Ler Hemingway é como dirigir um carro clássico.
Lembro de quando era criança, estar sento no banco de couro de um Galaxy, verde escuro. Fechei os olhos e me imaginei dirigindo numa estrada sem fim, braço apoiado na porta, vento no rosto e ouvindo Gordon Lighfoot cantar Sundown.
Hemingway é fantástico até mesmo quando dá indícios daquele que seria o seu fim, o suicídio. O que para o escritor era uma saída: "a simples pressão de um dedo, abre uma porta de fuga de posições intoleráv...
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