The Law of Moses #1

Se eu te contar logo de cara, desde o início, que eu o perdi, será mais fácil para você suportar. Você saberá o que está por vir, e irá doer. Mas você será capaz de se preparar.
Alguém o encontrou em um cesto de roupa suja de uma lavanderia, enrolado em uma toalha, com apenas algumas horas de vida e próximo da morte. Eles o chamavam de bebê Moses quando compartilharam sua história no noticiário das dez, o pequeno bebê deixado em um cesto, numa lavanderia suja, nascido de uma viciada em crack e destinado a ter todos os tipos de problemas. Imaginei esse filho do crack, Moses, com uma rachadura gigante percorrendo seu corpo, como alguém que fora quebrado no momento de seu nascimento. Eu sabia que não era o que o termo significava, mas a imagem ficou na minha mente. Talvez o fato de ele ser quebrado seja o me atraiu desde o início.
Tudo aconteceu antes de eu nascer, e quando eu conheci Moses minha mãe já havia me contado tudo sobre ele, a história já era notícia velha e ninguém queria qualquer ligação com ele. As pessoas adoram bebês, até mesmo bebês doentes. Inclusive bebês do crack. Mas bebês crescem e se tornam crianças, e as crianças crescem e viram adolescentes. Ninguém quer um adolescente confuso.
E Moses estava confuso. Ele fazia sua própria lei. Mas também era estranho, exótico e bonito. Estar com ele mudaria a minha vida de maneiras que eu nunca poderia ter imaginado. Talvez eu devesse ter ficado longe. Talvez eu devesse ter escutado. Minha mãe me avisou. Até Moses me avisou. Mas eu não queria ficar longe.
E assim começa uma história de sofrimento e promessa, de mágoa e cura, de vida e de morte. Uma história de antes e depois, de novos começos e sem final. Mas acima de tudo... uma história de amor.

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If I tell you right up front, right in the beginning that I lost him, it will be easier for you to bear. You will know it’s coming, and it will hurt. But you’ll be able to prepare.

Someone found him in a laundry basket at the Quick Wash, wrapped in a towel, a few hours old and close to death. They called him Baby Moses when they shared his story on the ten o’clock news – the little baby left in a basket at a dingy Laundromat, born to a crack addict and expected to have all sorts of problems. I imagined the crack baby, Moses, having a giant crack that ran down his body, like he’d been broken at birth. I knew that wasn’t what the term meant, but the image stuck in my mind. Maybe the fact that he was broken drew me to him from the start.

It all happened before I was born, and by the time I met Moses and my mom told me all about him, the story was old news and nobody wanted anything to do with him. People love babies, even sick babies. Even crack babies. But babies grow up to be kids, and kids grow up to be teenagers. Nobody wants a messed up teenager.

And Moses was messed up. Moses was a law unto himself. But he was also strange and exotic and beautiful. To be with him would change my life in ways I could never have imagined. Maybe I should have stayed away. Maybe I should have listened. My mother warned me. Even Moses warned me. But I didn’t stay away.

And so begins a story of pain and promise, of heartache and healing, of life and death. A story of before and after, of new beginnings and never-endings. But most of all...a love story.

Ficção / Jovem adulto / Literatura Estrangeira / Romance