em tradições distantes: Lazy Jack em Inglaterra, Pedro Malasartes em Portugal, Maung Htin Aung na Birmânia… com coincidências notáveis, obviamente não acidentais.
Em todas elas, o protagonista segue as instruções ao pé da letra, mesmo nas situações mais inusitadas. A mãe é a pessoa que ensina ao rapaz o que deve dizer ou fazer em cada circunstância, e ele obedece sem protestar e sem analisar por si próprio o contexto. Isto produz situações incoerentes e absurdas. Tino Tonto respeita o fio argumental e os motivos tradicionais da história, já que recupera traços das variantes anteriores. Porém, incorpora um ritmo ágil e original marcado pelos sete dias da semana, que indicam o decorrer do tempo e o fechar do ciclo em que se completa a independência do rapaz.
A partir do ponto de vista visual, Evelyn Daviddi consegue conferir um tom moderno, com personagens expressivas e divertidas, grande coerência na composição, e espaços bem definidos que favorecem a compreensão e o deleite da obra por parte dos mais pequenos.

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